ASMT - Artigos de Periódicos

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 20 of 123
  • Item
    Plantas medicinais e ritualísticas dos Kaiowá do Tekoha Taquara como contribuição para a demarcação da terra ancestral, Mato Grosso do Sul, Brasil
    (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2020) Million, Janae Lyon; Veron, Valdelice; Vilharva, Kellen Natalice; Cáceres, Natanael Vilharva; Oliveira, Regina Célia
    A pesquisa foi desenvolvida com um grupo Kaiowá, do tronco linguístico Tupi-Guarani. O território Kaiowá é denominado Tekoha. Esse grupo vem ocupando uma fazenda cujo território, embora tenha sido reconhecido como a terra original do Tekoha Taquara em 2010 pela Fundação Nacional do Índio, teve a demarcação suspensa por liminar. A ocupação é considerada ilegal e, os indígenas vêm sendo dizimados. As lideranças Kaiowá nos desafiaram a mostrar que o conhecimento que detêm sobre a flora local, seria uma evidência que legitima a reivindicação da área. Para atender a reivindicação o trabalho foi alicerçado sob hipóteses: recursos iguais estão disponíveis aos indígenas e não indígenas e são valorizados distintamente; os Kaiowá possuem conhecimento exclusivo; as plantas da tradição ocorrem na região. Foram feitas turnês guiadas com sete especialistas. Documentaram-se as espécies em herbário, os nomes em guarani e português, usos e partes utilizadas. Compilaram-se as espécies medicinais da literatura e dos bancos de dados dos herbários. O Fator de Consenso dos Informantes (FIC) dos usos foi comparado com artigos. As 90 espécies registradas compõem a maior lista entre artigos com indígenas do MS. Compilou-se 659 espécies medicinais usadas no MS. Das espécies compiladas, 61,1% são citadas exclusivamente no Taquara. O FIC mostrou baixa similaridade. Os Kaiowá usam misturas de plantas na medicina, o que é raramente citado. Os indígenas citam espécies que não mais ocorrem na área. Os resultados apoiam as hipóteses indicando a especificidade do conhecimento dos Kaiowá do Taquara e é um sustentáculo do reconhecimento da área ancestral
  • Item
    O som dos maracás (homenagem a Ailton Krenak): medicinas indígenas e saúde pública
    (FSP/USP, 2020) Cardoso, Marina
    Durante a última década assistimos ao retrocesso paulatino das políticas públicas de atenção à saúde indígena no Brasil, principalmente no que concerne aos pilares básicos da sua formulação, construídos a partir da década de 1980: atenção específica e diferenciada, participação e controle social. Este texto, apesar de citar alguns momentos críticos desse processo, dá ensejo a algumas reflexões sobre os modos como as políticas e as práticas, essencialmente biomédicas, podem ser compreendidas no contexto mais geral das sociedades indígenas no país
  • Item
    Uses of wild vertebrates in traditional medicine by farmers in the region surrounding the Serra do Conduru State Park (Bahia, Brazil)
    (Instituto Virtual da Biodiversidade FAPESP, 2020) Teixeira, Joanison Vicente dos Santos; Santos, Jade Silva dos; Guanaes, Deyna Hulda Arêas; Rocha, Wesley Duarte da; Schiavetti, Alexandre
    Animais silvestres, domésticos e seus subprodutos são ingredientes importantes na preparação de medicamentos tradicionalmente utilizados na medicina popular, presentes em várias culturas humanas desde a antiguidade. No entanto, a diminuição do número de espécies nas regiões neotropicais, por meio da caça para diversas finalidades, como uso alimentar, medicinal e mágico-religioso tem colocado espécies em risco de extinção, especialmente as endêmicas. Nesse contexto, o presente estudo objetivou identificar as espécies de vertebrados silvestres utilizadas na medicina popular em cinco comunidades na região do entorno do Parque Estadual Serra do Conduru (PESC), Bahia, Brasil. Foram entrevistados 45 caçadores-agricultores que citaram 23 espécies os quais são extraídas 17 matérias-primas para prevenção e/ou tratamento de 19 enfermidades. Os mamíferos foi o táxon com maior número de citações, seguido pelas aves e répteis. Dentre as espécies citadas a Cuniculus paca é a mais utilizada para fins zooterápicos, seguido por Salvator merianae e Sphiggurus insidiosus. As comunidades apresentaram uma dissimilaridade em relação a diversidade de espécies de uso zooterápicos. Foram classificadas 10 categorias dos sistemas corporais para os quais os recursos terapêuticos são recomendados. Transtornos relacionados ao ouvido médio e interno foram os mais citados. Algumas espécies citadas encontram-se ameaçadas de extinção, como a Bradypus torquatus e Lachesis muta. A pesquisa mostrou que a zooterapia é uma prática tradicional inserida nas comunidades. Estudos adicionais são necessários para ampliar o conhecimento sobre demais espécies que possivelmente desempenham importante valor cultural às famílias, bem como avaliar em um contexto ecológico às implicações que pode acarretar com o uso descontrolado dessas espécies na medicina tradicional, uma vez que a prática da zooterapia pode causar pressão sobre populações animais críticas e ameaçar a biodiversidade
  • Item
    Tecer outro Cesto de Conhecimentos? Pesquisa colaborativa e remota na pandemia de covid-19
    (FSP/USP, 2022) Olivar, José Miguel Nieto; Costa, Elizângela; Morais, Dulce Meire; Fontes, Francienia Bitencourt; Marques, Bruno
    A partir da experiência do projeto Respostas Indígenas à COVID-19 no Brasil: arranjos sociais e saúde global (PARI-c), na região do Alto Rio Negro (AM), buscamos refletir neste artigo sobre as possibilidades e implicações da produção colaborativa de conhecimento com pesquisadoras indígenas, levando em consideração a emergência sanitária, as imobilidades territoriais, as desigualdades sociais e as diferenças epistemológicas e de políticas ontológicas. A partir da ideia de Cestos de conhecimento, pensamos as formas e possibilidades dessa colaboração, à luz de discussões contemporâneas sobre processos de “descolonização” da saúde pública (global, planetária) e do conhecimento em saúde. A base empírica para este artigo é uma descrição da experiência metodológica, de produção de conhecimento, focada em duas faces: o campo e a escrita. Esse material nos permite tecer algumas considerações em torno da relevância e do sentido de formas de geração de “saberes híbridos”, para lidar com contextos de crises globais ou sindemias. Estas formas, como veremos, atravessam o realinhamento das alianças e têm na escrita de mulheres um lugar especial de atenção
  • Item
    Hitupmã’ax: educação intercultural e atendimento diferenciado à saúde do povo maxakali
    (COC, 2020) Cordeiro, Gabriela Oliveira Gomes; Barra, Cynthia de Cássia Santos; Silva, Francismary Alves da
    Este trabalho analisou um artefato (um livro de saúde) concebido pelo povo maxakali, denominado Hitupmã’ax: curar (2008). Tangenciado o projeto de produção do livro, o objetivo foi entender o processo de negociação da saúde pública no Brasil, dentro de uma perspectiva histórica e intercultural das epistemologias não ocidentais. Constatamos que a construção da obra maxakali representa um esforço para diminuir a distância da percepção e dos cuidados de saúde entre indígenas e não indígenas, e por essa via demonstramos a importância desse projeto intercultural para a efetivação de políticas públicas voltadas para o público indígena em geral e, especificamenete, para a promoção da história, dos saberes e da cultura maxakali
  • Item
    Toxicity and phytochemistry of eight species used in the traditional medicine of sul-mato-grossense, Brazil
    (Instituto Internacional de Ecologia, 2020) Mendonça, Lígia A. B. M.; Matias, Rosemary; Zanella, Deizeluci F. P.; Porto, Karla R. A.; Guilhermino, Jislaine F.; Roel, Antonia R.; Pott, Arnildo; Carvalho, Cristiano M. E.; Moreira, Davyson de L.
    O Cerrado brasileiro possui diversas espécies botânicas com fins medicinais utilizadas por comunidades tradicionais e muitas dessas plantas não estão incluídas na lista do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. O objetivo deste estudo foi a triagem fitoquímica e o bioensaio toxicológico frente ao Brine shrimp L. de extratos etanólicos de oito espécies de plantas utilizadas na medicina popular de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os extratos etanólicos foram submetidos à triagem fitoquímica, determinação de compostos fenólicos e flavonoides. Os ensaios toxicológicos foram realizados frente ao Brine shrimp de acordo com a metodologia padrão. A análise de cromatografia de camada delgada e HPLC-DAD confirmou a predominância de compostos fenólicos e derivados, especificamente para a quercetina. O mais tóxico foi o C. affinis DC. com a morte em todas as concentrações, o A. humile A. St. Hil. não apresentou mortalidade e as demais espécies apresentaram toxicidade intermediária. Os extratos das espécies investigadas são ricos em compostos fenólicos e derivados, especificamente a quercetina e apresentam toxicidade entre moderada a alta, fato que requer atenção, pois grande parte das comunidades tradicionais conta com fitoterápicos em sua forma bruta com preventivo e finalidade curativa, atendendo aos cuidados básicos de saúde
  • Item
    Do monitoramento autônomo à pesquisa colaborativa virtual: parceria com o movimento indígena do Nordeste durante a pandemia da covid-19 como apoio ao controle social
    (FSP/USP, 2022) Pimentel, Spensy Kmitta; Gomes, Alexandre Oliveira; Pavelic, Nathalie Le Bouler; Andrade, Lara Erendira Almeida de; Julião, Cristiane Gomes; Lima, Paulidayane Cavalcanti de; Santos, Rutian do Rosário; Gomes, Thayná Donato
    Nos primeiros meses da pandemia de covid-19, em 2020, os movimentos e organizações indígenas da região Nordeste do Brasil estabeleceram uma extensa rede de apoio e parcerias com grupos de pesquisadores e entidades da sociedade civil para a organização de campanhas de solidariedade aos povos indígenas. A produção de informações gerais e dados empíricos sobre como a doença atingiu os territórios e populações indígenas constituiu uma das principais estratégias de ação. Essa mobilização foi a base para a constituição de redes colaborativas que investigaram como ocorreu o enfrentamento dos povos diante da pandemia, por meio de um viés antropológico e aplicando métodos que poderíamos definir como uma pesquisa colaborativa virtual. Este artigo, portanto, discute o potencial desse tipo de parceria para a reflexão sobre o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, argumentando que esse modelo pode constituir uma forma de apoio ao controle social exercido por parte das comunidades
  • Item
    A voz universitária: promoção da saúde e prevenção da Covid-19 via rádio
    (Associação Brasileira de Educação Médica, 2021) Dantas, Ana Karla da Silva; Santos, Mirian Lourenço; Carvalho, Lucas Mendes; Tomé, Adrianne Carla de Castro; Sobral, Ramon Veloso Sousa; Santos, Ozélia Sousa
    Introdução: A necessidade de garantir a autonomia do indivíduo na construção do seu bem-estar evidencia a busca de novas formas de levar conhecimento sobre saúde à população. Uma delas, pelos meios de comunicação em massa, como o rádio, pode alcançar públicos nas mais longínquas localidades, de modo a dinamizar o processo de melhoria da qualidade de vida e mudar o paradigma dos processos de saúde. Nesse sentido, nasce o projeto de extensão “A voz universitária” que leva informações de saúde e bem-estar, pela Rádio 93.1 FM, para mais de 400 mil habitantes na região da Transamazônica. Este trabalho tem como objetivo descrever as experiências dos integrantes desse projeto durante sua primeira fase. Relato de experiência: O projeto contribuiu com a distribuição de materiais informativos de formas física (cartilhas educativas) e digital e via rádio sobre temáticas gerais de saúde, qualidade de vida e cidadania. Distribuíram-se mais de três mil unidades da cartilha impressa a comunidades ribeirinhas do Xingu, além da disponibilização no formato digital à Secretaria Municipal de Educação de Altamira. Além disso, ao longo dos primeiros seis meses de implementação, o projeto abordou via rádio mais de 40 temáticas e reuniu mais de 20 profissionais de saúde locais para conversar com o público. Discussão: A garantia da autonomia do indivíduo para identificar sua urgência de ajuda e procurar auxílio quando necessário é uma forma de dinamizar as práticas de saúde, com especial atenção às comunidades historicamente marginalizadas e socialmente vulneráveis como os indígenas e ribeirinhos do Xingu, que sem acesso a outros meios de comunicação, senão o rádio, teriam mais dificuldade em receber essas informações. Assim, os meios de comunicação em massa se mostram efetivos na construção de um saber científico inclusivo para comunidades tradicionais. Conclusão: Os meios de comunicação em massa e comunicação digital são importantes ferramentas para a prática médica, pois permitem que esta saia dos muros do modelo biomédico e curativista e abra novos horizontes para a resolução dos problemas de saúde sem a necessidade da intervenção direta de um profissional, de modo a garantir a autonomia do indivíduo na construção do seu bem-estar e reaproximar a comunidade acadêmica da sociedade
  • Item
    Suicide rates between men and women in Brazil, 2000-2017
    (ENSP/Fiocruz, 2021) Palma, Danielly Cristina de Andrade; Oliveira, Beatriz Fátima Alves de; Ignotti, Eliane
    O estudo buscou analisar a tendência nas taxas de suicídio padronizadas por gênero de acordo com as macrorregiões brasileiras entre 2000 e 2017. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram utilizados modelos de regressão linear, e testes de Durbin-Watson foram aplicados para verificar a independência dos resíduos, assim como testes de Prais-Winsten para controlar a autocorrelação seriada. As tendências foram classificadas como crescentes, decrescentes e estáveis, com nível de significância de 5%. A taxa de suicídio padronizada para o sexo masculino aumentou em 75%, de 6,5 para 11,3 óbitos por 100.000 habitantes. Para o sexo feminino, o aumento foi de 85%, de 1,6 para 3,0 óbitos por 100.000 habitantes. Foi observado um aumento gradual nas taxas de suicídio padronizadas em todas as macrorregiões e em ambos os sexos. O crescimento nas taxas de suicídio no Sul é o dobro para as mulheres, enquanto no Nordeste é maior para os homens. As regiões Sul e Centro-oeste apresentaram as maiores taxas, e a Região Norte apresentou a menor. A tendência das taxas de suicídio padronizadas é linear e cresce significativamente no Brasil e em todas as macrorregiões e em ambos os sexos. As taxas de suicídio em homens e mulheres evidenciam diferenças de risco de acordo com gênero
  • Item
    Mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil nos anos 2000, 2010 e 2018
    (Cebes, 2021) Alves, Francielle Thalita Almeida; Prates, Elton Junio Sady; Carneiro, Luis Henrique Prado; Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Pena, Érica Dumont; Malta, Deborah Carvalho
    O objetivo do estudo foi analisar a mortalidade indígena no Brasil em 2000, 2010 e 2018. Estudo descritivo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Calculou-se a mortalidade proporcional entre indígenas e restante da população brasileira, segundo idade, sexo, causa e regiões do Brasil. A proporção de óbitos em indígenas menores de 1 ano em 2000, 2010 e 2018 foi de 15,3%, 17,7% e 16,2%; e no restante do Brasil, foi de 7,2%, 3,5% e 2,7% respectivamente. A proporção de óbitos a partir de 50 anos nos indígenas nos mesmos anos foi de 47,0%, 48,1% e 52,0%; e no restante do Brasil, foi de 66,8%, 74,4% e 79,4%. Em 2018, indígenas menores de 1 ano morreram mais de afecções perinatais (39,4%), doenças infecciosas e parasitárias (10,1%) e causas externas (9,8%). Em menores de 1 ano do restante da população brasileira, essas causas corresponderam a 57,8%, 3,8% e 2,8%. Indígenas acima de 50 anos morreram mais por doenças circulatórias (28,6%), respiratórias (15,4%) e neoplasias (14,6%); e no restante da população brasileira, essas causas representaram 31,5%, 13,6% e 19,0%. Evidenciaram-se desigualdades em saúde e piores indicadores nos povos indígenas no Brasil
  • Item
    Saúde mental indígena em território de conflitos: o caso da comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro no sul da Bahia
    (Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública., 2024) Mendes, Leonardo José de Alencar; Varga, István van Deursen
    Este artigo apresenta uma perspectiva da saúde mental a partir do estudo dos efeitos dos conflitos pela terra e da organização comunitária na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, no sul da Bahia. A luta pela terra com a retomada do território destaca-se enquanto força produtora de saúde, com potência de suplantar as agruras vividas em um contexto de ameaças, violências e traumas. Para isso, diferentes saberes, práticas e atores, indígenas e não indígenas, são continuamente articulados. Os modos de organização da comunidade se inserem como elemento-chave para prevenção e recuperação da saúde mental, evitando agravos nos conflitos territoriais e promovendo condições para reabilitação e inserção social. A espiritualidade, o trabalho, a cultura, a coletividade e o diálogo interétnico são aspectos centrais de proteção e promoção da saúde mental
  • Item
    Práticas indígenas de produção do cuidado
    (Universidade Federal Fluminense, 2017) Moebus, Ricardo Luiz Narciso
    O artigo apresenta fragmentos do percurso de uma pesquisa sobre práticas indígenas de cuidado entre os yawanawás da amazônia acreana, na qual se pôde problematizar alguns conceitos chaves, como: “saberes tradicionais”, “medicina indígena” e “práticas integrativas”. Utilizou-se a metodologia da pesquisa qualitativa participativa, com entrevistas densas não estruturadas e diário de campo. Conclui-se que as práticas indígenas de produção de cuidado participam de uma visão de mundo intuitiva, relacional e integral. E que a ideia de incluir essas práticas de cuidado no rol das práticas integrativas, ao mesmo tempo que as valoriza, traz o risco de transformá-las em algo mais utilitarista, funcionalista e objetivo do que de fato são.
  • Item
    Tuberculose, Cultura e Saúde Pública
    (2000) Buchillet, Dominique
    Este trabalho versa principalmente sobre os aspectos sócio-culturais ligados à questão da tuberculose (TB). Baseia-se no material de campo que coletei entre os Desana e Tariana, dois grupos indígenas da região do Alto Rio Negro (estado do Amazonas), assim como sobre a literatura internacional em antropologia da saúde.
  • Item
    Further studies on the Xavante Indians. VI. The physical status of the Xavantes of Simões Lopes
    (Cell Press, 1967) Weinstein, E. David; Neel, James V.; Salzano, Francisco M.
  • Item
    Farbwahl und Charakter von zentralbrasilianischen Indianern
    (Elsevier, 1958) Dietschy, Hans; Dietschy, Nelly
  • Item
    Aspectos genético-antropológicos de uma comunidade Kaingang
    (Instituto Indigenista Interamericano, 1963) Pourchet, Maria Júlia
    Contribuição para a Antropologia Física dos Kaingang de Palmas. Digna de nota é a seguinte conclusão: "Não obstante os numerosos contátos por mais de meio século com civilizados, em circunstâncias que poderiam até favorecer a mestiçagem com elemento negro e branco há em muitos caracteres físicos dos Kaingang de Palmas preponderância do tipo mongoloide, que foi revelada fartamente pela análise antropométrica." (p. 145).
  • Item
    A escuta participante e a noção imponderável revisitada
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF, 2020) Silva, Cristina Dias da
    Este texto discute e problematiza, tomando como inspiração etnografias recentes produzidas no âmbito da antropologia da saúde e saúde indígena, as noções de escuta participante e de imponderável. Busco argumentar em torno do impacto desses dois elementos em nossa produção conceitual, compreendendo como tais etnografias podem atualizar a teoria antropológica. O artigo está estruturado em dois pontos: 1) a escuta participante nas etnografias da saúde e 2) o improviso, categoria nativa entre profissionais da saúde, e suas conexões com a noção de imponderável, conceito antropológico
  • Item
    Obstetrícia Karajá
    (Museu Municipal de Paulínia, 1979) Aytai, Desidério
    Em janeiro de 1978 e abril de 1979, o autor obteve uma série de informações sobre práticas ligadas à gravidez, parto e resguardo entre os Karajá da aldeia de Aruanã. No artigo, encontram-se também dados sobre matérias anticoncepcionais e favorecedoras da lactação
  • Item
    Infanticídio indígena no Brasil: o conflito entre o direito à vida e à liberdade cultural e religiosa dos povos indígenas
    (Universidade de Fortaleza, 2017) Jesus, Marcus Mendonça Gonçalves de; Pereira, Erick Wilson
    Este trabalho tem o intuito de analisar o conflito entre princípios constitucionais que permeiam a prática do infanticídio indígena no Brasil, uma vez que há um impasse entre o direito à vida, de um lado, e de outro lado, o direito dos povos indígenas se autodeterminarem em suas terras, conservando suas crenças, costumes e cultura. A existência dessa prática nos dias de hoje provoca indignação nos setores da sociedade e em estudiosos do direito, que defendem o direito à vida como um elemento acima de qualquer outro direito. Entretanto, os povos nativos que permitem o infanticídio mantêm um costume secular que antecede a formação de um aparelho estatal no Brasil e também tais agentes não compartilham dos mesmos valores morais daqueles que condenam a prática. Com isso, surge a necessidade de se discutir, levando em consideração as disposições da Constituição Federal de 1988 e a realidade histórico-cultural dos autóctones, se há pertinência em proibir o infanticídio ou permitir que ele continue.