ASMT - Artigos de Periódicos
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Item Alcoolismo em indígenas potiguara: representações sociais dos profissionais de saúde(Conselho Federal de Psicologia, 2012) Maciel, Silvana Carneiro; Oliveira, Rita de Cassia Cordeiro de; Melo, Juliana Rízia Félix deItem Aldeias urbanas ou cidades indígenas? Reflexões sobre índios e cidades(2010) Nunes, Eduardo Soares; Universidade Federal do Rio Grande do SulSe a presença indígena nas cidades brasileiras – um fenômeno antigo –, não passou despercebida aos olhos dos(as) antropólogos(as), é apenas em anos recentes que começam a aparecer os primeiros trabalhos sobre a questão. Este artigo tem como objeto esse “silêncio antropológico”, num duplo sentido: a primeira parte do texto é uma digressão sobre os ditos “índios urbanos” no indigenismo no Brasil – idéias que, perpassando, em algum grau, a antropologia, influenciaram a falta de produção sobre a questão; a segunda (e principal) é uma tentativa de pensar a presença indígena nas cidades de uma perspectiva mais familiar ao pensamento ameríndio. Este artigo é uma proposta de abordagem analítica sobre o temaItem ALIMENTAÇÃO, CORPORALIDADE E DOENÇA: regimes de subjetivação do outro a partir de um estudo entre os índios Xavante (Mato Grosso, Brasil)(Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pelotas, 2015) Fernandes, Estevão RafaelO objetivo deste estudo é analisar a relação entre alimentação, corporalidade e doença entre os índios Xavante, a partir de trabalho de campo, entrevistas e do diálogo com a literatura antropológica sobre aquela etnia. Ao longo da pesquisa por diversas vezes percebeu-se uma relação entre alimentos e doenças não-indígenas, mas operando a partir da lógica nativa de corporalidade e substância. O que se propõe são estudos que levem em conta a interlocução entre as explicações nativas sobre a doença, da perspectiva indígena sobre as relações interétnicas, dos conceitos indígenas de corporalidade bem como de suas concepções cosmológicas.Item Ambiente, saúde e estratégias de territorialização entre os índios Baniwa do Alto Rio Negro(Wiley, 2010) Garnelo, Luiza; Diniz, Laise; Sampaio, Sully; Silva, AdeilsonO artigo analisa estratégias de territorialização empreendidas pelo grupo indígena Baniwa marcadas pela produção de fronteiras materiais e simbólicas entre as fratrias e sibs, segundo a perspectiva míticocosmológica, da política do parentesco e das relações contato interétnico. O território nativo, entendido como espaço delimitado, produzido pela ação política de grupos sociais em disputa, oferece base física e simbólica à exacerbação das diferenças internas do grupo demarcadas pelo uso dos diacríticos contrastantes que também operam como resposta aos conflitos sociocósmicos expressos nas agressões xamânicas. A geografia mítica Baniwa expressa relações espacializadas com a alteridade cósmica e distinções hierarquizadas entre os consanguíneos que modulam a apropriação de recursos ambientais necessários à subsistência. Produziu também um conjunto de práticas tradicionais de cura e cuidados com a saúde, em que o território, a filiação étnica e a comensalidade têm papel primordial na manutenção da saúde.Item Antimicrobial activity of plants used as medicinals on an indigenous reserve in Rio das Cobras, Paraná, Brazil(Elsevier, 2012) Moura-Costa, Gislaine F.; Nocchi, Samara R.; Ceole, Ligia F.; Mello, João Carlos P.; Nakamura, Celso Vataru; Dias Filho, Benedito Prado; Temponi, Livia G.; Ueda-Nakamura, TaniaItem Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde(Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo, 2010) Langdon, Esther Jean; Wiik, Flávio BrauneO objetivo deste artigo foi apresentar uma reflexão de como as noções e comportamentos ligados aos processos de saúde e de doença integram a cultura de grupos sociais onde os mesmos ocorrem. Argumenta-se que os sistemas médicos de atenção à saúde, assim como as respostas dadas às doenças, são sistemas culturais, consonantes com os grupos e realidades sociais que os produzem. A compreensão dessa relação se mostra fundamental para a formação do profissional da saúde.Item As práticas corporais e a educação do corpo indígena: a contribuição do esporte nos jogos dos povos indígenas(Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2010) Almeida, Arthur José de Almeida; Almeida, Dulce Maria Figueira; Grando, Beleni SaleteNo presente estudo procurou-se analisar a relação entre o esporte e a educação do corpo indígena no contexto dos Jogos dos Povos Indígenas. O objetivo foi o de entender o significado do evento em relação ao sentido de educação do corpo indígena. Para tanto, realizou-se uma investigação com base nos pressupostos metodológicos das Ciências Sociais, combinandose consulta a documentos com a o trabalho de campo, que ocorreu durante a IX edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Nesse ínterim, a reflexão e a interpretação mostraram que o evento adquire conotação de espetáculo e que práticas corporais tradicionais assumem características do esporte de alto rendimento, podendo contribuir para o surgimento de outro habitus e modificar a relação dos indígenas com o uso de seu corpo.Item Aspectos culturales de la reproducción: el caso de los Suruí de Rondonia y Mato Grosso, Brasil(Universidade de Antioquia, 2008) Valencia, María Mercedes Arias; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Escobar, Ana LúciaItem Aspectos genético-antropológicos de uma comunidade Kaingang(Instituto Indigenista Interamericano, 1963) Pourchet, Maria JúliaContribuição para a Antropologia Física dos Kaingang de Palmas. Digna de nota é a seguinte conclusão: "Não obstante os numerosos contátos por mais de meio século com civilizados, em circunstâncias que poderiam até favorecer a mestiçagem com elemento negro e branco há em muitos caracteres físicos dos Kaingang de Palmas preponderância do tipo mongoloide, que foi revelada fartamente pela análise antropométrica." (p. 145).Item Assessing the effects of indigenous migration on zootherapeutic practices in the semiarid region of Brazil(Public Library of Science, 2016) Santos, Carlos Alberto Batista; Albuquerque, Ulysses Paulino de; Souto, Wedson Medeiros Silva; Alves, Rômulo Romeu NóbregaItem Bahserikowi - Centro de Medicina Indígena da Amazônia: concepções e práticas de saúde(Universidade do Pará, 2018) Barreto, João Paulo LimaPretende-se neste artigo refletir aspectos de conflitos ontológicos entre o modelo de conhecimento indígena e o modelo universal de conhecimento, a partir de uma experiencia desagradável, para não dizer discriminatória, vivenciada durante o ano de 2009. Por outro lado, este fato acabou por servir de embião para criação do Bahserikowi: Centro de Medicina Indígenas. A apresentação visa basicamente refletir como o imaginário construído pelas sociedades sobre o “índio”, sobretudo a classe médica, tem uma visão equivocada sobre conhecimentos e práticas indígenas. O modelo de conhecimento indígena considera que a doença e saúde não se restringem ao aspecto biológico. Antes, ao contrário, envolvem aspectos cosmopolíticos que condicionam a prática da boa saúde. Sai, assim, do entendimento restrito de algo biológico e conecta o indivíduo numa teia de relações com outros seres, com os waimahsã, com os animais, os especialistas, com seus parentes e outras pessoasItem Chamanismos guaraní contemporâneos en Brasil: un estudio de transfiguración cultural(Instituto Colombiano de Antropología e Historia, 2013) Rose, Isabel Santana de; Langdon, Esther JeanItem Clinical investigations of the therapeutic potential of ayahuasca: rationale and regulatory challenges(Elsevier, 2004) McKenna, Dennis J.Item Comentários sobre "Doença versus enfermidade na clinica geral", de Cecil G. Helman(Universidade Federal do Paraná, 2009) Langdon, Esther JeanItem Contribution à l'anatomie comparée des races humaines. Dissection d'une indienne du Brésil(N/T, 1926) Baptista, Benjamim V.; Roquette-Pinto, Edgard"Trata-se de uma mulher da tribo Karitiana (ou Manéténéri) do Rio Iaco, no Acre, que morreu no Hospital da Misericórdia no Rio de Janeiro em junho de 1917." [apud D. Buchillet, ref. 206].Item A cosmografia Munduruku em movimento: saúde, território e estratégias de sobrevivência na Amazônia brasileira(Museu Paraense Emílio Goeldi/Ministério da Ciência e Tecnologia, 2018) Scopel, Daniel; Scopel, Raquel Dias; Langdon, Esther JeanNeste artigo, examina-se a perspectiva do povo Munduruku sobre o meio ambiente, bem como a relação do conhecimento e da práxis deste povo em relação à prevenção e à resolução de problemas de saúde. A ocupação do território, o uso de recursos disponíveis e a vida social implicam efeitos sobre os corpos Munduruku, na medida em que a manutenção dos laços sociais e a proteção do ambiente são consideradas por eles como condições necessárias para a reprodução da coletividade. A partir de uma perspectiva particular aos Munduruku sobre como funciona o cosmo e sobre a eficácia das práticas de autoatenção, necessárias à reprodução biossocial individual e coletiva, evidencia-se, neste artigo, a relação intrínseca entre ambiente e saúde, evocando a articulação entre as dimensões pragmáticas, sociais, ontológicas e políticas das estratégias de sobrevivência coletiva e de manutenção do território, desenvolvidas pelos Munduruku frente aos desafios, às lutas e às ameaças emergentes das situações cosmopolíticas e interétnicas. Por fim, argumenta-se que a política brasileira sobre os povos indígenas é contraditória, pois, por um lado, investe grandes recursos na assistência à saúde e, por outro, ignora os conhecimentos tradicionais sobre saúde e ambiente, de modo que a política de desenvolvimento econômico atua contra as necessidades plenas de bem-estar.Item Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá(Universidade de São Paulo, 2000) Cohn, ClariceEste artigo busca entender o processo de desenvolvimento infantil entre os Xikrin através de sua própria concepção de criança e do crescimento, além de uma análise que busca focar o modo como as crianças intervêm ativamente nesse processo. Assim, o artigo filia-se a uma nova ênfase da antropologia contemporânea, aquela que recupera os estudos sobre a infância em outras sociedades a partir de concepções de Pessoa e da participação ativa da criança em sua própria inserção na vida social, recusando a visão da socialização como meio de incutir em "imaturos", que imitam e miniaturizam a vida adulta, valores e comportamentos socialmente aceitos.Item A criança, a morte e os mortos: o caso Mebengokré-Xikrin(Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGS, 2010) Cohn, ClariceEste texto analisa a relação das crianças com os mortos, e o risco de sua própria morte, para os Mebengokré-Xikrin, grupo indígena do Norte do Brasil falante de uma língua jê. Desenvolve-se o tema a partir da análise da fabricação do corpo e da pessoa e da relação com os mortos, com especial atenção às crianças. Assim, a formação da pessoa e a relação das crianças com o cosmos e os mortos – seu risco de serem capturadas pelos espíritos dos mortos, sua adoção post mortem, sua ornamentação corporal, o luto, os cuidados com o corpo e as interações sociais – são discutidas, permitindo que se entenda de modo inovador a concepção mebengokré-xikrin de infância e de sua condição de existência no mundo.Item Crônica de uma morte anunciada: do suicídio entre os Sorowaha(Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2000) Poz, João DalA prática de suicídio nos Sorowaha, povo de língua Arawa do médio Purus (AM, Brasil), através da ingestão do sumo da raiz de timbó (konaha), mediatiza singularmente as relações entre os indivíduos e a sociedade, projetando uma totalidade social às expensas de um drama ritual individualizador. A relevância do fenômeno é evidenciada tanto pelas taxas de mortalidade que ali se verificam, cerca de cem vezes as médias ocidentais, como também pela inusitada freqüência com que as tentativas, por motivos os mais variados, ocorrem entre eles. O presente ensaio procura examinar as variáveis sociológicas desse padrão de morte voluntária, para em seguida discutir outras dimensões analíticas.Item Da observação à participação: reflexões sobre o ofício do antropólogo no contexto do Distrito Sanitário Yanomami(Universidade de Brasília, 2008) Smiljanic, Maria inêsEntre 1996 e 1998, realizei pesquisa em três pólos base do Distrito Sanitário Yanomami assistidos, então, pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e pela Comissão Pró-Yanomami (CCPY). Em outubro de 1999, retornei à T. I. Yanomami, como assessora do Instituto pelo Desenvolvimento Sanitário em Meio Tropical (IDS), para realizar trabalho de campo na região do alto Cauaburis e auxiliar a implementação de um projeto de saúde na região. Proponho-me, aqui, a refletir sobre o papel do antropólogo na implementação de um sistema diferenciado de atenção à saúde, buscando compreender em que medida esta atuação é constrangida por nossos vínculos institucionais e em que medida ela reflete princípios que guiam nossa prática profissional. Com este objetivo, confrontarei aqui minha experiência com equipes multidisciplinares de saúde em duas situações distintas: como acadêmica em trabalho de campo e, portanto, como um elemento externo à equipe, e como antropóloga assessora de um projeto de saúde e parte integrante dessa equipe.