DCS - Artigos de Periódicos

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    A extensão do ‘agro’ e do tóxico: saúde e ambiente na terra indígena Marãiwatsédé, Mato Grosso
    (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2020) Souza e Lima, Francco Antonio Neri de; Pignati, Wanderlei Antonio; Pignatti, Marta Gislene
    Introdução: As monoculturas agrícolas são relacionadas ao uso de agrotóxicos, que poluem o ambiente e as pessoas, de regiões agrícolas. No nordeste do estado de Mato Grosso, a Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé, território da etnia Xavante foi ocupada na década de 1950 por não-indígenas e teve seu ambiente modificado pela agropecuária até a desintrusão em 2012. Quando os Xavante retornaram para seu território, uma denúncia de óbitos infantis por suspeita de poluição da água por agrotóxicos motivou este estudo. Objetivo: Verificar resíduos de agrotóxicos na água e discutir a dinâmica de inserção da agropecuária na TI e região. Método: Foi quantificada a área plantada, o consumo de agrotóxicos, análises químicas na água e caracterizado o ambiente da TI e entorno. Resultados: A área plantada e o consumo de agrotóxicos da região da TI aumentou anualmente. Foi detectado resíduo de 0,19 μg/L de permetrina na água. Havia lavouras em atividade nos limites da TI. Conclusão: Este valor está abaixo do Valor Máximo Permitido pela legislação brasileira, mas no limite da legislação europeia. No entanto, a presença de lavouras em atividade nos limites da TI são fontes constantes de emissão de agrotóxicos, possibilitando novas poluições de “fora para dentro” da TI.
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    Processo saúde-doença
    (Editora FIOCRUZ: EAD/ENSP/Fiocruz, 2007) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo Ventura; Cardoso, Andrey Moreira
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    Elementos demográficos do Alto Paru de Oeste, Tumucumaque brasileiro: índios Ewarhoyána, Kaxúyana e Tiriyó
    (Museu Paraense Emílio Goeldi, 1972) Frikel, Protássio; Cortez, Roberto
    Apresentamos neste trabalho dados demográficos da área do Tumucumaque Brasileiro, coletados entre três grupos indígenas, os Ewarhoyána, os. Kaxúyana e os. Tiriyó, localizados no alto Paru de Oeste com a Missão Franciscana ali existente. As referências mostram a situação populacional desses grupos até o dia 31 de março de 1970, quando foi encerrado o levantamento feito nos meses de janeiro, fevereiro e março. Todos os elementos estatísticos concernentes a estes índios foram coletados em pesquisa de campo por Protásio Frikel, e elaborados e analisados em colaboração com Roberto Cortez (*).
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    Iniquidades étnico-raciais na mortalidade infantil: implicações de mudanças do registro de cor/raça nos sistemas nacionais de informação em saúde no Brasil
    (Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), 2022) Caldas, Aline Diniz Rodrigues; Santos, Ricardo Ventura; Cardoso, Andrey Moreira
    Trata-se de estudo descritivo que teve como objetivo discutir as repercussões da mudança na metodologia de coleta da variável cor/raça no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) sobre as taxas de mortalidade infantil (TMI) segundo cor/raça no Brasil. Foram analisadas as variações anuais nas frequências de nascidos vivos e óbitos infantis por cor/raça entre 2009 e 2017. As TMI por cor/raça foram estimadas segundo três estratégias: (1) método direto; (2) fixando-se, em todos os anos, as proporções de nascidos vivos por cor/raça observadas em 2009; e (3) fixando-se, em todos os anos, as proporções de óbitos por cor/raça observadas em 2009. As estratégias visaram explorar o efeito isolado das variações nas proporções de nascidos vivos ou de óbitos por cor/raça sobre as estimativas de TMI antes e após a mudança da variável cor/raça no SINASC. De 2011 para 2012 (ano de mudança da variável cor/raça no SINASC), verificou-se súbito incremento das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de cor/raça preta, parda e indígena, acompanhado de redução de DNV de cor/raça branca, sem variações correspondentes nos óbitos. O incremento do denominador da TMI das categorias de cor/raça socialmente mais vulnerabilizadas resultou na atenuação das TMI de pretos e indígenas, no incremento da TMI de brancos e, consequentemente, na redução artificial das iniquidades na mortalidade infantil por cor/raça. A mudança da variável cor/raça no SINASC interrompeu a série histórica de nascidos vivos por cor/raça, afetando os indicadores que potencialmente dependem desses dados para seu cálculo, como a TMI. Argumenta-se que as TMI por cor/raça antes e após a mudança no SINASC são indicadores distintos e não comparáveis.
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    Mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil
    (Associação Brasileira de Enfermagem, 2019) Marinho, Gerson Luiz; Borges, Gabriel Mendes; Paz, Elisabete Pimenta Araújo; Santos, Ricardo Ventura
    Objetivo: Analisar a mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil. Método: Os dados são oriundos do Censo Demográfico 2010 e do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Taxas e proporções caracterizaram a mortalidade infantil nas 558 microrregiões existentes em 2010. Resultados: No Brasil, crianças indígenas apresentaram elevados riscos de morrer antes de completarem um ano de idade (60% maior em relação às não indígenas), sendo mais expressivo nas microrregiões com população indígena inferior a 1%. A cada 10 óbitos infantis indígenas, sete eram crianças com mais de um mês de vida acometidas por doenças infecciosas. Conclusão: Os óbitos infantis indígenas são, de modo geral, evitáveis através da realização de intervenções no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Há importantes diferenças nos níveis de mortalidade infantil entre indígenas e não indígenas, inclusive nos contextos geográficos onde se fazem presentes maiores contingentes de indígenas
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    Health and demography of native amazonians: historical perspective and current status
    (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 1991) Hern, Warren M.
    Os nativos da Amazônia foram vítimas de dois grandes ataques históricos: um na época da Conquista e outro durante o século XX. Devido a doenças epidêmicas e à destruição ambiental, inúmeras tribos passaram a vivenciar problemas de deslocamentos, dizimação e extinção em uma única geração. A aculturação e a construção de grandes projetos desenvolvimentistas tiveram efeitos catastróficos sobre as populações indígenas. Em diversos aspectos, os nativos da Amazônia sofreram uma "Transição Epidemiológica". Paradoxalmente, um dos efeitos da dilaceração cultural para alguns dos nativos da Amazônia foi a perda de controles culturais sobre a fecundidade, fazendo com que a elevada fecundidade se tornasse um importante problema de saúde. Com o rápido crescimento de populações amazônicas não indígenas, o desmatamento e a urbanização, os nativos da Amazônia enfrentam sérios obstáculos para a sua sobrevivência a longo prazo.
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    Aspectos étnicos da mortalidade infantil: uma contribuição para a vigilância de óbitos na população indígena e não indígena no Pará
    (Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), 2019) Teixeira, Jéssica Janaina de Medeiros Bissi; Santos, Deivid Ramos dos; Rocha, Mônica Souza Filho Moura; Silva, Silvana Cristina Rodrigues da
    Objetivo: analisar a ocorrência da Mortalidade Infantil no estado do Pará, comparando as populações geral e população indígena. Método: estudo com abordagem quantitativa, analítica, retrospectiva, abrangendo uma série histórica do ano de 2011 até 2017. Para análise dos resultados, utilizou-se testes estatísticos não-paramétricos, Qui-quadrado e teste G, capazes de expressar associação estatística. Resultados: Foram notificados 15812 óbitos infantis no estado do Pará, correspondendo a Taxa de Mortalidade Infantil de 16,1 por mil nascidos vivos (NV) para a população geral e 15,5 por mil NV para os não indígenas e 39,7 por mil NV para indígenas. Foi identificado que algumas afecções originadas no período perinatal corresponderam a 70,0% (n=9667). Conclusão: Foi possível concluir que a mortalidade infantil ainda é um grave problema de saúde pública no Pará, sobretudo entre os povos indígenas os quais necessitam de maiores cuidados, tendo em vista que as taxas de mortalidade infantil apresentam-se muito superiores aos das populações não indígenas
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    Migração do povo indígena Sateré-Mawé em dois contextos urbanos distintos na Amazônia
    (Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2009) Teixeira, Pery; Mainbourg, Evelyne Marie T.; Brasil, Marília
    Partindo de informações levantadas em duas pesquisas de campo – uma censitária e outra amostral – referentes a distintas áreas urbanas do estado do Amazonas, este trabalho procura fornecer subsídios para a compreensão da migração indígena com destino urbano na Amazônia, com enfoque principal no povo indígena Sateré-Mawé. Trata-se de um estudo comparativo entre características migratórias dos Sateré-Mawé residentes em Manaus, capital do estado do Amazonas, e os que moram nas cidades próximas às terras indígenas de origem daquele povo, no leste do estado. Apesar da semelhança de algumas das características do processo migratório nos dois contextos – motivados pela procura de trabalho e por oportunidades de educação – , observa-se diferenciação na importância dessas causas em cada contexto, além de ocorrerem distinções na faixa etária e na distribuição por sexo dos migrantes.
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    O que os dados de mortalidade do Censo de 2010 podem nos dizer?
    (Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2012) Queiroz, Bernardo Lanza; Sawyer, Diana O. T.
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    Fertility and pacification among the Mekranoti of Central Brazil
    (Daniel G. Bates, 1983) Werner, Dennis
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    Avanços na captação de dados sobre a população indígena no Censo Demográfico 2010
    (Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2016) Pereira, Nilza de Oliveira Martins
    O objetivo desta nota de pesquisa é fornecer subsídios para uma discussão acerca dos desafios atuais de análise dos dados censitários no tocante aos indígenas, assim como apresentar algumas perspectivas futuras necessárias para o avanço na produção dessas informações. Também, se discorre sobre procedimentos específicos adotados na produção desses dados e se sistematizam algumas inovações metodológicas introduzidas no Censo Demográfico 2010.Palavras-chave: Indígenas; Censos Demográficos; Produção de dados; Brasil
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    Os indígenas Xavante no censo demográfico de 2010
    (Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2016) Souza, Luciene Guimarães de; Gugelmin, Silvia Angela; Cunha, Barbara Coelho Barbosa da; Atanaka, Marina
    O objetivo deste artigo é apresentar, a partir de dados do Censo Demográfico de 2010, a distribuição geográfica e algumas características sociodemográficas dos indígenas da etnia Xavante no Brasil. Para tanto, foram utilizadas as seguintes variáveis do questionário básico do Censo: etnia; situação de domicílio; localização do domicílio (dentro ou fora de Terra Indígena - TI); cor ou raça; língua falada no domicílio; renda; e alfabetização. A captação dos dados foi realizada no Banco Multidimensional de Estatística (BME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, considerando as TI Xavante, os 15 municípios onde estão inseridas as TI, os três municípios no entorno dessas TI e o município de Cuiabá. Dos 19.259 declarados indígenas Xavante, 91,6% residiam em área rural e 85,9% falavam a língua indígena no domicílio. Os municípios de Campinápolis, Barra do Garças, Nova Nazaré e General Carneiro, juntos, somavam 75,1% do contingente populacional residente em área rural. Nas TI Areões, Pimentel Barbosa e Sangradouro-Volta Grande, todos se declararam indígenas e da etnia Xavante. Nas TI Chão Preto e Marechal Rondon somente a pergunta "se considera indígena" conseguiu captá-los, pois todos se declararam em outras categorias de cor ou raça. Uma comparação com outra fonte de informações indica que os dados populacionais totais do Censo 2010 são compatíveis com aqueles encontrados no registro da área da saúde. Considera-se que, para o caso Xavante, o Censo de 2010 tem um grande potencial para análises de dados demográficos e poderia ser avaliado para outras etnias indígenas específicas, desde que comparados com informações socioantropológicas.
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    Agricultural frontiers, health care, and population size impact the recovery patterns of brazilian indigenous nations
    (Springer, 2019) Krsulovic, Felipe Augusto Maurin; Casares, Fernanda Araujo; Lima, Mauricio
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    Migração do povo indígena Sateré-Mawé em dois contextos urbanos distintos na Amazônia
    (Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Centro de Recursos Humanos, 2009) Teixeira, Pery; Mainbourg, Evelyne Marie Therese; Brasil, Marília
    Partindo de informações levantadas em duas pesquisas de campo – uma censitária e outra amostral – referentes a distintas áreas urbanas do estado do Amazonas, este trabalho procura fornecer subsídios para a compreensão da migração indígena com destino urbano na Amazônia, com enfoque principal no povo indígena Sateré-Mawé. Trata-se de um estudo comparativo entre características migratórias dos Sateré-Mawé residentes em Manaus, capital do estado do Amazonas, e os que moram nas cidades próximas às terras indígenas de origem daquele povo, no leste do estado. Apesar da semelhança de algumas das características do processo migratório nos dois contextos – motivados pela procura de trabalho e por oportunidades de educação – , observa-se diferenciação na importância dessas causas em cada contexto, além de ocorrerem distinções na faixa etária e na distribuição por sexo dos migrantes
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    The identification of the Indigenous population in Brazil’s official statistics, with an emphasis on demographic censuses
    (IOS Press, 2019) Santos, Ricardo Ventura; Guimarães, Bruno Nogueira; Simoni, Alessandra Traldi; Silva, Leandro Okamoto; Antunes, Marta de Oliveira; Damasco, Fernando Souza; Colman, Rosa Sebastiana; Azevedo, Marta Maria Amaral
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    Como tratar os dados da amostra do Censo Demográfico 2000 na obtenção de estimativas para os “indígenas”? Um estudo a partir das Terras Indígenas Xavante, Mato Grosso
    (Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2009) Pereira, Nilza de Oliveira Martins; Brito, José André Moura de; Albieri, Sonia; Dias, Antonio José Ribeiro; Santos, Ricardo Ventura
    A demografia dos povos indígenas no Brasil é ainda muito pouco conhecida nos seus mais diversos aspectos. Nos últimos anos, vem acontecendo uma ampliação de interesse pelo tema, com a publicação de diversos estudos sobre demografia dos “indígenas” com base nos dados censitários. Uma dificuldade metodológica importante diz respeito à expansão da amostra dos censos, já que as terras indígenas não foram definidas originalmente como áreas de ponderação. Este trabalho apresenta estimativas para as variáveis do questionário da “amostra”, considerando um conjunto de setores censitários pertencentes a terras indígenas e utilizando como estudo de caso as Terras Xavante localizadas no leste de Mato Grosso, constituídas por seis áreas não-contíguas. Trata-se de um exercício metodológico que visa comparar e avaliar as estimativas produzidas segundo os pesos gerados na época de divulgação do Censo 2000 e os novos pesos calculados a partir de metodologia aqui apresentada. Do ponto de vista metodológico, esse procedimento é inovador, pois pode ser útil para estimar, com base nos dados da amostra do Censo 2000, características de áreas nãocontíguas e diferentes daquelas definidas para a expansão da amostra como originalmente realizada e divulgada pelo IBGE
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    Surviving the contact. The Xavante and the demographic impact of epidemics on Brazilian indigenous people from Colonization to the Military Dictatorship
    (Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas, 2021) Plens, Cláudia Regina; Souza, Camila Diogo de; Roksandic, Ivan; Górka, Katarzyna; Roksandic, Mirjana
    O caso de genocídio dos Xavante de Marãiwatsédé, MT, por parte do Estado brasileiro durante a Ditadura Militar (1964-1985), é analisado nesse artigo como exemplo histórico dos limites científicos, deficiências e ausência de políticas públicas que, em conjunto com a disseminação de informações enviesadas, configuram o maior entrave para se combater grandes epidemias, o que leva a uma das maiores violações de Direitos Humanos, o direito à vida. Pretendemos trazer uma perspectiva de reflexão histórica para demonstrar que as implicações e consequências do contato entre as populações indígenas e não indígenas desde a época da colonização, e principalmente durante a Ditadura no Brasil, foram catastróficas para sua cultura, costumes, territórios, saúde e até o direito à vida. Projetos de pesquisa acadêmica, com abordagem arqueológica, por exemplo, incluindo a participação ativa de colaboradores indígenas, irão revelar e promover uma melhor compreensão do impacto do contato e também permitirão reconstruir e preservar sua história, cultura, memória e identidade, contribuindo para suprir suas necessidades atuais e reivindicar seus direitos
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    Sugestões para uma análise comparativa da fecundidade em populações indígenas
    (Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 1988) Meireles, Denise Maldi
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    Mortalidade infantil e classificação de sua evitabilidade por cor ou raça em Mato Grosso do Sul
    (2019) Pícoli, Renata Palópoli; Cazola, Luiza Helena de Oliveira; Nascimento, Débora Dupas Gonçalves
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    Improving the effectiveness of impact assessment pertaining to Indigenous peoples in the Brazilian environmental licensing procedure
    (Elsevier, 2014) Hanna, Philippe; Vanclay, Frank; Langdon, Esther Jean; Arts, Jos