DCS - Artigos de Periódicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DCS - Artigos de Periódicos by Issue Date
Now showing 1 - 20 of 43
Results Per Page
Sort Options
Item Dificuldades de um censo entre índios(Museu Paulista, 1947) Bayerlein, Francisco A.Item Elementos demográficos do Alto Paru de Oeste, Tumucumaque brasileiro: índios Ewarhoyána, Kaxúyana e Tiriyó(Museu Paraense Emílio Goeldi, 1972) Frikel, Protássio; Cortez, RobertoApresentamos neste trabalho dados demográficos da área do Tumucumaque Brasileiro, coletados entre três grupos indígenas, os Ewarhoyána, os. Kaxúyana e os. Tiriyó, localizados no alto Paru de Oeste com a Missão Franciscana ali existente. As referências mostram a situação populacional desses grupos até o dia 31 de março de 1970, quando foi encerrado o levantamento feito nos meses de janeiro, fevereiro e março. Todos os elementos estatísticos concernentes a estes índios foram coletados em pesquisa de campo por Protásio Frikel, e elaborados e analisados em colaboração com Roberto Cortez (*).Item Fertility and pacification among the Mekranoti of Central Brazil(Daniel G. Bates, 1983) Werner, DennisItem Sugestões para uma análise comparativa da fecundidade em populações indígenas(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 1988) Meireles, Denise MaldiItem The Population Dynamics of the Mucajaí Yanomama [Resenha do Livro](Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública, 1991) Santos, Ricardo VenturaItem Health and demography of native amazonians: historical perspective and current status(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 1991) Hern, Warren M.Os nativos da Amazônia foram vítimas de dois grandes ataques históricos: um na época da Conquista e outro durante o século XX. Devido a doenças epidêmicas e à destruição ambiental, inúmeras tribos passaram a vivenciar problemas de deslocamentos, dizimação e extinção em uma única geração. A aculturação e a construção de grandes projetos desenvolvimentistas tiveram efeitos catastróficos sobre as populações indígenas. Em diversos aspectos, os nativos da Amazônia sofreram uma "Transição Epidemiológica". Paradoxalmente, um dos efeitos da dilaceração cultural para alguns dos nativos da Amazônia foi a perda de controles culturais sobre a fecundidade, fazendo com que a elevada fecundidade se tornasse um importante problema de saúde. Com o rápido crescimento de populações amazônicas não indígenas, o desmatamento e a urbanização, os nativos da Amazônia enfrentam sérios obstáculos para a sua sobrevivência a longo prazo.Item Saúde, minorias e desigualdade: algumas teias de inter-relações, com ênfase nos povos indígenas no Brasil(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2000) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo VenturaNo Brasil, não há uma produção sistemática acerca do peso da dimensão étnico-racial na expressão diferenciada dos agravos à saúde. No cotidiano, minorias vivenciam situações de exclusão, marginalidade e discriminação que as colocam em posição de maior vulnerabilidade frente a agravos à saúde. Neste texto é enfocada, em particular, a situação dos povos indígenas. Coeficientes de morbi-mortalidade mais altos do que os registrados em nível nacional, fome e desnutrição, riscos ocupacionais e violência social são apenas alguns dos múltiplos reflexos sobre a saúde decorrentes da persistência de desigualdades. É importante que sejam realizados esforços no sentido de reverter uma preocupante invisibilidade demográfica e epidemiológica resultante da ausência de informações confiáveis para as populações indígenas nas bases de dados oficiais. Isso possibilitará compreender melhor a gênese, determinantes e formas de reprodução das desigualdades em saúde no Brasil. Tais conhecimentos são fundamentais para o embasamento tanto de atuações políticas, inclusive por parte de lideranças indígenas, como de intervenções com vistas à promoção da eqüidade em saúde.Item Povos indígenas em contexto de crise sanitária: reflexões sobre estratégias de enfrentamento à Covid-19(Conselho do Povo Terena, 2000-11) Modesto, João Gabriel; Neves, Isa BeatrizEste artigo discute as estratégias sanitárias adotadas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) à contenção de agravos da pandemia de Covid-19 sobre os povos originários. Denúncias e estratégias complementares de prevenção, controle e monitoramento dos casos da doença, veiculadas pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), também são abordadas. O método dessa pesquisa consiste em estudo descritivo-analítico, de caráter quanti-qualitativo, de documentos e declarações divulgados, durante os meses de março, maio e abril de 2020, em uma pasta pública da SESAI no software Google Drive e na fanpage oficial da APIB no Instagram, respectivamente. Destaca-se tanto a influência de aspectos político-econômicos, como o colonialismo, capitalismo, racismo, etnocídio etc., no delineamento e execução das políticas de saúde, quanto a importância das articulações dos movimentos sociais indígenas na reivindicação de direitos originários e constitucionais. Conclui-se que o SARS-CoV-2 e o vírus da civilização devem ser foco das estratégias de enfrentamentoItem Dos medicamentos aos índios "genéricos": os campos das políticas indigenista e de saúde para os povos indígenas, no Brasil, frente ao censo demográfico de 2000(Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário, 2003) Varga, István van DeursenO Censo Demográfico de 2000, utilizando-se da auto-identificação para o preenchimento do quesito "cor ou raça", registrou 734.131 índios no Brasil, o que representa um aumento de mais de 100% em relação a todos os censos e estimativas anteriores, tanto de instituições de governo, quanto de organizações não governamentais, sobre a população indígena no Brasil (muito mais acentuada em certos estados, como São Paulo, que registrou um aumento de 2.939,28%, passando de uma população anteriormente estimada em cerca de 3.000 para a de 63.789 índios). Tanto as instituições governamentais quanto as não-governamentais vêm pautando sua ação indigenista em torno do paradigma dos índios oficialmente "aldeados" (tutelados por Postos Indígenas da Fundação Nacional do índio, a Funai) e vivendo na floresta. Este é uma das principais explicações (juntamente com uma análise dos efeitos das políticas coloniais assimilacionistas aqui praticadas, à diferença das políticas de caráter mais segregacionista, aplicadas nos países de colonização espanhola, por exemplo) para a população indígena desproporcionalmente pequena em nosso país, frente às de outros países latino-americanos, bem menores que o Brasil. Estes dados apontam para a necessidade da adoção de outros referenciais teóricos e metodológicos no campo da política de saúde para os povos indígenas, e mesmo no da política indigenista no país.Item Os Xavánte de Etéñitépa: uma visão interdisciplinar(Fundação Oswaldo Cruz, 2005) Pagliaro, HeloisaItem Processo saúde-doença(Editora FIOCRUZ: EAD/ENSP/Fiocruz, 2007) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo Ventura; Cardoso, Andrey MoreiraItem Componente demográfico do sistema de informação da atenção à saúde indígena, Dsei-Xavánte, Mato Grosso, Brasil(Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Centro de Recursos Humanos, 2009) Souza, Luciene Guimarães de; Santos, Ricardo VenturaEste estudo analisa a consistência do módulo demográfico do Sistema de Informação da Atenção da Saúde Indígena para o Distrito Especial Indígena Xavante (DSEI), Mato Grosso, no período de 1999 a 2004. Os dados foram obtidos através de relatórios disponibilizados pelo SIASIWEB. A base de dados foi investigada com vistas a detectar inconsistências, incluindo mais de um registro para um mesmo evento. Para todo o DSEI, a taxa de mortalidade infantil (TMI) no período passou de 89,2 para 83,8 por mil após as correções na base de dados. Ao se analisar por polo-base, as alterações foram ainda mais substanciais. No caso do Polo-base de Água Boa, a redução da TMI foi de 43,3 para 21,3 por mil. As taxas brutas de mortalidade e de natalidade também experimentaram redução após as correções. Esses achados evidenciam problemas significativos na base de dados sobre saúde do povo Xavante, com a geração de indicadores demográficos que se distanciam da situação real da população. Os autores destacam a necessidade de aprimoramento da coleta e análise dos dados demográficos no âmbito do sistema de informação sobre a saúde indígena.Item Fecundidade e saúde reprodutiva das mulheres Suyá (Kisêdjê): aspectos demográficos e culturais(Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Centro de Recursos Humanos, 2009) Pagliaro, Heloisa; Mendonça, Sofia; Baruzzi, Roberto GeraldoAssim como vem ocorrendo com outros povos indígenas no Brasil, os Suyá, povo habitante do Parque Indígena do Xingu (MT), têm vivenciado, desde 1970, um processo de recuperação demográfica. Trabalhos recentes discutem as razões que levaram à reversão do longo processo de depopulação vivenciado pelos povos indígenas no Brasil. A suposição de que o processo de recuperação populacional dos Suyá tenha sido gerado por mudanças socioculturais, com repercussão no seu comportamento reprodutivo, estimulou a realização deste estudo, que descreve os seus níveis e padrões da fecundidade entre 1970 e 2007. As bases de dados são estatísticas vitais contínuas e levantamento de campo. A discussão dos resultados apoia-se em informações sobre o sistema sociocultural e os conhecimentos tradicionais de saúde reprodutiva desse povo indígena.Item Crescimento Da População Indígena Em Minas Gerais: Análise Da Influência Da Dinâmica Demográfica E Reclassificação Racial a Partir Dos Dados Censitários De 1991-2000(Universidade de Fortaleza, 2009) Dias Jr., Cláudio Santiago; Verona, Ana Paula de Andrade; Pena, João Luiz; Machado-Coelho, George Luiz LinsObjetivo: Analisar como a dinâmica demográfica e a reclassificação racial podem ter contribuído para o crescimento da população indígena residente em Minas Gerais no período entre 1991 e 2000. Métodos: Trabalho de natureza epidemiológica com a utilização de dados secundários provenientes dos Censos Demográficos do período de 1991 a 2000. O impacto de crescimento foi evidenciado a partir dos cálculos do impacto do crescimento vegetativo, da migração e reclassificação racial nesse incremento. Resultados: Observou-se uma taxa de crescimento da população autodeclarada indígena de 26% ao ano, com aumento de 800% no número de indígenas, evidenciada a partir de migração de população parda para indígena. O processo migratório para o estado elevou em 2,7% a população estudada e houve incremento no processo de urbanização de 66% para 78%. Conclusão: Os resultados mostram que em Minas Gerais a dinâmica demográfica tem pouca influência no aumento observado da população indígena e que a reclassificação racial é a principal razão na explicação para esse fenômeno.Item Migração do povo indígena Sateré-Mawé em dois contextos urbanos distintos na Amazônia(Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2009) Teixeira, Pery; Mainbourg, Evelyne Marie T.; Brasil, MaríliaPartindo de informações levantadas em duas pesquisas de campo – uma censitária e outra amostral – referentes a distintas áreas urbanas do estado do Amazonas, este trabalho procura fornecer subsídios para a compreensão da migração indígena com destino urbano na Amazônia, com enfoque principal no povo indígena Sateré-Mawé. Trata-se de um estudo comparativo entre características migratórias dos Sateré-Mawé residentes em Manaus, capital do estado do Amazonas, e os que moram nas cidades próximas às terras indígenas de origem daquele povo, no leste do estado. Apesar da semelhança de algumas das características do processo migratório nos dois contextos – motivados pela procura de trabalho e por oportunidades de educação – , observa-se diferenciação na importância dessas causas em cada contexto, além de ocorrerem distinções na faixa etária e na distribuição por sexo dos migrantes.Item Como tratar os dados da amostra do Censo Demográfico 2000 na obtenção de estimativas para os “indígenas”? Um estudo a partir das Terras Indígenas Xavante, Mato Grosso(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2009) Pereira, Nilza de Oliveira Martins; Brito, José André Moura de; Albieri, Sonia; Dias, Antonio José Ribeiro; Santos, Ricardo VenturaA demografia dos povos indígenas no Brasil é ainda muito pouco conhecida nos seus mais diversos aspectos. Nos últimos anos, vem acontecendo uma ampliação de interesse pelo tema, com a publicação de diversos estudos sobre demografia dos “indígenas” com base nos dados censitários. Uma dificuldade metodológica importante diz respeito à expansão da amostra dos censos, já que as terras indígenas não foram definidas originalmente como áreas de ponderação. Este trabalho apresenta estimativas para as variáveis do questionário da “amostra”, considerando um conjunto de setores censitários pertencentes a terras indígenas e utilizando como estudo de caso as Terras Xavante localizadas no leste de Mato Grosso, constituídas por seis áreas não-contíguas. Trata-se de um exercício metodológico que visa comparar e avaliar as estimativas produzidas segundo os pesos gerados na época de divulgação do Censo 2000 e os novos pesos calculados a partir de metodologia aqui apresentada. Do ponto de vista metodológico, esse procedimento é inovador, pois pode ser útil para estimar, com base nos dados da amostra do Censo 2000, características de áreas nãocontíguas e diferentes daquelas definidas para a expansão da amostra como originalmente realizada e divulgada pelo IBGEItem Migração do povo indígena Sateré-Mawé em dois contextos urbanos distintos na Amazônia(Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Centro de Recursos Humanos, 2009) Teixeira, Pery; Mainbourg, Evelyne Marie Therese; Brasil, MaríliaPartindo de informações levantadas em duas pesquisas de campo – uma censitária e outra amostral – referentes a distintas áreas urbanas do estado do Amazonas, este trabalho procura fornecer subsídios para a compreensão da migração indígena com destino urbano na Amazônia, com enfoque principal no povo indígena Sateré-Mawé. Trata-se de um estudo comparativo entre características migratórias dos Sateré-Mawé residentes em Manaus, capital do estado do Amazonas, e os que moram nas cidades próximas às terras indígenas de origem daquele povo, no leste do estado. Apesar da semelhança de algumas das características do processo migratório nos dois contextos – motivados pela procura de trabalho e por oportunidades de educação – , observa-se diferenciação na importância dessas causas em cada contexto, além de ocorrerem distinções na faixa etária e na distribuição por sexo dos migrantesItem Demography and health of the Xavante Indians of Central Brazil(Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2011) Souza, Luciene Guimarães de; Santos, Ricardo Ventura; Pagliaro, Heloisa; Carvalho, Marilia Sá; Flowers, Nancy M.; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem Classificação dos domicílios “indígenas” no Censo Demográfico 2000: subsídios para a análise de condições de saúde(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2011) Marinho, Gerson Luiz; Santos, Ricardo Ventura; Pereira, Nilza de Oliveira MartinsA caracterização dos domicílios nos levantamentos censitários, que inclui as condições de habitação, saneamento básico, entre outros aspectos, juntamente com o perfil socioeconômico dos moradores, é de grande importância em análises sobre condições de saúde. No Brasil, acumulam-se evidências de que os povos indígenas apresentam desigualdades importantes em relação a outros segmentos da sociedade, com taxas de morbimortalidade em geral mais pronunciadas. Com base nos microdados do Censo Demográfico 2000, este trabalho analisa as frequências de domicílios cujos responsáveis se autoclassificaram “indígenas” e que residiam em domicílio coletivo ou improvisado na área rural dos municípios brasileiros. Para essas duas possibilidades de classificação, não são investigadas as características dos domicílios. Na análise para os grupos de cor/raça, os “indígenas” foram os que tiveram as maiores proporções de domicílios coletivos, mais frequentes no Centro-Oeste, especificamente em Mato Grosso. As frequências de domicílios “improvisados indígenas” também foram superiores aos de não-indígenas, incluindo “brancos”, “pretos” e “pardos”. Ao contrário dos coletivos, domicílios improvisados “indígenas” ocorreram em diferentes regiões do Brasil, com destaque para municípios na macrorregião Sul e em Mato Grosso do Sul. Para os municípios localizados fora da Amazônia Legal, onde em geral as Terras Indígenas apresentam pequenas dimensões, houve 1,5 mais domicílios “indígenas” classificados como improvisados do que na Amazônia Legal. Argumenta-se que, em parte, as mais elevadas frequências de domicílios coletivos “indígenas” devam-se a problemas de classificação por parte do Censo, já que as sociedades indígenas apresentam morfologias sociais e familiares próprias. As análises indicam a necessidade de aprimorar a forma de captação dos dados sobre as características domiciliares dos “indígenas” no âmbito dos levantamentos conduzidos pelo IBGE. Somente com a geração de informações considerando a diversidade étnica existente no Brasil será possível diminuir a “invisibilidade demográfica e epidemiológica” dos povos indígenas e, consequentemente, enfrentar as desigualdades em saúdeItem O "indígena" que emerge do Censo Demográfico de 2010(Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2011) Santos, Ricardo Ventura; Teixeira, Pery
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »