Browsing by Author "Barufaldi, Laura Augusta"
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Item Características de gestão, funcionamento e cardápios do Programa Nacional de Alimentação Escolar em escolas Kaingáng do Rio Grande do Sul, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2014) Castro, Teresa Gontijo de; Matos, Elaine de Lima Cordeiro; Leite, Maurício Soares; Conde, Wolney Lisboa; Schuch, Ilaine; Veiga, Juracilda; Zuchinali, Priccila; Barufaldi, Laura Augusta; Dutra, Carmem Lucia CentenoHá poucos estudos sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em escolas indígenas no país. O objetivo do presente artigo é descrever características de funcionamento, gestão e cardápios do PNAE de todas as 35 escolas Kaingáng do Rio Grande do Sul, Brasil. Em estudo transversal, as informações do PNAE foram recolhidas por meio de questionários aplicados a cada Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e às escolas. Foram obtidos os cardápios sugeridos pelas CREs às escolas. Não existia o Núcleo de Educação Indígena nas CREs. Todos os vice-diretores eram indígenas, 26 escolas (74,6%) tinham gestão escolarizada e 34 escolas (97,1%) compravam alimentos de mercados próximos. A maioria das merendeiras (62,9%) tinha contrato de trabalho temporário e 65,7% eram indígenas. Observou-se baixa oferta de verduras/legumes e de leite e derivados em cerca de 60% dos cardápios, o mesmo ocorrendo com leguminosas e frutas em cerca de 80% destes. Aponta-se a necessidade de mais estudos sobre o PNAE indígena e pretende-se subsidiar políticas públicas de saúde, alimentação e nutrição para o espaço escolar indígena nacional.Item Estado nutricional dos indígenas Kaingáng matriculados em escolas indígenas do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2010-09) Castro, Teresa Gontijo; Schuch, Ilaine; Conde, Wolney Lisboa; Veiga, Juracilda; Leite, Maurício Soares; Dutra, Carmem Lucia Centeno; Zuchinali, Priccila; Barufaldi, Laura AugustaItem Estado nutricional dos indígenas Kaingáng matriculados em escolas indígenas do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2010) Castro, Teresa Gontijo de; Schuch, Ilaine; Conde, Wolney Lisboa; Veiga, Juracilda; Leite, Maurício Soares; Dutra, Carmem Lucia Centeno; Zuchinali, Priccila; Barufaldi, Laura AugustaCaracterizar o estado nutricional de 3.254 Kaingáng de escolas indígenas de 12 terras indígenas do Rio Grande do Sul, Brasil. Transversal de base escolar. Obtidas medidas de peso (P), estatura (E) e circunferência da cintura (CC) conforme Organização Mundial da Saúde - OMS (1995). Classificação do estado nutricional: crianças: índices E/I, P/I e P/E, de acordo com o National Center for Health Statistics (WHO, 1995) e E/I, P/I e índice de massa corporal/idade (IMC/I) de acordo com OMS (2006); adolescentes: IMC/I (OMS, 1995 e 2006) e E/I (OMS, 2006); adultos: IMC (OMS, 1995) e CC (OMS, 2003). Adolescentes representaram 56% dos avaliados, crianças 42,5%, adultos 1,4% e idosos 0,1%. Deficit estatural de 15,1% (OMS, 1995) e 15,5% (OMS, 2006) entre as crianças e de 19,9% entre adolescentes. Freqüências de excesso de peso foram: crianças: 11% (OMS, 1995) e 5,7% (OMS, 2006); adolescentes: 6,7%; adultos: 79,2%. Entre adultos, 45,3% estavam em risco aumentado para doenças metabólicas. Observada a transição nutricional no segmento, caracterizada por prevalências importantes de baixa estatura na infância e adolescência e sobrepeso proeminente em todas as faixas etárias.Item Índice de massa corporal e valores de impedância bioelétrica de crianças e adolescentes indígenas Kaingang, Rio Grande do Sul, Brasil(2009) Barufaldi, Laura Augusta; Castro, Helena GontijoFundamentos: São necessárias avaliações do estado nutricional de povos indígenas, como forma de mensurar influências ambientais e sociais sobre as condições de vida e saúde e fornecer subsídios para intervenções. Este estudo, de base escolar, objetivou descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes Kaingang pela antropometria e pela impedância bioelétrica (IBE) e comparar as classificações geradas pelos dois métodos. Métodos: Estudaram-se 3207 indígenas (73,6% dos matriculados) das 35 escolas de 12 Terras Indígenas Kaingang do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram mensurados peso e estatura conforme WHO (1995) e parâmetros de resistência (R) e reactância (Xc), em Ohm, mediante impedanciômetro RJL Systems Electrode Placement. O índice estatura/idade e o índice de massa corporal/idade foram calculados e classificados segundo WHO (2007). A composição corporal foi avaliada pela Análise Vetorial de Impedância Bioelétrica (BIVA) conforme Piccoli et al (1994). A comparação entre classificações da antropometria e BIVA foi realizada graficamente, com base nas elipses de tolerância do gráfico RXc. Foram considerados significantes valores de p<0,05. Resultados: A idade média da amostra foi de 10,8 anos (+2,9), sendo 56,8% adolescentes e 50,6% do sexo masculino. Encontraram-se prevalências de déficit estatural (E/I) de 15,5% e 19,9% e de excesso de peso pelo IMC/Idade de 5,7% e 6,7%, respectivamente para crianças e adolescentes. Para ambos os sexos e faixas etárias, a amostra apresentou desvio em direção ao quadrante inferior esquerdo do gráfico RXc, indicando maior proporção de gordura em relação ao tecido não gordo. Para as crianças do sexo masculino a proporção de indivíduos além da elipse de tolerância de 95% foi de 2,7% e a proporção de indivíduos com classificações discrepantes, relativas à antropometria, foi de 94,6%. As mesmas proporções alcançaram, respectivamente, 2,3% e 77,1% para os adolescentes do sexo masculino; 2,5% e 85,4% para as crianças do sexo feminino e 0,6% e 94,8% para as adolescentes do sexo feminino. Conclusão: Aponta-se a transição nutricional entre os Kaingang, caracterizada por prevalências importantes de déficit estatural e excesso de peso. As discrepâncias entre as classificações do IMC/idade e BIVA sinalizam a necessidade de estudos que procurem conciliar maior número de técnicas de avaliação nutricional, como a conciliação da antropometria com a IBE.Item Valores de impedancia bioeléctrica en niños y adolescentes indígenas en Rio Grande do Sul, Brasil(Organización Panamericana de la Salud, 2011) Barufaldi, Laura Augusta; Conde, Wolney Lisboa; Schuch, Ilaine; Duncan, Bruce Bartholow; Castro, Teresa Gontijo deObjective. To describe the nutritional status of indigenous children and adolescents in Rio Grande do Sul, Brazil, through bioelectrical values, and to compare the nutritional classifications of the anthropometric method to those of the body composition method. Methods. A cross-sectional survey was conducted of 3 204 subjects at 35 schools in the 12 Kaingang indigenous lands of Rio Grande do Sul, Brazil. Following World Health Organization recommendations, the weight and height (H) of each subject was measured twice and the body mass index/age (BMI/A) was classified. Body composition was assessed by Bioelectrical Impedance Vector Analysis (BIVA). Resistance (R) and reactance (Xc) were estimated using a bioelectrical impedance analyzer. Divergences between these two methods were performed on RXc graph. Results. Of the sample, 56.8% were adolescents and 50.6% were males. The mean values of phase angle were higher in adolescents, in males, and in individuals overweight by BMI/A. Mean values of R, Xc, R/H, and Xc/H were higher among children and among those with BMI/A ≤ +2 z scores. Divergences in overweight classification were: male children, 94.6%; male adolescents, 77.1%; female children, 85.4%; and female adolescents, 94.8%. Conclusions. The mean values of bioelectrical measures observed among the Kaingang children and adolescent were similar to those found for different populations in other studies. For both gender and age groups, differences were observed between nutritional classifications by BMI/age and by BIVA. These results reinforce the importance of employing multiple techniques, such as anthropometry and BIVA, when conducting nutritional assessments of a population.Item Waist circumference and waist circumference to height ratios of Kaingáng indigenous adolescents from the State of Rio Grande do Sul, Brazil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, 2012) Castro, Teresa Gontijo de; Barufaldi, Laura Augusta; Schlüssel, Michael Maia; Conde, Wolney Lisboa; Leite, Maurício Soares; Schuch, IlaineThe aim of this study was to describe the distribution of waist circumference (WC) and WC to height (WCTH) values among Kaingáng indigenous adolescents in order to estimate the prevalence of high WCTH values and evaluate the correlation between WC and WCTH and body mass index (BMI)-for-age. A total of 1,803 indigenous adolescents were evaluated using a school-based cross-sectional study. WCTH values > 0.5 were considered high. Higher mean WC and WCTH values were observed for girls in all age categories. WCTH values > 0.5 were observed in 25.68% of the overall sample of adolescents. Mean WC and WCTH values were significantly higher for adolescents with BMI/age z-scores > 2 than for those with normal z-scores. The correlation coefficients of WC and WCTH for BMI/age were r = 0.68 and 0.76, respectively, for boys, and r = 0.79 and 0.80, respectively, for girls. This study highlights elevated mean WC and WCTH values and high prevalence of abdominal obesity among Kaingáng indigenous adolescents.