Atenção à Saúde (AS)
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Item 1ª Mostra Nacional de Saúde Indígena: gente que faz saúde - Qualidade de vida, promoção da saúde e valorização das tradições(2006) Fundação Nacional de Saúde (Brasil). Departamento de Saúde IndígenaItem 1° Encontro da saúde da população indígena(2020-12-09)O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, através da iniciativa da Comissão de Educação Permanente do CES, realizou o 1º Encontro da Saúde da População Indígena. Com a participação de indígenas das aldeias Sapukai e Retomada Puri, além de representantes e técnicos da Secretaria de Estado de Saúde e conselheiros estaduais de saúde, o seminário também teve a apresentação do Coral Guarani da Aldeia de Araponga. Foram debatidos temas como a promoção do cuidado à saúde da população indígena e a participação dos movimentos sociais e do controle social.Item 1° Viagem Imunização Médio Rio Içana(2001) São Gabriel da Cachoeira. Secretaria Municipal de Saúde. Distrito Sanitário Especial IndígenaRelatórios de viagem: odontológico, enfermagem e médico.Item 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena: Etapa Distrital do DSEI Xavante(DSEI Xavante, 2013) SOARES, LuizItem A alcoolização das populações indígenas brasileiras: Revisão bibliográfica sobre a percepção das equipes de saúde indígena(2014) Noronha, Queli Ione; Oliveira, Luzia Aparecidaas percepções das Equipes Multidisciplinar de Saúde indígena ( EMSI) em atuar quando o assunto é “consumo de álcool” pelos indígenas. O próprio tema foi problematizado e teve desdobramentos na perspectiva biomédica, visto como a doença universal “alcoolismo”; e etnográfica, entendido como um processo local e específico por grupo, chamado de “alcoolização”. No contexto da Saúde Indígena as pesquisas parecem direcionar para a segunda lente, onde há um objeto que se “desmonta” e que deve ser “remontado” a cada nova cultura, sendo necessário para seu entendimento, conhecer dimensões menos convencionais como dos significados e das representações individuais e coletivas. Apesar dos poucos relatos sobre as abordagens práticas que vem sendo usadas atualmente pelas equipes Multidisciplinar de Saúde indígena, algumas experiências estão sendo desenvolvidas onde se articulam ações intersetoriais bastante complexas. Essas experiências apontam caminhos a serem percorridos com muita prudência, levando em consideração a realidade de cada etnia, envolvendo a comunidade indígena e prestando acompanhamento permanente por pessoal qualificado.Item A alegria é a prova dos nove: o devir-ameríndio no encontro com o urbano e a psicologia(2010) Stock, Bianca Sordi; Fonseca, Tania Mara GalliA dissertação se propõe a acompanhar os encontros das populações indígenas com a cidade urbanizada e as experiências com as práticas da psicologia. A Filosofia da Diferença e o conceito de Perspectivismo Ameríndio, advindo da antropologia, problematizam os modos de perceber o mundo, operados pelos coletivos indígenas, dando a ver que a indianidade pode ser um modo de devir. Portanto, perguntamos como o devir-ameríndio tem diferido a vida no contemporâneo. A escrita faz uma crítica à lógica binária-identítária que tem pautado as discussões acerca das questões indígenas. Como contraponto, apresenta, a partir de uma narrativa analítica, um projeto que problematizou as interfaces entre a saúde indígena e a saúde mental, desenvolvido em uma comunidade Kaingáng da região metropolitana de Porto Alegre, do qual a pesquisadora participou. Por fim, discute o horizonte de políticas de promoção da saúde, da diversidade e da dignidade dos povos ameríndios.Item A atenção à saúde em um contexto indígena: os medicamentos entre os guarani de uma aldeia em Santa Catarina(2009) Grassi, Francielly; Diehl, Eliana ElisabethA busca pelo tratamento ou alívio dos sofrimentos causados pela doença é uma prática comum em todas as culturas. Ao centralizar o olhar em contextos locais, observa-se a pluralidade de sistemas de saúde e de recursos terapêuticos disponíveis. Assim, os indivíduos e seus familiares procuram por tratamento nos vários sistemas, atualizando suas concepções ao mesmo tempo em que as testam na realidade concreta, verificando a todo instante a eficácia do tratamento, corrigindo-o ou adotando novos procedimentos. Os medicamentos constituem um destes recursos terapêuticos e estão contemplados como uma das diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, a qual estabelece a promoção do uso adequado e racional dos mesmos. Esse trabalho investiga questões do uso e as percepções sobre os medicamentos, assim como as formas de auto-atenção utilizadas por índios Guarani de uma Terra Indígena do litoral de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada através da observação participante durante as atividades cotidianas na Terra Indígena, de entrevistas abertas ou semi-estruturadas e de aplicação de questionários. A análise dos medicamentos encontrados nos domicílios e das prescrições médicas mostrou que algumas classes terapêuticas se sobressaíram, entre elas as preparações para tosse e resfriado, os analgésicos e os antibacterianos de uso sistêmico. Os motivos apontados pelos indígenas para o uso deste recurso terapêutico foram a praticidade de uso, o fácil acesso e o reconhecimento da eficácia para o tratamento das "doenças de djuruá". Central na decisão da escolha para o tratamento, alívio ou cura dos sofrimentos, estava o karai, pois na maioria das vezes era ele quem avaliava qual a melhor alternativa de cuidado a ser buscada, se os recursos terapêuticos guarani ou os serviços de saúde. Considerando a disponibilidade de vários recursos terapêuticos, os Guarani faziam escolhas de forma autônoma ou relativamente autônoma quando um problema de saúde era identificado. Esse contexto indica que os serviços de saúde e o processo de auto-atenção devem se articular, visando melhorar os comportamentos através da construção coletiva de ações educativas para a saúde.Item A cosmopolítica da gestação, parto e pós-parto: práticas de autoatenção e processo de medicalização entre os índios Munduruku(2014) Scopel, Raquel Paiva Dias; Langdon, Esther JeanEsta tese é uma etnografia das práticas de autoatenção relativas à gestação, ao parto e ao pós-parto entre os índios Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Município de Borba, Amazonas, Brasil. A observação participante foi o eixo central na condução da pesquisa. Procurou-se destacar as especificidades dos saberes Munduruku em um contexto de pluralidade de formas de atenção à saúde. Ao abordar as práticas de autoatenção na gestação, parto e pós-parto, verificou-se que as mulheres Munduruku articularam os saberes indígenas com práticas biomédicas de atenção à saúde, por exemplo, no acompanhamento do pré-natal e em exames junto às equipes de saúde biomédicas, como também respeitando prescrições indígenas relativas às dietas alimentares, banhos, pegar barriga, puxar a mãe do corpo, resguardo, entre outras práticas que interferem diretamente na produção do corpo e da pessoa Munduruku. A etnografia aponta para a construção social do corpo do bebê no interior de relações afetivas inerentes ao grupo primário, como as que se observam no grupo familiar, através de esforços coletivos e individuais de cuidado e apoio mútuo. Em contraste com a abordagem morfogênica presente nas práticas biomédicas de controle do pré-natal, a continuidade de performances das relações afetivas constituem a saúde da mãe, do pai e do bebê para os Munduruku. Deste modo, cumprir ou não determinadas prescrições pode afetar a saúde dos pais e das crianças e impactar sobre o desenvolvimento de uma pessoa, cujas habilidades e capacidades são produzidas desde a gestação. Sob esta perspectiva, pode-se sublinhar a centralidade das motivações pragmáticas como um fator que transpassa as práticas de autoatenção à gestação, parto e pós-parto. A etnografia das práticas de autoatenção à gestação, parto e pós-parto também permitiu compreender o campo de relações cosmopolíticas em que os atores sociais se engajaram ao vivenciar esses processos. Evidentemente, esse engajamento ocorre a partir da cosmografia praticada pelos Munduruku, a qual, pelo se caráter sui generis, está inserida em um contexto histórico, geográfico e social, em que não se pode ignorar a pluralidade médica e de relações interétnicas, marcadas por subjetividades e intencionalidades diversas, algumas vezes convergentes, outras não. Espera-se, assim, contribuir com subsídios para a reflexão crítica sobre as políticas oficiais de atenção à saúde10indígena, especialmente sobre a necessidade de uma atenção diferenciada, em um campo social ainda não consolidado, ou seja, em constante reconstruçãoItem A presença de profissionais indígenas na assistência à saúde no Brasil(2017) Oliveira, Juli Ferreira De; Scherer, Magda Duarte dos AnjosO presente estudo objetivou analisar a presença de profissionais indígenas na assistência à saúde no Brasil. Para tanto, identificou o quantitativo de profissionais indígenas de nível superior atuantes na assistência à saúde, o quantitativo de indígenas matriculados em instituições de ensino superior (IES) e os pincipais nós críticos relacionados à Força de Trabalho (FT) Indígena da assistência à saúde no Brasil. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, de natureza aplicada, de abordagem quantitativa, realizada por meio de consulta à base de dados secundários, no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. A população alvo do estudo foi profissionais indígenas de saúde de nível superior atuantes na assistência à saúde no Brasil em 2016, informados pela Plataforma Força de Trabalho em Sáude (PFTS), por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), e os profissionais de saúde informados pelas três instituições filantrópicas que realizam a contratação de pessoal para atuar na saúde indígena, vinculadas à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde (MS). Como resultados evidenciou-se: extrema iniquidade racial no mercado de trabalho da assistência à saúde no Brasil; lacuna importante no CNES, expressa pela quantidade significativa de não preenchimento do quesito raça/cor; inserção de indígenas desigual, desproporcional e inferior a inserção de brancos, negros e amarelos, quando comparado ao total de profissionais de nível superior informados pela PFTS/CNES, chegando a representar em proporção que os indígenas estão de 26 a quase 1500 vezes menos inseridos no mercado de trabalho em saúde do que indivíduos de outras raças; invisibilidade dos indígenas no campo teórico das produções de conhecimento, e no campo prático das ações de enfrentamento das desigualdades raciais no mercado de trabalho, como é o caso da lei de cotas em concursos públicos; presença de indígenas no ensino superior com tendência de expansão progressiva, porém ainda insuficiente; enfermagem e medicina incorporam o maior número de indígenas; maior número de profissionais indígenas presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e no Distrito Federal; e FT de nível superior atuante na assistência da saúde indígena formada majoritariamente por nãoindígenas, tendo menos de 10% dos (as) trabalhadores (as) indígenas. Conclui-se que é urgente a elaboração, revisão e execução de medidas de enfrentamento das desigualdades raciais no mercado de trabalho em saúde, tendo os indígenas como população-alvo. Bem como, medidas que visem ampliar o acesso e garantir a permanência de indígenas em IES e melhorar a qualidade da informação apresentada pelo CNES, com destaque para a necessidade de reversão da alteração que gerou a exclusão dos campos relacionados ao gênero e a raça/cor. O trabalho como direito social e como direito de cidadania ainda encontra entraves para se tornar realidade para muitos dos profissionais indígenas da saúde, apontando para a necessidade de políticas, ações, programas e projetos que visem garantir a igualdade de oportunidades, o combate ao racismo e a garantia do trabalho como direito social de todos (as) os (as) indígenas que desejem se inserir no mercado de trabalho em saúde.Item A produção da subjetividade de Índios/Agentes de Saúde: embates epistêmicos(2009) Oliveira, Solange de Carvalho; Barros, Armando MartinsEste estudo tem por objeto a análise de como se produz a subjetividade dos Agentes Indígenas de Saúde - AIS da etnia Guarani-Mbya, nas aldeias do Estado do Rio de Janeiro, à luz de conceitos bakhtinianos, em uma perspectiva de alteridade étnica. Tomamos por referência as relações epistêmicas dos AIS com o outro/não-índio no trânsito entre práticas de saúde da tradição Guarani e da medicina ocidental, no contexto do Programa de Formação de Agentes Indígenas de Saúde a partir de 2003. A metodologia do estudo está referenciada na concepção dialógica de pesquisa demandando a análise dos discursos destes sujeitos /AIS explicitados por meio de entrevistas. A análise das falas dos AIS está organizada metodologicamente em dois eixos temáticos, referindo-se aos embates epistêmicos na relação de alteridade/dialogia do índio no contexto de sua atuação junto à equipe de saúde ocidental e à produção da subjetividade destes índiosagentes de saúde. Foi também considerada neste estudo a entrevista com um cacique e Pajé representando a da voz da tradição Guarani, como também a entrevista com a gestora da Atenção Indígena no Rio de Janeiro, representante da voz institucional. Nas falas de agentes de saúde pudemos identificar as vozes da tradição Guarani e da tradição eurocêntrica no que se refere ao processo saúde-doença e a práticas terapêuticas, revelando um campo de tensão e conflitos, especialmente em situações nas quais se requer decisão entre terapêutica tradicional ou convencional. Ficou evidente nestes AIS a centralidade do modo de ser guarani enquanto subjetividade materna e o sentimento de pertencimento à equipe de saúde Juruá. A condição de sujeitos duplos aparece com freqüência em falas como: nós, índios que somos agentes de saúde .Item A saúde indígena na atenção especializada: perspectiva dos profissionais de saúde em um hospital de referência no Mato Grosso do Sul, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2024) CasaGranda, Fabiana; Luz, Verônica Gronau; Martins, Catia Paranhos; Dias-Scopel, Raquel Paiva; Fernandes , Ricardo; Fonseca, WanalineTrata-se de estudo transversal com o objetivo de identificar a perspectiva dos profissionais de saúde e residentes acerca dos desafios enfrentados no atendimento aos usuários indígenas em um hospital referência no Mato Grosso do Sul, estado brasileiro que comporta a segunda maior população indígena do país. O estudo utilizou questionário semiestruturado online, enviado por e-mail a cada trabalhador(a) no período entre junho e agosto de 2020. As variáveis discretas foram sintetizadas em média e desvio padrão e mediana e intervalo interquartil (nível de significância de 5%). Participaram do estudo 230 profissionais de saúde e 29 residentes. Entre eles, apenas 14,7% conheciam as etnias atendidas, e 60,2% nunca havia presenciado práticas tradicionais no hospital, indicando baixa articulação entre as formas de cuidado biomédico e indígena. Ao confrontar respostas dos residentes e profissionais, observou-se que residentes têm uma visão mais positiva acerca da aproximação com o contexto indígena, sugerindo que consideram importante melhorar essa articulação. Na comparação entre categorias profissionais, destacam-se algumas divergências de opiniões da categoria médica em relação à assistência. Além disso, profissionais e residentes demonstraram sentir algum nível de dificuldade no atendimento à população indígena. Os resultados evidenciam a centralidade do modelo biomédico, o desconhecimento dos profissionais sobre o contexto das comunidades atendidas e a desvalorização de suas práticas. Além disso, contribuem para discussões sobre as políticas de saúde nos diversos níveis de atenção e gestão, bem como na qualificação da assistência hospitalar aos indígenasItem Ações de saúde da mulher em comunidades indígenas Kaingáng: vivências e expectativas(Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2010) Honaiser, Adriana; Lealdino, Corinne Guntzel; Bresan, Deise; Bonan, Luiz Antonio; Ladika, Maria Bernadete; Kühl, Adriana Masiero; Silva, Thaise Liara daO presente artigo tem por objetivo divulgar as vivências e expectativas dos integrantes do Projeto de Extensão Atenção à Saúde de Mulheres das Terras Indígenas Kaingáng de Mangueirinha e Rio das Cobras, Paraná, realizado de dezembro de 2009 a dezembro de 2010, vinculado ao programa de extensão Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. Para realização das atividades, formou-se uma equipe multiprofissional a qual estudou, planejou e implementou ações conjuntas e individualizadas à comunidade indígena, contando com a colaboração das equipes de saúde local, respeitando assim os costumes e a cultura da população atendida. Enquanto estratégia metodológica, aconteceram encontros; palestras e dinâmicas; visitas domiciliares; avaliação antropométrica, postural e funcional; criação de grupos de atividades; orientações; atendimentos individuais de enfermagem, nutrição e fisioterapia; consultas de pré-natal ilustradas; prática de atividade física e oficinas. Um conjunto de ações que desencadearam orientações nutricionais, fisioterapêuticas e de enfermagem, oficinas de aproveitamento de alimentos, palestras sobre atenção à saúde da mulher e visitas domiciliares. Do ponto de vista acadêmico, percebeu-se um enriquecimento na formação profissional, dada a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos na universidade, bem como desenvolver habilidades e valores. Além disso, também houve mudanças e principalmente interesse das mulheres por questões relacionadas à saúde.Item [Ações por meio de aplicativos on-line frente a pandemia do Coronavírus junto aos povos indígenas](2020-03-01) FRENTE PARMALENTAR MISTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENASItem Aldeias pedem ajuda contra coronavírus: 'a sensação é de que somos invisíveis'(Época (online), 2020-03-31) Saconi, João Paulo; Couto, MarlenItem Aldeias pedem ajuda contra coronavírus: 'A sensação é de que somos invisíveis'(Época (online), 2020-03-31) Saconi, João Paulo; Couto, MarlenItem Alerta sobre disseminação do coronavírus às comunidades indígenas(AFP, 2020-03-19) Associação Floresta ProtegidaItem Alguns dados sôbre a incidência nosológica nos índios Karajá(Associação Médica de Língua Portuguesa, 1960) Bellizzi, Ataliba MacieiraTrata do estado de saúde dos Karajá de Santa Isabel, Fontoura e Mato Verde examinados pelo autor em novembro e dezembro de 1957, bem como das causas prováveis de 40 óbitos ocorridos entre êles nos anos de 1956 e 1957, aproximadamente. São elas: diarréias (16 óbitos); hemoptise e hipertermia (tuberculose provável) (5); sarampo e suas complicações (4); febre intermitente (2); lesões causadas por agressão ou luta corporal (2); doenças infecciosas do aparelho respiratório (exceto tuberculose) (2); febre com convulsões (meningite?) (1); abcessos cutâneos múltiplos (1); hemorragias pós-abôrto espontâneo com hipertermia (1); subnutrição (abandono pelos pais) (1); indeterminado (5). Tendo feito êste estudo na qualidade de membro duma comissão de pesquisa de câncer, o autor faz questão de declarar: "Devemos assinalar que das causas indeterminadas, em nenhum dos óbitos havia qualquer sinal que fizesse suspeitar de lesão blastomatosa ou afim, mas sim de infecção de caráter sistêmico, estados carenciais e senilidade." (p. 110).Item Análise da atenção básica em cinco municípios da amazônia ocidental, com ênfase no Programa Saúde da Família(Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública, 2010) Vieira, Janete Maria Rebelo; Garnelo, Luiza; Hortale, Virginia AlonsoO objetivo deste artigo é analisar o processo de gestão da atenção básica, aí incluído o Programa de Saúde da Família (PSF), em cinco municípios da Amazônia Ocidental. A descentralização, entendida como meio de aprimoramento da gestão local, também foi investigada. Trata-se de um estudo qualitativo, que explorou o plano político-institucional dos sistemas de saúde dos municípios, através das dimensões projeto de governo, capacidade de governo e governabilidade. A coleta de dados foi realizada por meio de técnicas combinadas: análise da documentação oficial dos sistemas municipais de saúde; realização de entrevistas semiestruturadas junto aos gestores municipais de saúde e gerentes intermediários da atenção básica, do PSF e da direção de unidades de saúde (PSF e não PSF) para subsidiar estudo sobre o modelo de gestão e atenção à saúde, e consulta aos sistemas nacionais e municipais de informação. Os resultados mostraram baixa capacidade gestora, dificuldade em definir prioridades para a saúde, inexistência ou incipiência de ações intersetoriais, limitação na autonomia financeira e uma base de apoio político precária; limitada formação técnica dos gestores e de suas equipes, com carência de aperfeiçoamento profissional; quadro técnico dos profissionais da rede de serviços insuficiente em número e em qualificação para efetuar uma gerência qualificada de serviços de atenção primária à saúde.Item Análise das práticas dos(as) enfermeiros(as) indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena na perspectiva do cuidado cultural(2016) Quadros, Fátima Alice Aguiar; Monteiro, Maria InêsResumo: Introdução: O cuidado cultural abrange diferentes crenças, valores e condições socioeconômicas em uma sociedade. Conhecendo as realidades individuais e sociais os profissionais da área de enfermagem podem vir a buscar um melhor entendimento dos processos de saúde e doença, aprimorando o embasamento para a prática do cuidar nas diferentes fases da vida. Objetivo: Analisar a atuação dos(as) enfermeiros(as) indígenas dos grupos étnicos Guarani, Kaiowá e Terena, no sul do Estado do Mato Grosso do Sul. Percurso metodológico: Pesquisa documental e etnográfica nas terras indígenas no sul do MS, realizada com enfermeiros e enfermeiras indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, bem como pessoas da comunidade indígena que estiveram sob os cuidados de enfermagem, na atenção à saúde indígena: nos Polos de Saúde Indígena dos municípios de Amambai, Caarapó e Dourados, Unidades de Atenção Básica, assim como na Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) de Dourados e Amambai. A pesquisa foi aprovada por lideranças indígenas e órgãos responsáveis com relação aos aspectos éticos envolvendo população indígena, a saber, Conselho Distrital de Saúde Indígena, Distrito Sanitário Especial Indígena, Comitê de Ética em Pesquisa da UNICAMP, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Fundação Nacional do Índio. O período da coleta de dados transcorreu entre maio e dezembro de 2015, após contato prévio e a obtenção da autorização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Participaram do estudo doze enfermeiros(as) indígenas e trinta e uma pessoas da comunidade pertencentes aos grupos étnicos Guarani, Kaiowá e Terena. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados observação participante e não participante, entrevista individual e grupo focal, incluindo i) pesquisa documental, ii) entrevista individual com os(as) enfermeiros(as), iii) observação das práticas dos(as) enfermeiros(as) em atuação individual, em grupo e em reuniões e iv) entrevista com pessoas da comunidade em geral. Analisaram-se os registros compilados conforme modelo da etnoenfermagem (Leininger). Resultados: Verificou-se o ingresso nos cursos de Enfermagem com características sociodemográficas em constante movimento temporal, favorecendo o reconhecimento de sua multiculturalidade. A formação é marcada pelas "barreiras culturais" vivenciadas em sala de aula nas relações interétnicas e interculturais. A inserção destes profissionais no mercado de trabalho é expressa pelo agir político e sociocultural, que conecta orientações e práticas de saúde oriundas dos sistemas indígenas àquelas promovidas pelo Estado brasileiro. O Trabalho possui múltiplas transversalidades marcadas pela relação de gênero, geracional, étnica, lutas sociais e desafios a serem vencidos. Considerações finais: Viabilizaram-se reflexões sobre mudanças necessárias ao longo do processo formativo de enfermeiros(as) indígenas. O trabalho como fim social no enfrentamento dos problemas de saúde e no convívio com não indígenas imprime significados humano e social às suas práticas, continuando e valorizando suas culturas ao reafirmarem o seu pertencimento étnico em meio à transformação no cenário de vida atual. Evidenciou-se a limitação profissional para a repadronização cultural de cuidados devido ao sistema no qual estão inseridos e que desconsidera qualquer possibilidade de protagonismo que não seja a de elementos da cultura hegemônica