Demografia e Condições de Saúde (DCS)
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Item Agricultural frontiers, health care, and population size impact the recovery patterns of brazilian indigenous nations(Springer, 2019) Krsulovic, Felipe Augusto Maurin; Casares, Fernanda Araujo; Lima, MauricioItem Apib orienta participação de indígenas na seleção do Censo Demográfico 2022 para o IBGE(2022-01-19) Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia BrasileiraItem Aranãs do médio Jequitinhonha: aspectos socioeconômicos, demográficos e sanitários de uma população indígena desaldeada(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2016) Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Pena, João Luiz; Machado-Coelho, George Luiz Lins; Heller, LéoA deficiência de dados para subsidiar a análise das condições epidemiológicas e ambientais em que vivem os povos indígenas no Brasil constitui desafio para a elaboração de políticas públicas específicas. O déficit informacional é ainda maior para os grupos “desaldeados”. Diante desse cenário, julgou-se relevante caracterizar uma população indígena desaldeada, privilegiando as dimensões demográfica, socioeconômica e sanitária. Buscou-se identificar diferenças internas ao grupo e analisar os dados levantados para essa população comparando-os aos de outras etnias. Informações foram obtidas a partir da realização de inquérito domiciliar. Os resultados evidenciaram semelhanças com aqueles revelados pelo Censo 2010 para os indígenas brasileiros, sobretudo para os domiciliados fora das terras indígenas. Foram identificadas assimetrias dentro do grupo, principalmente de ordem sanitária, que sugeriram relação com a localização do domicílio. Apontase para a necessidade de intervenções prioritárias voltadas para os Aranã residentes no meio rural, recaindo na antiga discussão sobre as disparidades urbano-rurais, também aplicada às populações não indígenas. Em adição, sugere-se que o IBGE precisa aprimorar a investigação do contingente populacional indígena desaldeadoItem Aspectos étnicos da mortalidade infantil: uma contribuição para a vigilância de óbitos na população indígena e não indígena no Pará(Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), 2019) Teixeira, Jéssica Janaina de Medeiros Bissi; Santos, Deivid Ramos dos; Rocha, Mônica Souza Filho Moura; Silva, Silvana Cristina Rodrigues daObjetivo: analisar a ocorrência da Mortalidade Infantil no estado do Pará, comparando as populações geral e população indígena. Método: estudo com abordagem quantitativa, analítica, retrospectiva, abrangendo uma série histórica do ano de 2011 até 2017. Para análise dos resultados, utilizou-se testes estatísticos não-paramétricos, Qui-quadrado e teste G, capazes de expressar associação estatística. Resultados: Foram notificados 15812 óbitos infantis no estado do Pará, correspondendo a Taxa de Mortalidade Infantil de 16,1 por mil nascidos vivos (NV) para a população geral e 15,5 por mil NV para os não indígenas e 39,7 por mil NV para indígenas. Foi identificado que algumas afecções originadas no período perinatal corresponderam a 70,0% (n=9667). Conclusão: Foi possível concluir que a mortalidade infantil ainda é um grave problema de saúde pública no Pará, sobretudo entre os povos indígenas os quais necessitam de maiores cuidados, tendo em vista que as taxas de mortalidade infantil apresentam-se muito superiores aos das populações não indígenasItem Avanços na captação de dados sobre a população indígena no Censo Demográfico 2010(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2016) Pereira, Nilza de Oliveira MartinsO objetivo desta nota de pesquisa é fornecer subsídios para uma discussão acerca dos desafios atuais de análise dos dados censitários no tocante aos indígenas, assim como apresentar algumas perspectivas futuras necessárias para o avanço na produção dessas informações. Também, se discorre sobre procedimentos específicos adotados na produção desses dados e se sistematizam algumas inovações metodológicas introduzidas no Censo Demográfico 2010.Palavras-chave: Indígenas; Censos Demográficos; Produção de dados; BrasilItem Avanços na captação de dados sobre a população indígena no Censo Demográfico 2010(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2016) Pereira, Nilza de Oliveira MartinsO objetivo desta nota de pesquisa é fornecer subsídios para uma discussão acerca dos desafios atuais de análise dos dados censitários no tocante aos indígenas, assim como apresentar algumas perspectivas futuras necessárias para o avanço na produção dessas informações. Também, se discorre sobre procedimentos específicos adotados na produção desses dados e se sistematizam algumas inovações metodológicas introduzidas no Censo Demográfico 2010.Palavras-chave: Indígenas; Censos Demográficos; Produção de dados; BrasilItem Cachaça, concreto e sangue: saúde, alcoolismo e violência: povos indígenas no contexto da hidrelétrica de Belo Monte(2017) Domingues, William César Lopes; Beltrão, Jane FelipeO objetivo da dissertação é discorrer desde a perspectiva dos povos indígenas – sociedades indígenas do Médio Xingu – acerca da construção da Hidrelétrica de Belo Monte analisando os efeitos sociais que implicaram em agravos à saúde das pessoas indígenas, pelo barramento do rio sagrado da cosmologia xinguense, dado o uso abusivo de álcool e de um “renovado” processo de múltiplas violências contra os povos indígenas inaugurado pelo depósito do concreto que encerra o sangue dos parentes gerado pelas violações, suicídio e intensificação do racismo capturados nas malhas da hidrelétrica que desrespeitou os direitos étnicos resguardados pela legislação nacional e internacional.Item Caos sanitário na Terra Yanomami: contexto histórico(ENSP/Fiocruz, 2021-12-13) Basta, PauloItem Censo populacional do DSEI Leste de Roraima: atualizado em 30 junho de 2022(Ministério da Saúde, 2022-07) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Especial de Saúde Indígena. Distrito Sanitário Especial Indígena Leste de RoraimaItem Censo Yanomami Rio Catrimani: período 1973 à março 1992(1992) Stinghen, AuristelaItem Círculo virtuoso: Base para compreensão da sociedade brasileira, censos demográficos impulsionam o conhecimento científico ao propiciar diálogo permanente com a academia(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2021-07) Queiroz, ChristinaItem Classificação dos domicílios “indígenas” no Censo Demográfico 2000: subsídios para a análise de condições de saúde(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2011) Marinho, Gerson Luiz; Santos, Ricardo Ventura; Pereira, Nilza de Oliveira MartinsA caracterização dos domicílios nos levantamentos censitários, que inclui as condições de habitação, saneamento básico, entre outros aspectos, juntamente com o perfil socioeconômico dos moradores, é de grande importância em análises sobre condições de saúde. No Brasil, acumulam-se evidências de que os povos indígenas apresentam desigualdades importantes em relação a outros segmentos da sociedade, com taxas de morbimortalidade em geral mais pronunciadas. Com base nos microdados do Censo Demográfico 2000, este trabalho analisa as frequências de domicílios cujos responsáveis se autoclassificaram “indígenas” e que residiam em domicílio coletivo ou improvisado na área rural dos municípios brasileiros. Para essas duas possibilidades de classificação, não são investigadas as características dos domicílios. Na análise para os grupos de cor/raça, os “indígenas” foram os que tiveram as maiores proporções de domicílios coletivos, mais frequentes no Centro-Oeste, especificamente em Mato Grosso. As frequências de domicílios “improvisados indígenas” também foram superiores aos de não-indígenas, incluindo “brancos”, “pretos” e “pardos”. Ao contrário dos coletivos, domicílios improvisados “indígenas” ocorreram em diferentes regiões do Brasil, com destaque para municípios na macrorregião Sul e em Mato Grosso do Sul. Para os municípios localizados fora da Amazônia Legal, onde em geral as Terras Indígenas apresentam pequenas dimensões, houve 1,5 mais domicílios “indígenas” classificados como improvisados do que na Amazônia Legal. Argumenta-se que, em parte, as mais elevadas frequências de domicílios coletivos “indígenas” devam-se a problemas de classificação por parte do Censo, já que as sociedades indígenas apresentam morfologias sociais e familiares próprias. As análises indicam a necessidade de aprimorar a forma de captação dos dados sobre as características domiciliares dos “indígenas” no âmbito dos levantamentos conduzidos pelo IBGE. Somente com a geração de informações considerando a diversidade étnica existente no Brasil será possível diminuir a “invisibilidade demográfica e epidemiológica” dos povos indígenas e, consequentemente, enfrentar as desigualdades em saúdeItem Como tratar os dados da amostra do Censo Demográfico 2000 na obtenção de estimativas para os “indígenas”? Um estudo a partir das Terras Indígenas Xavante, Mato Grosso(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2009) Pereira, Nilza de Oliveira Martins; Brito, José André Moura de; Albieri, Sonia; Dias, Antonio José Ribeiro; Santos, Ricardo VenturaA demografia dos povos indígenas no Brasil é ainda muito pouco conhecida nos seus mais diversos aspectos. Nos últimos anos, vem acontecendo uma ampliação de interesse pelo tema, com a publicação de diversos estudos sobre demografia dos “indígenas” com base nos dados censitários. Uma dificuldade metodológica importante diz respeito à expansão da amostra dos censos, já que as terras indígenas não foram definidas originalmente como áreas de ponderação. Este trabalho apresenta estimativas para as variáveis do questionário da “amostra”, considerando um conjunto de setores censitários pertencentes a terras indígenas e utilizando como estudo de caso as Terras Xavante localizadas no leste de Mato Grosso, constituídas por seis áreas não-contíguas. Trata-se de um exercício metodológico que visa comparar e avaliar as estimativas produzidas segundo os pesos gerados na época de divulgação do Censo 2000 e os novos pesos calculados a partir de metodologia aqui apresentada. Do ponto de vista metodológico, esse procedimento é inovador, pois pode ser útil para estimar, com base nos dados da amostra do Censo 2000, características de áreas nãocontíguas e diferentes daquelas definidas para a expansão da amostra como originalmente realizada e divulgada pelo IBGEItem Componente demográfico do sistema de informação da atenção à saúde indígena, Dsei-Xavánte, Mato Grosso, Brasil(Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Centro de Recursos Humanos, 2009) Souza, Luciene Guimarães de; Santos, Ricardo VenturaEste estudo analisa a consistência do módulo demográfico do Sistema de Informação da Atenção da Saúde Indígena para o Distrito Especial Indígena Xavante (DSEI), Mato Grosso, no período de 1999 a 2004. Os dados foram obtidos através de relatórios disponibilizados pelo SIASIWEB. A base de dados foi investigada com vistas a detectar inconsistências, incluindo mais de um registro para um mesmo evento. Para todo o DSEI, a taxa de mortalidade infantil (TMI) no período passou de 89,2 para 83,8 por mil após as correções na base de dados. Ao se analisar por polo-base, as alterações foram ainda mais substanciais. No caso do Polo-base de Água Boa, a redução da TMI foi de 43,3 para 21,3 por mil. As taxas brutas de mortalidade e de natalidade também experimentaram redução após as correções. Esses achados evidenciam problemas significativos na base de dados sobre saúde do povo Xavante, com a geração de indicadores demográficos que se distanciam da situação real da população. Os autores destacam a necessidade de aprimoramento da coleta e análise dos dados demográficos no âmbito do sistema de informação sobre a saúde indígena.Item Condições de saneamento básico na aldeia Brejo dos Padres da área indígena Pankararu, Pernmbuco, Brasil(2013) Oliveira, Henrique U.; Rodovalho-Callegari, Fernanda V.; Carbol, Maristela; Santos Neto, CristianoItem Contato interétnico, perfil saúde-doença e modelos de intervenção em saúde indígena: o caso Enawenê-Nawê, Mato Grosso(Editora Fiocruz; Abrasco, 2005) Weiss, Maria Clara V.Item Covid-19, sindemia e violência estrutural: participação social e protesto na atenção primária aos povos indígenas no Mato Grosso do Sul, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2021) Dias-Scopel, Raquel Paiva; Scopel, DanielOs Povos Indígenas no Mato Grosso do Sul enfrentam a pandemia da COVID-19 vivenciando o agravamento das iniquidades em saúde com impactos negativos que ameaçam sua reprodução biossocial. O cenário é o de uma sindemia (SINGER e RYLKO-BAUER, 2021) que se caracteriza pela interação sinérgica entre a pandemia de Covid-19 com violência estrutural, racismo, degradação ambiental, intrusão e esbulho de territórios tradicionais. O artigo trata de pesquisa etnográfica sobre os processos de participação social na gestão dos serviços públicos de atenção primária durante o período de enfrentamento à pandemia de COVID-19. Destacamos necessidade de diálogo interétnico como condição necessária para a eficiência na gestão dos serviços de saúde e para a garantia de direitos indígenas. A pandemia de COVID-19 deixa lições que precisam ser observadas. Uma delas é de que a urgência não deve ser a do “rápido retorno ao mundo como o conhecíamos” (SINGER e RYLKO-BAUER, 2021:21), mas, sim, a de conquistar um futuro em que problemas de saúde e injustiças sociais sejam enfrentados concomitantementeItem Crescimento Da População Indígena Em Minas Gerais: Análise Da Influência Da Dinâmica Demográfica E Reclassificação Racial a Partir Dos Dados Censitários De 1991-2000(Universidade de Fortaleza, 2009) Dias Jr., Cláudio Santiago; Verona, Ana Paula de Andrade; Pena, João Luiz; Machado-Coelho, George Luiz LinsObjetivo: Analisar como a dinâmica demográfica e a reclassificação racial podem ter contribuído para o crescimento da população indígena residente em Minas Gerais no período entre 1991 e 2000. Métodos: Trabalho de natureza epidemiológica com a utilização de dados secundários provenientes dos Censos Demográficos do período de 1991 a 2000. O impacto de crescimento foi evidenciado a partir dos cálculos do impacto do crescimento vegetativo, da migração e reclassificação racial nesse incremento. Resultados: Observou-se uma taxa de crescimento da população autodeclarada indígena de 26% ao ano, com aumento de 800% no número de indígenas, evidenciada a partir de migração de população parda para indígena. O processo migratório para o estado elevou em 2,7% a população estudada e houve incremento no processo de urbanização de 66% para 78%. Conclusão: Os resultados mostram que em Minas Gerais a dinâmica demográfica tem pouca influência no aumento observado da população indígena e que a reclassificação racial é a principal razão na explicação para esse fenômeno.Item Dados de saúde da população Deni do rio Xeruã(1996) Freris, Nicole