PSSI - Dissertações de Mestrado
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Browsing PSSI - Dissertações de Mestrado by Subject "Atenção à Saúde"
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Item Análise das ações e serviços voltados à saúde indígena nos planos regionais de redes de atenção à saúde do Pará: transversalidade ou equidade?(2017) Rodrigues, Rosiane Pinheiro; Barroso, Regina Fátima FeioO início do debate acerca das redes de atenção ocorre a partir da necessidade que existe acerca da não resolutividade que o modelo atual de saúde não responde em relação à transição demográfica, que é demonstrada pela tripla carga de doenças, composta pelas doenças crônicas, doenças infecciosas e pelas doenças provocadas por causas externas. Os povos indígenas são habitantes originais do Pará. E um importante grupo a ter acesso às ações e serviços das RAS são os indígenas, que a partir da criação da Secretaria de Atenção à Saúde Indígena- SESAI em 2012 vem somando esforços junto aos municípios e ao estado para ofertar assistência a essa população de acordo com os aspectos sociais e étnico-culturais que permeiam essa clientela. O objetivo desse estudo é analisar a inserção de ações e serviços voltados para atenção à saúde indígena nos planos das RAS, que abrangem os municípios que compõem o DSEI GUATOC/Pará. Para analisar a inserção dessas ações e serviços, será realizado um estudo de natureza qualitativa e descritiva, com análise documental. O método para a obtenção dos dados para a pesquisa será dividido em duas etapas: a primeira será a análise dos planos regionais das redes de atenção à saúde (rede cegonha, urgência e emergência, psicossocial, pessoa com deficiência e pessoa com doenças crônicas) e aplicação de entrevista semi-estruturada aos coordenadores estaduais das redes, apoiadora do DSEI, coordenadora estadual da saúde indígena. O tratamento dos dados será feito por meio da técnica de análise do conteúdo proposta por Bardin. Através desse estudo espera- se verificar quais as ações e serviços em saúde do DSEI GUATOC é prioritário nos planos das RAS e identificar em que Redes de Atenção à Saúde, a população indígena é contemplada em suas especificidades étnico-culturais.Item Implementação do programa de saúde familiar indígena no estado de Mato Grosso do Sul(2007) Areias, Marco Aurélio de Camargo; Hamann, Edgar MerchanA Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) faz convênios com Organizações Não Governamentais (ONG), para realização de ações complementares de saúde indígena. No estado de Mato Grosso do Sul sua parceira é a Missão Evangélica Caiuá. O objetivo deste trabalho é descrever o uso dos recursos federais pela ONG na implementação do Programa de Saúde Familiar Indígena (PSFI), discriminando indicadores financeiros, operacionais e alguns indicadores epidemiológicos de saúde da mulher nas aldeias Jaguapirú e Bororó no período de 1999 a 2004. Métodos: foi realizado um estudo descritivo, quantitativo, retrospectivo. A coleta dos dados secundários aconteceu no Pólo Regional de Saúde Indígena de Dourados e no escritório da ONG. Resultados: O valor dos convênios aumentou de R$ 2.300.000,00 para R$ 17.686.394,60, sendo que os gastos com medicamentos, insumos, equipamentos e materiais permanentes variaram no período. O elemento despesa que tem seu valor incrementado em 283% é o de "Recursos Humanos (salários e encargos)", entre os anos de 2000 e 2004. O número de médicos, dentistas, nutricionista e auxiliares de enfermagem tiveram um aumento de 100%, de enfermeiros 66% e agentes comunitários de saúde 600%. Ampliaram-se os coeficientes de natalidade e fecundidade em 39% e 55%. O crescimento demográfico foi de 22%; 51% são mulheres. Não houve óbitos maternos entre 2002 e 2004. O Pré-natal aumentou 3,5 vezes na Jaguapirú, na Bororó 6 vezes, com redução de abortos registrados. A coleta de colpocitologia oncótica, iniciada em 2003, subiu 4 e 2,5 vezes, nas duas aldeias respectivamente. Consequentemente houve diagnóstico de neoplasia de colo uterino nos variados estágios da doença. Conclusão: O aumento de investimentos e de pessoal trouxe melhorias nos indicadores de saúde da mulher indígena.Item Interface do cuidado de enfermagem transcultural no processo de hospitalização do indígena.(2015) Giacomassa, Margareth Soares Dalla; Grubits, SoniaA Enfermagem assenhoreou-se histórica e definitivamente sobre o cuidar como um dos pilares da profissão. Enfermagem como profissão e a relação do cuidar e suas práticas nas sociedades interliga com a história dos hospitais e o processo de higienização da humanidade. Uma das peculiaridades no município de Dourados ao referendar a atenção a saúde indígena é pela existência de um hospital em terras contiguas com a instituição mantenedora Missão Evangélica Caiuá. O diferencial de cuidar de indígenas é precedido na diversidade, pois o cuidado transcultural é necessário para compreender como a Enfermagem faz suas práticas. Partindo das considerações sobre a população indígena e pela aproximação temática com o cuidar na enfermagem que a ideação da pesquisa foi concretizando. Objetivo: Conhecer as práticas de cuidados transcultural desenvolvidas pela equipe de enfermagem no Hospital Porta da Esperança da Missão Caiuá com o indígena no processo de hospitalização. Metodologicamente caracterizam-se os participantes da pesquisa com analise de resultados quantitativamente e qualitativamente no sujeito do discurso coletivo de Lefévre. As analises revelam que o cuidado é percebido como praticas diária, mas com barreira linguística aos pacientes, as facilidades e dificuldades assemelham-se a outras instituições hospitalares, observa-se o cuidado ético, o respeito ao outro, e sua integralidade contextual. Finalizando pela relevância dessa pesquisa, permite outro olhar sobre a interface do cuidado e sinalizar novos caminhos na formação de profissionais, no desenvolvimento de habilidades e competências do profissional enfermeiro e sua interação social no cuidado transcultural.Item O programa de imunização em uma área isolada de difícil acesso: um olhar sobre o Parque Indígena do Xingu(2016) Santos, Evelin Placido; Gryschek, Anna Luiza de Fátima Pinho LinsItem Políticas públicas para populações indígenas com necessidades especiais em Rondônia: o duplo desafio da diferença(2005) Venere, Mario Roberto; Freitas, Edinaldo Bezerra deO objetivo deste trabalho foi investigar questões relativas às aplicações de Políticas Públicas para populações indígenas com necessidades especiais no Estado de Rondônia, identificando as diferentes tipologias, proveniências e etnias e, diagnosticando o campo de ações dos órgãos públicos e seus atendimentos. A pesquisa teve abordagem qualitativa e dialogou com reflexões etnográficas, relacionando o campo de trabalho da saúde e educação das etnias indígenas do Estado de Rondônia, especialmente no Distrito Sanitário Especial Indígena Porto Velho (DSEI-PV). Os principais instrumentos de pesquisa foram as entrevistas semiestruturadas e a análise de documentação institucional de órgãos públicos. Enfatizou-se a população indígena de Rondônia e o desafio da sobrevivência, o papel das políticas públicas indigenistas, questionando o seu caráter de inclusão e exclusão social. Como principal questão abordou-se as chamadas necessidades especiais para as populações indígenas - a diferença na diferença - com o intuito de contribuir com uma reflexão crítica sobre o papel das políticas públicas voltadas para essa população.Item Resolubilidade da produção do cuidado na estratégia saúde da família na atenção à saúde indígena no Brasil: uma (in)visibilidade na prática?(2016) Silva, Neusa Santos de Jesus; Nascimento, Maria Angela Alves doA Estratégia de Saúde da Família (ESF), no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), constitui uma ferramenta que visa à reorganização da Atenção Básica no país, contemplando a busca de mecanismos que possam consolidar as práticas de trabalho no atendimento às demandas sociais, contemplando a busca pela resolubilidade no contexto individual e coletivo. Tal aspecto remonta a um repensar as práticas de Saúde, a fim de que sirva como suporte disponibilizado aos usuários, sendo capaz de atendê-lo de forma integral, respeitando-se sua realidade econômica, social e cultural. Desse modo, espera-se que tais práticas busquem um modelo de Saúde que, além dos aspectos biomédicos, articule ações que integrem os hábitos, as tradições e culturas de todo e qualquer usuário, por exemplo, os povos indígenas. Por essa razão, o estudo bibliográfico desta pesquisa contém uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é analisar o processo da produção do cuidado na ESF, quanto ao alcance da resolubilidade na atenção à Saúde dos povos indígenas no Brasil, a partir de 14 (quatorze) produções científicas publicadas no período de 2010 a 2014, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e no Portal da CAPES. Utilizamos o método da Análise de Conteúdo para explorar tais produções, a partir de nove núcleos de sentido: Trabalho do AIS, Acessibilidade, Processo de Trabalho, Interculturalidade, Acolhimento, Vínculo, Integralidade, Modelo de Atenção e Atenção diferenciada. Agrupados, construímos a categoria empírica “Resolubilidade na Produção do Cuidado à Saúde do Povo Indígena na ESF: o descompasso entre a política oficial e a prática”. Pois, apesar da atual Política Nacional de Saúde dos Povos Indígenas no Brasil constituir um importante estímulo ao desenvolvimento de práticas de assistência que vislumbrem a importância do acesso e a integralidade da produção do cuidado a esses povos, na prática, ainda é imperceptível, devido à ausência de serviços que valorizem a cultura indígena e, consequentemente, faltam profissionais capacitados para tal. Assim, falta diálogo na articulação entre os saberes e práticas acadêmicos e indígenas, mostrando a desarticulação entre a diversidade cultural e a desvalorização da troca de experiências e saberes entre profissionais e usuários, principalmente em função da dificuldade de comunicação diante da diversidade de dialetos indígenas. Para que a produção do cuidado prestado aos povos indígenas tenha resolubilidade, depende-se de um amadurecimento tanto político quanto operacional na articulação das ações em Saúde. Isso porque, profissionais, usuários e familiares, e a própria sociedade, devem ser visualizados como elementos ativos das interações estabelecidas, no sentido de se favorecer a interação entre os usuários e os serviços de Saúde. Dessa forma, promover-se-á a resolubilidade de questões demandadas do atendimento à saúde, valorizando-se a cultura dos povos indígenas. Tal realidade também exige dos profissionais de Saúde um repensar sobre os seus currículos formativos, no sentido de se dialogar e aprender a diversidade cultural do povo indígena.Item Vulnerabilidade programática da atenção à saúde da criança Xavante no pólo base Marãiwatsédé(2015) Fagundes, Viviane Francischini; Spinelli, Maria Angélica dos Santos; Gugelmin, Silvia ÂngelaO conceito de vulnerabilidade possibilita a superação das dificuldades e dos problemas encontrados no âmbito do processo saúde-doença, facilitando a compreensão da vida e de seus determinantes. A dimensão programática da vulnerabilidade pressupõe a existência de elementos chave para a análise de como se dá o compromisso político governamental frente às necessidades de saúde da população, à definição de políticas específicas e as condições de sua governabilidade e do controle social. Objetivo - Analisar a vulnerabilidade da atenção à saúde da criança Xavante menor de cinco anos, no polo base Marãiwatsédé. Métodos - Estudo de caso com coleta de dados em pesquisa documental (leis, portarias, livros de anotações); entrevistas semiestruturadas, com lideranças indígenas, conselheiros locais de saúde, professores, profissionais de saúde, moradores da aldeia Marãiwatsédé e trabalhadores não governamentais. As informações e observações foram registradas no diário de campo. Resultados e Análises: A análise da vulnerabilidade programática da atenção à saúde da criança no polo base Marãiwatsédé destacou-se com a institucionalidade da atenção à saúde dos povos indígenas respaldada pelo Subsistema de Saúde Indígena, pela Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e pela Secretaria Especial de Saúde Indígena. A organização da atenção no polo base evidenciou problemas como demora no agendamento e atendimento da média complexidade, baixa resolutividade nos serviços ofertados e discriminação étnica por parte das referências municipais, grave realidade vivida pelos indígenas e pelos profissionais de saúde. O planejamento distrital seguiu normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e sua construção de maneira ascendente, contou com a participação de representantes das comunidades. Na gestão do trabalho os problemas estão voltados para vínculo empregatício terceirizado, número e categoria profissional aquém das reais necessidades e o não cumprimento da carga horária contratual, pelo profissional médico. A baixa carga horária do médico e a necessidade da enfermeira se ausentar para resolver questões relacionadas às referências municipais comprometem a resolutividade da atenção à saúde, reforçando a vulnerabilidade institucional do polo base. A qualificação profissional tem priorizado a saúde da criança, mas não tem sido trabalhada com as dimensões culturais do Povo Xavante. A atenção à saúde do recém-nascido acompanha os protocolos do Ministério da Saúde e apresenta aspectos positivos como 90,9% dos partos são naturais; 70,0% ocorreram na aldeia; 93,2% dos nascidos vivos apresentaram peso adequado para a idade. A cobertura do acompanhamento do peso das crianças < de 5 anos, em 2013 foi maior que em 2012. Do total de crianças, 79,5% apresentou peso adequado para a idade e 21,1% das crianças na faixa etária de 0 < 6 meses apresentaram muito baixo peso para a idade em 2012 e 2013, 90,0% apresentou peso adequado para a idade. Baixas coberturas vacinais em relação aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Vulnerabilidade individual marcada pelas altas Taxas de Mortalidade Infantil, Perinatal e em crianças de 1 a 5 anos. Vulnerabilidade social baseada no conflito territorial e na degradação ambiental comprometendo aspectos fundamentais para a manutenção da vida.