Hanseníase em indígenas no Brasil no período de 2001 a 2011

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2014
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A hanseníase é uma doença que acomete cerca de 0,4 milhões de pessoas no mundo, esta tem sido frequente na população indígena em geral (sobre a qual há poucos estudos). O maior contato interétnico gerou a proliferação de endemias de doenças transmissíveis entre os indígenas, dentre elas a hanseníase. Objetivo geral: Analisar a ocorrência de hanseníase em indígenas no Brasil entre os anos de 2001 e 2011. Métodos: Estudo ecológico baseado em um banco de dados secundários de casos novos de hanseníase declarados indígenas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período entre 2001 e 2011 no Brasil. Estimou-se a população indígena através do método de Progressão Geométrica, a partir de dados do Censo 2000 e 2010 por microrregiões, mesorregiões e municípios. Estes foram divididos em três períodos (2001-2004, 2005-2008 e 2009- 2011) na elaboração dos mapas. Calculou-se a taxa de detecção da hanseníase e para todas as taxas anuais que são mostradas por região e estado foram calculadas por médias móveis de três anos. Os parâmetros de classificação das taxas de detecção, avaliação e Grau II de incapacidade, foram baseados aos preconizados pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010. A análise da distribuição espacial do agravo foi feita pela distribuição de casos por município, utilizando o Teste de Moran. A visualização das áreas foram realizadas através de mapas do coeficiente de detecção da hanseníase, Box Map e Moran Map entre os anos de 2001 e 2011. Resultados: As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentam as maiores taxas de detecção de hanseníase em indígenas, principalmente no período entre 2005-2008 com 4,41 e 2,61 casos/10.000 habitantes, respectivamente. Dos 1.476 casos, 841 ocorreram no sexo masculino (56,98%) e 518 foram multibacilares. Houve maior frequência em maiores de 15 anos e residentes em área urbana. O Box Map da mesorregião indicou um aumento das áreas de maior prioridade de controle Q(+/+) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quatro mesorregiões dos estados de Pernambuco e Sergipe eram da área Q(+/+) entre 2001 e 2004 e se tornaram Q(-/-) nos demais períodos. O Box Map da microrregião aponta uma tendência diminuição das áreas de maior Q(+/+) e menor prioridade Q(-/-). Quatro microrregiões que eram de classificação baixa e da área de menor prioridade Q(-/-) entre 2001 e 2004 passaram para a classificação hiperendêmica e para a área de maior prioridade Q(+/+) nos dois últimos períodos. Dezessete microrregiões hiperendêmicas permaneceram nesta classificação nos três períodos e três destas migraram para área de maior prioridade Q(+/+), uma no Maranhão entre 2005 e 2008 e duas no Maranhão e Pará, entre 2009 e 2011. Conclusões: Os resultados encontrados nesse estudo mostram a relevância da hanseníase na população indígena, evidenciam uma situação endêmica e remetem a um problema de saúde pública. A distribuição espaço-temporal da hanseníase na população indígena é de tamanha importância para tomada de decisões, pois permite uma melhor visualização etnoepidemiológica da doença.
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Brasil, Índios Sul-Americanos, Saúde de Populações Indígenas, Epidemiologia, Hanseníase, Estudos Epidemiológicos, Doenças Infecciosas e Parasitárias
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Brasil, Índios Sul-Americanos, Saúde de Populações Indígenas, Epidemiologia, Hanseníase, Doenças Infecciosas, Doenças Parasitárias
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TEÓFILO, Jullyana da Silva. Hanseníase em indígenas no Brasil no período de 2001 a 2011. 2014. 92 f. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014
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Universidade Federal de Mato Grosso
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Cuiabá/MT
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