TR - Artigos de Periódicos
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Item Aspectos clínicos e epidemiológicos de acidentes ofídicos na região do Alto Juruá, oeste da Amazônia brasileira(Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2019) Silva, Ageane Mota da; Colombini, Mônica; Moura-Da-Silva, Ana Maria; Souza, Rodrigo Medeiros de; Monteiro, Wuelton Marcelo; Bernarde, Paulo SérgioEste estudo aborda os aspectos clínicos e epidemiológicos dos envenenamentos ofídicos tratados em um hospital em Cruzeiro do Sul, Acre, resultantes de acidentes que ocorreram na região do Alto Juruá, no oeste da Amazônia brasileira. A identidade específica das serpentes que causaram os envenenamentos foi inferida (a) pelos sinais e sintomas apresentados pelo paciente na admissão hospitalar, (b) por imunoensaio enzimático para detecção de veneno de Bothrops atrox e Lachesis muta em amostras de soro retiradas de pacientes antes da soroterapia, e (c) pela identificação direta da serpente, quando esta foi levada para o hospital ou fotografada. Houve 133 casos (76,2 casos por 100.000 habitantes) de acidentes ofídicos registrados durante um ano (julho 2017 a junho 2018). A maioria das picadas de serpentes (88,7%) foi causada por Bothrops spp., e o restante por espécies não peçonhentas ou “picadas secas”. Os acidentes ofídicos tenderam a ocorrer com maior frequência durante a estação chuvosa, coincidindo com o período de maior atividade reprodutiva das serpentes e maior disponibilidade de suas presas. Além disso, o aumento dos níveis de rios e lagos pode fazer com que esses animais procurem locais mais secos, aumentando a frequência de encontro com seres humanos. Campanhas educativas sobre prevenção e primeiros socorros, principalmente entre os grupos mais vulneráveis (indígenas, agricultores, crianças e adolescentes em áreas rurais), e sobre a importância da utilização de equipamentos de proteção (botas, perneiras, luvas de couro) em determinadas atividades de maior risco (e.g., agricultura e extrativismo em florestas), são fundamentais para reduzir a morbidade de picadas de serpentes.Item Suicide trends and characteristics among persons in the Guaraní Kaiowá and Nandeva communities--Mato Grosso do Sul, Brazil, 2000-2005(2007) Coloma, Carlos; Hoffman, J.S.; Gawryszewski, V.P.; Bennett, M.D.; Crosby, A.E.Item An active focus of high prevalence of Fogo Selvagem on an Amerindian Reservation in Brazil(The Society for Investigative Dermatology, Inc., 1996) Hans-Filho, Gunter; Santos, Vandir dos; Katayama, Joana H.; Aoki, Valeria; Rivitti, Evandro A.; Sampaio, Sebastiao A.P.; Friedman, Horacio; Moraes, Jose R.; Moraes, Maria E.; Eaton, Donald P.; Lopez, Argelia L.; Hoffman, Raymond G.; Fairley, Janet A.; Giudice, George J.; Diaz, Luis A.; The Cooperative Group on Fogo Selvagem ResearchItem The experience of a faculty mentor to indigenous nursing student(Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, 2011) Vera, Ivania; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Lucchese, RoselmaO Programa Permanente de Acompanhamento dos Estudantes Indígenas (PPAEIND) visa a atender estudantes indígenas do Estado de Mato Grosso (MT) que ingressarem na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em cursos de Graduação por meio de processo seletivo específico e diferenciado. O programa prevê o Professor Orientador como elo do indígena com a universidade e os alunos não indígenas. Este é um relato de experiência do Professor Orientador no Curso de Enfermagem no Campus de Rondonópolis onde foram preenchidas duas vagas por alunos indígenas em 2007. A experiência para atuar como Professor Orientador teve como desafio a diversidade cultural em relação aos saberes do cuidado. A comunicação terapêutica foi um instrumento efetivo no processo.Item Mapeamento e experiências de indígenas nas escolas médicas federais brasileiras: acesso e políticas de permanência(UNESP, 2021) Luna, Willian Fernandes; Teixeira, Karla Caroline; Lima, Giovana Kharfan deA trajetória do ensino superior no Brasil é marcada pela restrição ao grupo privilegiado da população, com exclusão de pessoas indígenas. Nas últimas duas décadas, ações afirmativas foram desenvolvidas e possibilitaram o acesso de alguns indígenas às graduações de Medicina. Objetivando-se mapear e conhecer as experiências desses estudantes nas universidades federais brasileiras, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, quanti-qualitativa. Foram identificados 192 estudantes indígenas em 43 escolas médicas no ano de 2019. Dessas, 14 foram visitadas, realizando-se entrevistas narrativas com 24 indígenas estudantes de Medicina. Na análise temática de conteúdo emergiram experiências narradas pelos estudantes com foco em duas categorias: acesso à escola médica e políticas de permanência nas instituições. Ao conhecer as experiências desses estudantes no meio universitário, torna-se possível contribuir para sua permanência nos cursos, superando a invisibilidade e oportunizando trajetórias que correspondam às expectativas dos povos indígenas na formação médicaItem Povos indígenas e democratização da universidade no Brasil (2004-2016): a luta por "autonomia e protagonismo"(Mórula, 2022) Nascimento, Rita Gomes do (Rita Potyguara)Item Estado da arte sobre alimentação de sociedades ameríndias do Bixo Amazonas/AM: um estudo bibliográfico amparado na teoria da comunicação(2018) Sousa, Rosibel Xavier de; Albuquerque, RenanFoi realizado levantamento de publicações veiculadas no campo das ciências humanas, que se detém ao ato e às práticas alimentares específicas dos étnicos do Baixo Amazonas. A escolha ou triagem do material coletado vem privilegiando itensItem Demarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na transposição do São Francisco no povo Pipipã, em Floresta-PE(IMS-UERJ, 2022) Gonçalves, Glaciene Mary da Silva; Silva, Edson Hely; Bezerra, Virgínia Carmem Rocha; Gurgel, Idê Gomes Dantas; Costa, André MonteiroA demarcação de terra interconecta-se com a reprodução social e a saúde dos povos indígenas. Encontra-se desafiada pela economia globalizada e a implantação de grandes empreendimentos desenvolvimentistas nos territórios indígenas. Este artigo objetiva refletir sobre demarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na implantação da transposição do rio São Francisco, no povo Pipipã, em Floresta-PE. A abordagem teórico-metodológica para o estudo é a reprodução social e a saúde formulada por Juan Samaja. Trata-se de estudo analítico, qualitativo, com a realização de entrevistas, observação participante e oficinas participativas nas aldeias cortadas pelo Eixo Leste da transposição. Evidencia-se meio século de mobilizações dos Pipipã pela demarcação de terra, marcadas por entraves políticos nos âmbitos municipal, estadual e nacional. A demarcação de terra inter-relacionou-se com a saúde e representou o maior sonho dos indígenas. Para vencerem o medo, no contexto da transposição, assumiram compromissos de união, participação e marcação do território com os rituais. A transposição desestruturou relações, inseriu novas territorialidades, ampliou os desafios de demarcação de terra, agravou a saúde indígena e não promoveu o acesso à água transposta, principal objetivo do projeto, configurando uma situação de injustiça ambiental.Item Ordem Consolata e povos indígenas do território federal do Rio Branco (1948-1952): estratégias de abordagem para inserção de cuidados(Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), 2020) Machado, Jacquelaine Alves; Amorim, Raphael Florindo; Porto, FernandoA pesquisa discute as estratégias de aproximação com os indígenas de Rio Branco empreendidas por missionários católicos da Ordem Consolata em meados do século XX. Matérias selecionadas do periódico Missioni Consolata foram submetidas ao protocolo texto, imagem e contexto e relacionadas aos conceitos de campo, luta e espaço social, na perspectiva do sociólogo Pierre Bourdieu. Duas matérias do periódico e seis imagens, mostrando estratégias dos religiosos para aproximação com os índios e introdução de cuidados, foram articuladas ao texto e ao contexto. Trazer à tona aspectos do passado, sem verniz religioso, para o uso de estratégias que podem passar despercebidas na política e no discurso em prol da saúde indígena foi a síntese da pesquisaItem Epidemiology of viruses causing chronic hepatitis among populations from the Amazon Basin and related ecosystems(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2003) Echevarría, José M.; León, PilarItem O-o20PG - Hiperplasia epitelial focal em criança indígena Yanomami: relato de caso(Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2013) Shimada, M. H.; Miyasaki, M. L.; Mazini, R. G.; Kussaba, S. T.; Pessan, J. P.; Delbem, A. C. B.A hiperplasia epitelial focal ou doença de Heck é uma enfermidade rara, benigna que afeta a mucosa oral de crianças e adultos jovens de diversas regiões do mundo e em diferentes grupos étnicos, como indígenas e esquimós. Apresenta correlação com o papilomavírus humano (HPV) no qual os tipos 13 e 32 têm sido detectados nessas lesões. O relato de caso é uma criança de 10 anos de idade, gênero feminino, descendente de indígenas da etnia Yanomami, que compareceu ao atendimento odontológico no pólo-base de Auaris, localizado no território indígena Yanomami no município de Amajari, estado de Roraima, exibindo lesões na mucosa labial superior e inferior; e na língua bem definidas, arredondadas, planas. As lesões foram submetidas à biópsias incisionais, sendo constatado no exame histopatológico fragmentos de mucosa revestida por epitélio estratificado pavimentoso paraqueratinizado exibindo intensa acantose com formação de cristais epiteliais e células com alterações coilocíticas. O tratamento varia desde o simples acompanhamento do caso, uma vez que a doença tende a regredir espontaneamente e/ou persistir por muitos anos, até o tratamento cirúrgico que fica restrito aos casos em que há comprometimento estético. Neste caso, optou-se pelo acompanhamento do caso, o qual apresenta-se estável após 3 meses de proservação.Item Determination of mercury and selenium in biological samples by neutron activation analysis(Taylor and Francis, 2002) Vasconcellos, M. B. A.; Catharino, M. G. M.; Paletti, G.; Saiki, M.; Bode, P.; Fávaro, D. I. T.; Baruzzi, R.; Rodrigues, D. A.Item Morbidade por câncer de colo uterino em mulheres de reserva indígena no Mato Grosso do Sul(Universidade Federal do Paraná, 2011) Pereira, Jackeline Camargos; Ganassin, Fabiane Melo Heinen; Oliveira, Roberto Dias de; Renovato, Rogério Dias; Watanabe, Elaine Aparecida Mye TakamatuO objetivo deste estudo, ecológico transversal, foi conhecer a prevalência de lesões pré-cancerosas e cancerosas de colo uterino e a cobertura do rastreamento por meio do exame Papanicolaou em mulheres das aldeias Jaguapirú e Bororó, da Reserva Índigena de Dourados. Os dados foram coletados do Sistema de Informações de Saúde Indígena e do Programa de Controle do Câncer de Colo de Útero do Pólo-Base de Dourados/FUNASA, referentes ao período de 2004 a 2006. Os resultados demonstraram que o exame tem sido realizado mais em mulheres entre 15 e 34 anos; a cobertura do rastreamento aumentou na aldeia Jaguapirú e diminuiu na Bororó. Quanto às alterações citopatológicas, 5,7% dos exames em mulheres da aldeia Jaguapirú indicaram lesões pré-malignas; na aldeia Bororó esse resultado foi 2,9%. Evidenciou-se redução na gravidade das lesões cervicais no decorrer da implantação do programa de rastreamento. Estes achados indicam a importância dos programas de controle para a população estudada.Item Association between PSA and age in Macuxi ethnic population of the Brazilian Amazon forest region(Dove Press, 2018) Lima Junior, Mário Maciel de; Jansem Filho, Sebastião Salazar; Tobias-Machado, MarcosItem Anterior cruciate ligament injury among brazilian indian population living in Amazonas(ATHA EDITORA, 2008) Stewien, Eduardo Telles de Menezes; Melo, Elson Santos de; Pereira, Mauricio Alexandre de Meneses; Camargo, Osmar Pedro Arbix deEm agosto de 2003, foram estudados 151 indígenas (88 homens e 63 mulheres) da etnia Ticuna, que se localiza nas proximidades da cidade de Tabatinga, Amazonas. Foi determinada a ocorrência de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), mediante um protocolo de exame físico baseado no “International Knee Documentation Committee” – IKDC 2000. Cerca de 14% dos homens sofreu lesão do LCA, contra 3% das mulheres, e 88% da população examinada apresentou alinhamento dos joelhos em varo. O expressivo índice de lesão encontrado se deve a questões culturais, provavelmente à prática do futebol, sendo o isolamento geográfico o fator decisivo para a falta de diagnóstico e tratamento dos indígenas.Item Contribuição ao estudo anthropometrico dos indios Urupás(Museu Nacional do Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1925) Roquette-Pinto, Edgard; Childe, A.A tribu dos Urupás, como outras do médio valle do Gy-Paraná (ramas-ramas, jarús), é hoje considerada grupamento ethnico extincto. A referida tribu foi já encontrada pela comissão Linhas Telegraphicas de Matto Grosso ao Amazonas bastante dizimada e em contacto com os seringueiros. Habitava o valle do Jarú ou Tramok, tendo antes sua moradia no rio Urupá. Os craneos em questão foram encontrados na lapa da montanha Arai, na cabeceira do rio Cantario, segundo a informação, que os acompanhava, constante do Catalogo da Secção.Item Tracing prehistoric migrations by the viruses they carry: human T-cell lymphotropic viruses as markers of ethnic relationships(Wayne State University Press, 1997) Black, Francis L.Three reasons that HTLV-I and HTLV-II would not be expected to trace human migrations over extended time periods have been examined, and none has proven fatal to the theory. Transmission of the HTLVs (human T-cell lymphotropic viruses) in endemic settings highly depends on passage through breast milk, and this creates a pattern of distribution similar to that of mitochondrial DNA. The HTLVs probably evolve at variable rates, making the extent of sequence change a poor tool for dating human migrations. However, qualitative relationships between the sequence of human population separations and virus strain may be more regular. The uniqueness of viruses as markers of human relationship gives this method special value as a source of novel ideas regarding human movements and as independent confirmation of migration hypotheses that have been based on more conventional methods.Item Prevalência e causas de cegueira e baixa de acuidade visual entre grupos indígenas da Amazônia Legal(N/T, 2001) Rehder, José Ricardo; Sobral Neto, Halmélio; Carvalho, Flávio; Lima, Vagner L.; Pereira, Rogério; Barreiro, Jefferson; Angelucci, Ricardo I.Este projeto tem como finalidade promover a saúde ocular dos habitantes da Amazônia Legal. A primeira fase do projeto Amazônia Visão 2000 teve por objetivo detectar e tratar distúrbios oftalmológicos de três grupos indígenas da região do Estado do Mato Grosso, incluindo as etnias Bororo, Xavante e Karajá. Participaram deste estudo 900 índios brasileiros, tendo sido triados 190. Observou-se baixa de acuidade visual em 2% dos índios e 2,7% de cegueira bilateral.Item Observações sobre a incidência de enterobactérias patogênicas em índios da Tribo Parakanã no Estado do Pará(Fundação Serviço Especial de Saúde Pública, 1977) Loureiro, Edvaldo Carlos Brito; Lins, Zéa ConstanteComo parte das investigações efetuadas pelo Instituto Evandro Chagas em tribos indígenas do Estado do Pará, os autores tiveram oportunidade de observar a incidência de enterobactérias patogênicas num grupo de 26 índios Parakanãs da reserva indígena de Pucuruí, localizados às margens do rio Anapu a 360 km da rodovia Marabá-Tucurui.Item Sleep habits in native brazilian Bororo children(Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, 1999) Reimão, Rubens Nelson Amaral de Assis; Souza, José Carlos Rosa Pires de; Gaudioso, Carlos Eduardo VilelaO padrão de sono da criança é influenciado por fatores familiares, culturais e ambientais. Para compreendermos as características do sono da criança indígena brasileira, devemos levar em consideração a influência de sua cultura. Esta pesquisa analisa hábitos de sono da criança indígena Bororo na aldeia Meruri, em reserva indígena no Mato Grosso. Quarenta e quatro crianças foram avaliadas (24 M; 20 F), com idades de um mês a 10 anos (média 4,9 anos). As características do sono foram avaliadas por meio de questionário padronizado aplicado em entrevista com as mães. O hábito de dormir junto (cosleeping) na mesma cama com familiares foi encontrado em todas as crianças abaixo de 2 anos; em 81,5%, entre 2 e 10 anos. Numerosos familiares dormem no mesmo quarto. Há em média 5,1 pessoas por quarto no grupo abaixo de 2 anos e 3,9 no grupo acima de dois anos.