Perspectivas de estudantes de Medicina sobre a própria formação e competências para trabalhar com populações indígenas
Copyright
open access
Type
Article
Date
2023
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Associação Brasileira de Educação Médica
Alternative Title
Perspectives of Medical students on their training and skills to work with indigenous populations
Affilliation
Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, SC, Brasil
Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, SC, Brasil
Universidade Metodista de Piracicaba. Piracicaba, SP, Brasil
Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, SC, Brasil
Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, SC, Brasil
Universidade Metodista de Piracicaba. Piracicaba, SP, Brasil
Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, SC, Brasil
Advisor
Co-Advisor
Committee Member
Organizer
Coordinator(s)
Institutional author
Director
item.page.production
Screenplay
Producer
Recorder
Abstract
Introdução: A formação médica brasileira tem sido repensada a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais que mostram a necessidade de inserir nos currículos abordagens que considerem a formação de médicos generalistas, voltados à assistência de populações vulneráveis. Objetivo: Este estudo teve como objetivos descrever o perfil de estudantes de Medicina das universidades de Santa Catarina e analisar quais competências eles consideram necessárias para atender a população indígena. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagens quantitativa do tipo transversal e qualitativa de natureza exploratória. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário on-line com estudantes de Medicina do estado de Santa Catarina. Realizou-se a análise quantitativa dos dados por meio de estatística descritiva, e, no caso dos dados qualitativos, adotou-se a análise de conteúdo. Resultado: No perfil foi identificado predomínio de mulheres (66,95%), com idade média de 24,47 anos (± 5,35). Dos estudantes, 83,26% se autodeclararam de raça/cor branca, 76,99% nasceram na Região Sul do Brasil, 41,43% cursavam o ciclo básico do curso, e 45,61% não ingressaram por cota. Em relação à renda, 52,3% possuíam renda familiar de até cinco salários mínimos. As categorias que emergiram da análise foram habilidades comunicativas (capacidade de construir uma boa relação médico-paciente e de se comunicar), empatia (vontade de olhar o indivíduo pelas experiências dele e utilizar isso para auxiliar o tratamento), aspectos culturais (conhecimento antropológico e cultural da comunidade à qual for prestar assistência) e determinantes sociais (compreensão das vulnerabilidades específicas dessa população). Conclusão: O presente artigo permitiu refletir sobre o estudo da pluralidade acerca dos processos de saúde e doença no que diz respeito à saúde indígena, e analisou quem são os estudantes e de que forma a saúde indígena e as competências médicas para atender essa população estão sendo abordadas ao longo da formação no estado de Santa Catarina
Abstract
Introduction: Brazilian medical training has been rethought from the National Curriculum Guidelines, which show the need to include approaches in the curricula that consider the training of general practitioners, aimed at assisting vulnerable populations. Objective: The objective was to describe the profile of medical students at universities in Santa Catarina and to analyse which skills they describe as necessary to medical care for the indigenous population. Method: This was a cross-sectional quantitative and exploratory qualitative study. Data was collected using an online questionnaire with medical students from the state of Santa Catarina. Quantitative data was analysed using descriptive statistics and content analysis was used for qualitative data. Results: The profile reflected a predominance of women (66.95%), a mean age of 24.47 years (± 5.35), and 83.26% self-declared as being of white race/colour. In addition, 76.99% of the students were born in the southern region of Brazil; 41.43% are taking the basic cycle of the course; 45.61% did not enroll due to ethnic quota; in relation to income, 52.3% of the students have a household income of up to five minimum wages. The categories that emerged from the analysis were communication skills (the ability to build a good doctor-patient relationship and to communicate), empathy (willingness to look at the individual through their experiences and use this to aid treatment), cultural aspects (anthropological and cultural knowledge of the community to which assistance is provided), social determinants (understanding of the specific vulnerabilities of this population). Final considerations: This article as allowed us to reflect on the study of plurality about health and disease processes relating to indigenous health and has analysed who the students are and how indigenous health and medical competencies to assist this population are being addressed during training in the state of Santa Catarina
Abstract in Spanish
Abstract in French
Description
Keywords in Portuguese
Atenção Especializada
Keywords
Health of Indigenous People, Medical Students, Medical Competency, Vulnerability in Health, Medical Education
Keywords in Spanish
Keywords in French
DeCS
Brasil, Saúde de Populações Indígenas, Índios Sul Americanos, Estudantes de Medicina, Competência Médica, Educação Médica, Vulnerabilidade em Saúde, Assistência à Saúde Culturalmente Competente
Event Date
Previous version
Related Document
Means of dissemination
Duration
Duration
Original color system
Target audience context
Audience occupation
Educational Description
Evaluation
Peer Reviewed
Publication Status
Sponsorship
Latest version
Version
Event Location
Event title
Event Type
Citation
MAGALHÃES, Carolina Martins de et al.. Perspectivas de estudantes de Medicina sobre a própria formação e competências para trabalhar com populações indígenas. Rev. bras. educ. med., v. 47, n. 4, p. e118, 2023.
ISBN
ISSN
DOI
https://doi.org/10.1590/1981-5271v47.4-2021-0475