Browsing by Author "Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares"
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Item Alimentação e nutrição dos povos indígenas no Brasil(Editora Fiocruz: Atheneu, 2007) Leite, Maurício Soares; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Gugelmin, Silvia ÂngelaItem American hookworm antiquity(Taylor & Francis, 2001) Reinhard, Karl; Araújo, Adauto J. G.; Ferreira, Luiz Fernando; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem Anemia among indigenous women in Brazil: findings from the First National Survey of Indigenous People’s Health and Nutrition(BMC, 2015) Borges, Maria Carolina; Buffarini, Romina; Santos, Ricardo Ventura; Cardoso, Andrey Moreira; Welch, James R.; Garnelo, Luiza; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Horta, Bernardo L.Item Anemia e níveis de hemoglobina em crianças indígenas Xavante, Brasil Central(Instituto de Nutrição Josué de Castro, 2017) Ferreira, Aline Alves; Santos, Ricardo Ventura; Souza, July Anne Mendonça de; Welch, James R.; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresAvaliar a prevalência de anemia, os níveis médios de hemoglobina e os principais fatores nutricionais, demográficos e socioeconômicos associados em crianças Xavante, no Mato Grosso, Brasil. Métodos: Realizou-se inquérito em duas comunidades indígenas Xavante na Terra Indígena Pimentel Barbosa visando avaliar todas as crianças < 10 anos. Foram coletados dados de concentração de hemoglobina, antropometria e aspectos socioeconômicos/demográficos através de avaliação clínica e questionário estruturado. Utilizaram-se os pontos de corte recomendados pela Organização Mundial da Saúde para a classificação de anemia. Análises de regressão linear com hemoglobina como desfecho e regressão de Poisson com variância robusta com presença ou não de anemia como desfechos foram realizadas (IC = 95%). Resultados: Os menores valores médios de hemoglobina ocorreram nas crianças < 2 anos, sem diferença significativa entre os sexos. A anemia atingiu 50,8% das crianças, sendo os < 2 anos mais atingidos (77,8%). A idade associou-se inversamente à ocorrência de anemia (RP ajustada = 0,60; IC95% 0,38; 0,95) e os valores médios de hemoglobina aumentaram significativamente conforme o incremento da idade. Os maiores valores de escores z de estatura-para-idade reduziam em 1,8 vezes a chance de ter anemia (RP ajustada=0,59; IC95% 0,34;1,00). A presença de outra criança com anemia no domicílio aumentou em 52,9% a probabilidade de ocorrência de anemia (RP ajustada=1,89; IC95% 1,16;3,09). Conclusões: Elevados níveis de anemia nas crianças Xavante sinalizam a disparidade entre estes indígenas e a população brasileira geral. Os resultados sugerem que a anemia é determinada por relações complexas e variáveis entre fatores socioeconômicos, sociodemográficos e biológicos.Item Apolipoprotein B genetic variability in Brazilian Indians(Wayne State University Press, 1999) Kaufman, Letícia; Vargas, André F.; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo Ventura; Salzano, Francisco M.; Hutz, Mara H.Item Aspectos culturales de la reproducción: el caso de los Suruí de Rondonia y Mato Grosso, Brasil(Universidade de Antioquia, 2008) Valencia, María Mercedes Arias; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Escobar, Ana LúciaItem Aspectos de la fecundidad de mujeres indígenas Suruí, Rondônia, Brasil: una aproximación(Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, 2010) Valencia, María Mercedes Arias; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Oliveira, Maurício V. G.; Escobar, Ana LúciaItem Aspectos epidemiológicos da tuberculose na população indígena Suruí, Amazônia, Brasil(Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2004) Basta, Paulo Cesar; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Escobar, Ana Lúcia; Santos, Ricardo VenturaA tuberculose permanece como prioridade de saúde pública no Brasil e atinge níveis preocupantes em certos segmentos sociais, como é o caso dos povos indígenas. O objetivo deste artigo é proceder a uma análise epidemiológica do banco de dados do Programa Municipal de Controle da Tuberculose em Cacoal, Rondônia, buscando-se caracterizar o perfil da doença no grupo indígena Suruí. Foi conduzida análise descritiva dos casos notificados entre 1975 e 2002. Os resultados evidenciam indicadores epidemiológicos alarmantes se comparados a de outros segmentos populacionais indígenas e não-indígenas. O coeficiente de incidência médio de tuberculose verificado nos Suruí no decênio 1991-2002 foi de 2518,9 por 100.000 habitantes. Foi observado que 45% dos casos foram em crianças < 15 anos e 63,3% eram do sexo masculino. Somente 43,2% dos casos notificados tiveram confirmação baciloscópica. Não há registro de realização de testes com PPD, cultura ou exame histopatológico no período. Chama-se a atenção para a necessidade de implementação de medidas de prevenção e controle voltados especificamente para a realidade dos povos indígenas.Item Avaliação antropométrica de crianças indígenas menores de 60 meses, a partir do uso comparativo das curvas de crescimento NCHS/1977 e OMS/2005(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009) Orellana, Jesem D. Y.; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Leite, Maurício S.Objetivos: Descrever e analisar comparativamente os dados antropométricos de crianças indígenas Suruí, Xavánte e Wari’ menores de 60 meses, a partir dos conjuntos de curvas de crescimento NCHS/1977 e WHO/2005. Métodos: A antropometria seguiu técnica padronizada e os dados foram convertidos em escores z utilizando-se os programas Epi-Info (Versão 3.4) e WHO-Anthro (Versão Beta). Os índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I) e peso/estatura (P/E) foram os descritores do estado nutricional em todas as crianças menores que 60 meses e também o índice de massa corporal (IMC) nas de 24-59 meses. Resultados: As prevalências de E/I < -2 escores z foram: crianças Suruí, 31,4 (NCHS/1977) e 38,6% (WHO/2005); Xavánte, 30,9 e 42,3%; Wari’, 61,7 e 68,3%. As prevalências de P/I < -2 escores z foram: crianças Suruí, 12,4 (NCHS/1977) e 8,5% (WHO/ 2005); Xavánte, 16,5 e 11,6%;Wari’, 51,7 e 45,0%. As prevalências de P/E < -2 escores z para as crianças Suruí foram nulas (NCHS/ 1977 e WHO/2005); para as Xavánte, 1,7 e 3,3%; e para as Wari’, 1,7% e nula. As prevalências de P/E > 2 escores z para as crianças Suruí foram 3,9 (NCHS/1977) e 3,9% (WHO/2005); Xavánte, nula e 0,8%;Wari’, nulas para ambas as curvas. Nas crianças Suruí de 24 a 59 meses o percentual com escore z>2 para oIMC foi de 5,4%(WHO/ 2005); Xavánte, 9,5%; Wari’, 0%. Conclusões: Há diferenças importantes nos resultados da avaliação nutricional, a depender do conjunto de curvas utilizadas, ainda que o emprego de ambas revele elevadas prevalências de desnutrição. Sugere-se que, inclusive para fins de comparabilidade, estudos com populações indígenas apresentem seus resultados utilizando os dois conjuntos de curvas de crescimento.Item Avaliação da atenção pré-natal ofertada às mulheres indígenas no Brasil: achados do Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2019) Garnelo, Luiza; Horta, Bernardo L.; Escobar, Ana Lúcia; Santos, Ricardo Ventura; Cardoso, Andrey Moreira; Welch, James R.; Tavares, Felipe Guimarães; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresEste estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1o trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.Item Avaliação do estado nutricional em relação a aspectos sócio-econômicos de adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil(2006) Lourenço, Ana Eliza Port; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresEsta dissertação teve como objetivo avaliar o estado nutricional dos adultos com idade 20 anos pertencentes à etnia Suruí, Estado de Rondônia. Considerando o complexo panorama da saúde indígena e os aspectos atuais de transição nutricional presentes na realidade brasileira, são problematizadas questões de saúde e nutrição em área indígena, inseridas num contexto histórico de transformações culturais e sócio-econômicas. Inicialmente é feita uma contextualização da atenção à saúde indígena no Brasil e apresentada uma breve fundamentação teórica sobre avaliação nutricional. Então, são descritos aspectos históricos específicos do povo Suruí, detalhando a atividade de campo realizada nas aldeias. São então apresentados dois artigos, ainda inéditos. Através da comparação com dados antropométricos da década de 80, o primeiro artigo versa sobre a avaliação nutricional dos adultos, destacando a elevada prevalência de sobrepeso e obesidade, até então incomum em grupos indígenas na Amazônia brasileira. O segundo analisa o perfil nutricional em associação aos aspectos sócio-econômicos presentes nos aldeamentos Suruí. Este artigo chama atenção para as diferenças nas médias de massa corporal e de índice de massa corporal ao se classificar os Suruí em três distintos estratos sócio-econômicos. Finalizando a dissertação, são traçadas algumas considerações finais. Sobretudo devido às alterações nos padrões alimentares e nas atividades de subsistência ocorridas após o contato com a sociedade nacional, os Suruí enfrentam um franco e específico processo de transição nutricional. Preocupando-se com a possível emergência de doenças crônicas não transmissíveis, a alta prevalência de obesidade exige repensar as práticas de alimentação e nutrição em área indígena, visando aprimoramento dos serviços destinados a estas populações.Item Avaliação do estado nutricional num contexto de mudança sócio-econômica: o grupo indígena Suruí do estado de Rondônia, Brasil.(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 1991) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo VenturaO presente trabalho discute os resultados de uma avaliação nutricional, realizada com 147 crianças de 0-8,9 anos da comunidade indígena Suruí, Parque Indígena Aripuanã, Rondônia. Os dados incluem antropometria, dosagem de níveis de hemoglobina e exame coproparasitológico. A reserva Suruí localiza-se em uma região de intensa colonização e fluxo migratório. O grupo foi contactado pela Funai em 1969 e, nos últimos anos, envolveu-se ativamente no mercado regional, o que resultou em parcial abandono das atividades de subsistência tradicionais. Comparados com a população-referência do NCHS, os resultados indicam elevadas prevalências de baixa altura para idade (46,3%), peso para idade (31,9%) e peso para altura (6,6%). São também altas as prevalências de anemia (71,2%) e parasitismo intestinal (>75%). Os autores argumentam que a precariedade do estado nutricional das crianças Suruí reflete carências alimentares, devido à redução da capacidade de produção de alimentos e inadequadas condições sanitárias presentes nas diversas aldeias.Item Avaliação nutricional de crianças indígenas Pakaanóva (Wari), Rondônia, Brasil(Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, 2011) Escobar, Ana Lúcia; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresObjetivos: apresentar os resultados de um in- quérito transversal sobre o estado nutricional de cri- anças Pakaanóva (Wari'), povo indígena localizado em Rondônia, na Amazônia, Brasil. Métodos: inquérito transversal em que foram co- letadas medidas de peso/massa corporal e estatura de 131 crianças entre 2-10 anos (69 meninos e 62 meni- nas). Os dados foram comparados com as curvas do NCHS, tomando-se como ponto de corte -2 escores z. Resultados: são muito pronunciadas as freqüên- cias de baixa estatura (45,8%) e de massa corporal para idade (26,0%), notando-se a manutenção da proporcionalidade corporal (somente 1,6% abaixo de -2 escores z para massa corporal para estatura). Diferenças entre os sexos foram observadas somente para o indicador massa corporal para a idade, com uma maior freqüência de meninos apresentando baixo peso. Conclusões: os achados são discutidos levando- se em consideração as condições de vida dos Pakaanóva, em particular aspectos epidemiológicos e de saneamento, concluindo-se que a desnutruição é de ampla ocorrência no grupo indígena investigado.Item Black piedra among the Zoró Indians from Amazônia (Brazil)(Springer Verlag, 1989) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Santos, Ricardo VenturaItem Blood pressure levels in Xavánte adults from the Pimentel Barbosa Indian Reservation, Mato Grosso, Brazil(International Society on Hypertension in Blacks, 2001) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Chor, Dora; Santos, Ricardo Ventura; Salzano, Francisco M.Item Blood pressure studies among Amazonian native populations: a review from an epidemiological perspective(Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 1990) Fleming-Moran, Millicent; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem Blood pressure studies among Amazonian native populations: A review from an epidemiological perspective(Elsevier, 1990) Fleming-Moran, Millicent; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem The Brazilian Xavante Indians revisited: new protein genetic studies(Wiley, 1997) Salzano, Francisco M.; Franco, M. H. L. P.; Weimer, T. A.; Callegari-Jacques, S. M.; Mestriner, M. A.; Hutz, M. H.; Flowers, Nancy M.; Santos, Ricardo Ventura; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem The burden of tuberculosis in indigenous peoples in Amazonia, Brazil(Elsevier, 2007) Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares; Basta, Paulo CesarTuberculosis (TB) stands out as one of the principal infectious diseases affecting Amazonian Indians. Recent research indicates that incidence rates among indigenous peoples may be as much as ten times higher than those of the general Brazilian population. Purified protein derivative reactivity in Amazonia is low compared with populations of European descent; anergy rates usually surpass 50%, even under high BCG coverage. An annual risk of infection of 1.2-2.2% points to high rates of transmission. Whether or not particular susceptibility to TB is linked to genetics, Amazonian Indians face a disproportionately high risk of contracting and dying from TB.Item Cárie dentária e necessidade de tratamento odontológico entre os índios Baniwa do Alto Rio Negro, Amazonas(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2008) Carneiro, Marília Clemente Gomes; Santos, Ricardo Ventura; Garnelo, Luiza; Rebelo, Maria Augusta Bessa; Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresPesquisas epidemiológicas em comunidades indígenas no Brasil têm evidenciado forte relação entre a deterioração da saúde bucal e o consumo de itens industrializados (e do açúcar refinado em particular), aliados à precariedade da atenção odontológica. Este estudo abordou a população Baniwa do pólo-base de Tunuí-Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, Brasil. Foi realizado inquérito transversal sobre as condições de saúde bucal, de acordo com critérios da OMS. Foram observadas as condições dentárias e a necessidade de tratamento, examinando-se 590 indivíduos (49,2% da população > 2 anos). A média de dentes atacados pela doença cárie foi 6,0, 8,2 e 22,1 nas faixas etárias 12-14, 15-19 e mais de 50 anos, respectivamente. O maior valor de ceo-d (5,3) foi encontrado na idade de 5 anos. Do total de pessoas examinadas, 73,6% apresentaram alguma necessidade de tratamento cirúrgico-restaurador. Os indivíduos entre 15-19 anos apresentam as mais elevadas freqüências de restaurações. O CPO-D da população Baniwa é elevado, o que deve estar relacionado a processos recentes de mudanças socioeconômicas, particularmente na dieta. Enfatiza-se a necessidade de ampliação da atenção à saúde bucal, considerando-se a complexidade da questão sociocultural dos povos indígenas.