A enfermagem e as práticas de atenção à saúde do indígena idoso Vitória
dc.contributor.advisor | Maciel, Paulete Maria Ambrósio | |
dc.contributor.author | Coelho, Liliana Pereira | |
dc.date.accessioned | 2019-08-08T12:37:37Z | |
dc.date.available | 2019-08-08T12:37:37Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.degree.local | Vitória/ES | |
dc.description.abstract | O Brasil apresenta uma pluralidade étnica, abrigando em seu território um grande contingente de cidadãos com histórias sócios culturais peculiares, provenientes de outras partes do continente, exterior a este ou nativos desta região. A população indígena está distribuída nesta enorme extensão territorial, trazendo questões interculturais bastante desafiadoras. Demograficamente, a população indígena brasileira é estimada em 896.917 pessoas, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país, pertencentes a 305 etnias que falam mais de 274 línguas identificadas. No Espírito Santo, nas terras indígenas de Aracruz, existem 3654 indivíduos, distribuídos em duas etnias: o Guarani Mbyá com 248 pessoas e o Tupiniquim com aproximadamente 3406 pessoas. Neste contexto, estão registradas aproximadamente 178 pessoas com sessenta anos ou mais, o que corresponde a 5% da população indígena total das duas etnias. Assim, são objetivos dessa pesquisa, compreender as práticas de cuidado a saúde realizadas pelos enfermeiros voltadas à saúde do indígena idoso e identificar os desafios para implementar as ações de atenção à saúde do indígena idoso. É um estudo de abordagem qualitativa, exploratória com características descritivas, onde a coleta de dados foi realizada através de entrevista semi estruturada, com os cinco enfermeiros da saúde indígena como participantes. Todo o material produzido foi submetido à análise de temática, conforme proposto por Minayo (2013) que permitiu a construção de quatro categorias temáticas: a formação profissional; a atuação profissional em terras indígenas; a abordagem transcultural e o olhar gerontológico. Os resultados apontaram que a formação acadêmica do enfermeiro está alicerçada por uma matriz curricular que enfatiza a abordagem de procedimentos técnicos, em detrimento de abordagens contextuais referentes aos povos indígenas e à população idosa no contexto da saúde. Que o grande desafio dos profissionais de saúde esta na assistência à saúde dos indígenas idosos, transitando no espaço da diversidade cultural, expressa nas diversidades de idiomas, crenças e costumes. Na convivência diária desses atores com a comunicação intercultural, a história, a visão de mundo e outros fatores. Que o respeito à premissa do cuidado cultural constituído por valores, crenças que auxiliam o individuo ou grupo a manter o bem-estar deve constituir uma importante base para enfermagem desenvolver o cuidado gerontológico, favorecendo o planejamento das ações nas experiências do individuo e também do profissional. Concluímos que o enfermeiro na atenção básica, em sua atuação nas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) ainda possui conhecimento impreciso sobre a necessidade do indígena idoso, pois as ações se restringem às atividades previstas nos programas do Ministério da Saúde (MS), como por exemplo, os grupos de hipertensos e diabéticos dentre outros. Tais programas não respondem à complexidade dos determinantes do processo saúde-doença do indígena idoso, uma vez que ainda são realizados de forma padronizada, vertical e prescritiva, moldados por fatores de ordem biológica, psicológica, econômica e política, sem atender às especificidades da cultura indígena. É essencial que o enfermeiro compreenda a realidade onde atua e reflita sobre sua pratica, para que possa atender de forma integral o indígena idoso, planejando e programando as ações para lidar com as questões do processo de envelhecimento, buscando sempre o máximo de autonomia dos usuários, conhecendo os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos dos idosos, de suas famílias e da comunidade | |
dc.identifier.citation | COELHO, Liliana Pereira. A enfermagem e as práticas de atenção à saúde do indígena idoso. 2016. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/878 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | open access | en_US |
dc.subject.decs | Brasil | |
dc.subject.decs | Índios Sul-Americanos | |
dc.subject.decs | Saúde de Populações Indígenas | |
dc.subject.decs | Epidemiologia | |
dc.subject.decs | Cuidados de Enfermagem | |
dc.subject.decs | Saúde do Idoso | |
dc.subject.other | Brasil | |
dc.subject.other | Índios Sul-Americanos | |
dc.subject.other | Saúde de Populações Indígenas | |
dc.subject.other | Epidemiologia | |
dc.subject.other | Região Sudeste | |
dc.subject.other | Estudos Epidemiológicos | |
dc.subject.other | Espírito Santo | |
dc.subject.other | Guarani Mbya | |
dc.subject.other | Cuidados de Enfermagem | |
dc.subject.other | Saúde do Idoso | |
dc.subject.other | Tupiniquim | |
dc.title | A enfermagem e as práticas de atenção à saúde do indígena idoso Vitória | |
dc.type | Dissertation | en_US |