Demarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na transposição do São Francisco no povo Pipipã, em Floresta-PE

dc.contributor.authorGonçalves, Glaciene Mary da Silva
dc.contributor.authorSilva, Edson Hely
dc.contributor.authorBezerra, Virgínia Carmem Rocha
dc.contributor.authorGurgel, Idê Gomes Dantas
dc.contributor.authorCosta, André Monteiro
dc.creator.affilliationFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasilen_US
dc.creator.affilliationUniversidade Federal de Pernambuco. Centro de Educação. Recife, PE, Brasilen_US
dc.creator.affilliationFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasilen_US
dc.creator.affilliationFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasilen_US
dc.creator.affilliationFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasilen_US
dc.date.accessioned2022-07-18T20:43:13Z
dc.date.available2022-07-18T20:43:13Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractA demarcação de terra interconecta-se com a reprodução social e a saúde dos povos indígenas. Encontra-se desafiada pela economia globalizada e a implantação de grandes empreendimentos desenvolvimentistas nos territórios indígenas. Este artigo objetiva refletir sobre demarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na implantação da transposição do rio São Francisco, no povo Pipipã, em Floresta-PE. A abordagem teórico-metodológica para o estudo é a reprodução social e a saúde formulada por Juan Samaja. Trata-se de estudo analítico, qualitativo, com a realização de entrevistas, observação participante e oficinas participativas nas aldeias cortadas pelo Eixo Leste da transposição. Evidencia-se meio século de mobilizações dos Pipipã pela demarcação de terra, marcadas por entraves políticos nos âmbitos municipal, estadual e nacional. A demarcação de terra inter-relacionou-se com a saúde e representou o maior sonho dos indígenas. Para vencerem o medo, no contexto da transposição, assumiram compromissos de união, participação e marcação do território com os rituais. A transposição desestruturou relações, inseriu novas territorialidades, ampliou os desafios de demarcação de terra, agravou a saúde indígena e não promoveu o acesso à água transposta, principal objetivo do projeto, configurando uma situação de injustiça ambiental.en_US
dc.description.abstractenLand demarcation is interconnected with the social reproduction and health of indigenous peoples. It is challenged by the globalized economy and the implementation of large developmental projects in indigenous territories. This article aims to reflect on the demarcation of indigenous land, health and new territorialities in the implementation of the transposition of the São Francisco River, in the Pipipã people, in Floresta-PE. The theoretical-methodological approach to the study is social reproduction and health formulated by Juan Samaja. This is an analytical, qualitative study, with interviews, participant observation and participatory workshops in the villages crossed by the East Axis of transposition. There is evidence of half a century of mobilizations by the Pipipã for land demarcation, marked by political obstacles at the municipal, state and national levels. Land demarcation was interrelated with health and represented the greatest dream of the indigenous people. To overcome fear, in the context of transposition, they assumed commitments of union, participation and marking the territory with rituals. The transposition disrupted relationships, introduced new territorialities, expanded the challenges of land demarcation, worsened indigenous health and did not promote access to transposed water, the main objective of the project, configuring a situation of environmental injustice.en_US
dc.identifier.citationGONÇALVES, Glaciene Mary da Silva; et al. Demarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na transposição do São Francisco no povo Pipipã, em Floresta-PE. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online], v. 32, n. 1, e320115, 2022.en_US
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.1590/S0103-73312022320115
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/7192
dc.language.isoporen_US
dc.publisherIMS-UERJen_US
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsBrasilen_US
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.decsProjetos de Infraestruturaen_US
dc.subject.enBrazilen_US
dc.subject.enHealth of Indigenous Peoplesen_US
dc.subject.enIndians, South Americanen_US
dc.subject.enInfrastructure projecten_US
dc.subject.enHealth and environmenten_US
dc.subject.otherPernambucoen_US
dc.subject.otherRegião Nordesteen_US
dc.subject.otherPipipãen_US
dc.subject.otherSaúde e Ambienteen_US
dc.subject.otherDemarcação de Terrasen_US
dc.subject.otherTerritório Indígenaen_US
dc.titleDemarcação de terra indígena, saúde e novas territorialidades na transposição do São Francisco no povo Pipipã, em Floresta-PEen_US
dc.typeArticleen_US
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