Metamorfose A'uwe (Xavante): o álcool e o devir do sentimento coletivo (Xavante): o álcool e o devir do sentimento coletivo

dc.contributor.advisorJunqueira, Carmen Sylvia de Alvarenga
dc.contributor.authorCarrara, Eduardo
dc.date.accessioned2019-08-08T12:12:20Z
dc.date.available2019-08-08T12:12:20Z
dc.date.issued2010
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica de São Paulo
dc.degree.localSão Paulo/SP
dc.description.abstractA tese procura demonstrar, por meio de pesquisas etnográficas realizadas nas aldeias Pimentel Barbosa e Etenhiritipá (Canarana-MT), que o específico processo de alcoolização em curso na sociedade Xavante não está ligado a um beber estruturado ou ritualizado. A síndrome de dependência do álcool (SDA) que melhor caracteriza a doença crônica chamada alcoolismo não é aqui utilizada para pré-diagnosticar as relações dos indivíduos e da coletividade com as bebidas industrializadas. Mesmo porque não se trata de uma pesquisa epidemiológica com objetivos de quantificar o uso, a quantidade, a frequência, entre outros fatores para se ter o perfil de saúde indígena em relação a um problema específico. Este trabalho antropológico qualitativo se pretende interdisciplinar, pois existem avanços científicos tanto do âmbito das ciências da saúde quanto do lado das ciências sociais que lidam com esse fenômeno. Além da nova perspectiva gerada pela neurociência, para a qual é impossível separar o corpo do cérebro e os dois da própria mente, como também a razão da emoção. Células e símbolos estão profundamente entrelaçados na base das tomadas de decisão, nos comportamentos apoiados em uma complexidade de emoções e sentimentos dos indivíduos Xavante frente às bebidas ou qualquer outro evento que se coloque como desafio à experiência corporal e mental da pessoa. O álcool interfere na bioquímica corporal, mas não determina a ação social do próprio sujeito. A memória impregnada de cultura, o ethos A uwe e o livre arbítrio, além das relações entre velhas e novas gerações juntamente com o ambiente da aldeia e o mundo urbano, entre outras vivências históricas e biográficas vão interferir no equilíbrio emocional do ser e na forma e conteúdo dos seus sentimentos. Ao embriagar-se o sujeito se desprende momentaneamente do seu corpo, altera sua percepção, seu quadro emocional e a formação de novas memórias, deixa de sentir como antes sentia sem o uso do álcool. Dilui-se no indivíduo a essência de sua formação corpóreo-mental coletiva, a comunidade de substância fica mais distante, mais que isso metamorfoseia-se o sentimento coletivo A uwe
dc.identifier.citationCARRARA, Eduardo. Metamorfose A'uwe (Xavante): o álcool e o devir do sentimento coletivo. 2010. 205 f. Tese (Doutorado em Antropologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/732
dc.language.isopor
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenas
dc.subject.decsRegião Amazônica
dc.subject.decsSaúde Mental
dc.subject.decsAntropologia Cultural
dc.subject.decsConsumo de Bebidas Alcoólicas
dc.subject.otherBrasil
dc.subject.otherÍndios Sul-Americanos
dc.subject.otherSaúde de Populações Indígenas
dc.subject.otherMato Grosso
dc.subject.otherRegião Amazônica
dc.subject.otherRegião Centro-Oeste
dc.subject.otherSaúde Mental
dc.subject.otherXavante
dc.subject.otherEtnografia
dc.subject.otherConsumo de Bebidas Alcoólicas
dc.subject.otherPesquisa Qualitativa
dc.subject.otherAntropologia da Saúde
dc.titleMetamorfose A'uwe (Xavante): o álcool e o devir do sentimento coletivo (Xavante): o álcool e o devir do sentimento coletivo
dc.typeThesisen_US
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