Investigação de Síndrome Metabólica X nas comunidades indígenas de etnias Pankararu e Fulni-ô

dc.contributor.advisorLima, Vera Lúcia de Menezes
dc.contributor.advisorcoSantos, Bianka Santana dos
dc.contributor.authorSilva, Ilton Palmeira
dc.creator.affilliationUniversidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Biológicas. Recife, PE, Brasilen_US
dc.date.accessioned2019-08-06T13:14:43Z
dc.date.available2019-08-06T13:14:43Z
dc.date.issued2012
dc.degree.date2012
dc.degree.departmentCentro de Ciências Biológicasen_US
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucoen_US
dc.degree.localRecife/PEen_US
dc.degree.programPrograma de Mestrado em Bioquímica e Fisiologiaen_US
dc.description.abstractA obesidade é um distúrbio metabólico cuja prevalência tem aumentado drasticamente nas últimas décadas. Entretanto pouco se sabe ainda sobre sua presença e quanto à possível influência que a obesidade abdominal pode apresentar sobre o risco de desenvolvimento de distúrbios metabólicos constituindo a Síndrome Metabólica X (SMX) em indígenas de países em desenvolvimento. Estudos também têm encontrado uma associação entre o polimorfismo de apolipoproteína E (ApoE), glicoproteína sérica com papel fundamental na regulação do metabolismo de lipídios, e determinados distúrbios metabólicos. Assim foram objetivos deste estudo investigar as prevalências de obesidade abdominal; hipertensão; hiperglicemia; hipertrigliceridemia; e níveis séricos diminuídos de HDL-colesterol, além de investigar a associação entre obesidade abdominal e os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX em 532 indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô, avaliando também as possíveis correlações de valores de pressão arterial sistólica e diastólica e de parâmetros bioquímicos com os índices antropométricos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice Cintura/Quadril (ICQ) e valores de circunferência da cintura, investigando-se possíveis diferenças quanto à força dessas correlações. Também foi proposta deste estudo acessar a frequência alélica de apoE nestas populações indígenas. Concentrações plasmáticas de Glicose, níveis de Colesterol Total, Triglicerídios, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, bem como índices lipídicos CT/HDL-colesterol, LDL-colesterol/HDL-colesterol e Triglicerídios/HDL-colesterol e concentrações séricas de ácido úrico foram determinados. Os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX foram determinados de acordo com as definições propostas por IDF e AHA/NHLBI. A detecção dos genótipos foi feita através de reação de PCR seguida de restrição e eletroforese. As prevalências de obesidade abdominal foram respectivamente, para AHA/NHLBI e IDF, 62% e 83,3; e SMX esteve presente em pouco mais da metade desses indígenas. Obesidade abdominal relacionou-se a altas razões de chance, de forma significativa, à prevalências de distúrbios metabólicos constituintes da SMX. Obesidade abdominal também influenciou sobremaneira os níveis pressóricos e bioquímicos dos parâmetros avaliados. Circunferência da cintura e ICQ foram os parâmetros antropométricos que apresentaram correlações mais fortes com os níveis pressóricos e com os parâmetros bioquímicos, enfatizando ainda mais a relação da obesidade abdominal e o risco cardiometabólico. O alelo mais frequente foi o ?3, assim como entre outras populações. Foi observada uma frequência do alelo ?2 maior do que aquelas encontradas em outras populações indígenas brasileiras de troncos diferentes, como os índios da Amazônia. O alelo ?4 apresentou frequências próximas aquelas observadas em estudos com a população residente na África. As frequências dos alelos da APOE nas populações Pankararu e Fulni-ô pode ter implicações à respeito da prevalência de Doenças Cardiovasculares e Doença de Alzheimer. Estudos posteriores devem verificar a influência do polimorfismo da ApoE sobre os parâmetros lipídicos. Em suma, indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô parecem mesmo ser uma população de alto risco de desenvolvimento de distúrbios hemodinâmico e metabólicos da SMX, com alta prevalência de obesidade abdominal, a qual pode ser a grande influenciadora na geração deste risco.en_US
dc.identifier.citationSILVA, Ilton Palmeira. Investigação de Síndrome Metabólica X nas comunidades indígenas de etnias Pankararu e Fulni-ô. 2012. 70 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) - Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012en_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/568
dc.language.isopor
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsBrasilen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.decsObesidade Abdominalen_US
dc.subject.decsSíndrome Metabólicaen_US
dc.subject.decsAlimentos, Dieta e Nutriçãoen_US
dc.subject.otherBrasilen_US
dc.subject.otherÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.otherSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.otherRegião Nordesteen_US
dc.subject.otherPernambucoen_US
dc.subject.otherRegião Sudesteen_US
dc.subject.otherAlagoasen_US
dc.subject.otherMinas Geraisen_US
dc.subject.otherPankararuen_US
dc.subject.otherObesidade Abdominalen_US
dc.subject.otherSíndrome X Metabólicaen_US
dc.subject.otherFulni-ôen_US
dc.subject.otherAlimentação e Nutriçãoen_US
dc.titleInvestigação de Síndrome Metabólica X nas comunidades indígenas de etnias Pankararu e Fulni-ô
dc.typeDissertationen_US
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