Epidemiologia (EPI)
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Item Aleitamento materno em crianças indígenas de dois municípios da Amazônia Ocidental Brasileira(UNIFESP, 2016) Maciel, Vanizia Barboza da Silva; Silva, Romeu Paulo Martins; Sañudo, Adriana; Abuchaim, Erika de Sá Vieira; Abrão, Ana Cristina Freitas de VilhenaObjetivo: Analisar o aleitamento materno de crianças indígenas de zero a dois anos e os fatores associados ao desmame. Métodos: Estudo transversal realizado com 94 crianças e 91 mulheres indígenas. Os dados foram coletados nos domicílios, com aplicação de um instrumento construído especificamente para o estudo. Para a análise foi utilizada a regressão logística. Resultados: Estavam em aleitamento materno 60,6% das crianças. Em menores de seis meses o AME esteve presente em 35% das crianças. A única associação do desmame precoce com as variáveis foi a etnia, em que a chance de desmame precoce entre as etnias Poyanawa, Nawa e Nukini, foi 3,7 vezes maior em relação a etnia Katukina. Conclusão: As prevalências de AM encontram-se aquém das recomendações da OMS. Somente a variável etnia mostrou-se associada ao desmame precoce. Esses dados mostram a necessidade de implementações de programas de incentivo ao AM entre os indígenas.Item Desnutrição infantil em Jordão, estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira(2010) Araújo, Thiago Santos de; Cardoso, Marly AugustoIntrodução - Apesar da melhoria do padrão nutricional infantil observada em vários países em desenvolvimento nas últimas décadas, a desnutrição infantil persiste como um problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos municípios do interior da Amazônia. Inquéritos nutricionais de base populacional em povos Amazônicos são escassos, e em sua maioria restritos às cidades maiores e a populações indígenas residentes em áreas de reserva. Objetivo - Avaliar a prevalência e fatores associados à desnutrição infantil no município do Jordão, interior do Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Metodologia - Trata-se de um estudo transversal conduzido em 478 crianças menores de cinco anos da zona urbana (censo n=211) e rural (amostra n=267). As prevalências de déficits nutricionais para os indicadores altura para idade (A/I), peso para idade (P/I) e peso para altura (P/A) foram calculadas com o ponto de corte -2 escores Z e excesso de peso para altura (P/A) com o ponto de corte +2 escores Z, utilizando-se o padrão de crescimento infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2006. Para a coleta de informações foram utilizados questionários estruturados, aplicados aos pais ou responsáveis pelas crianças em entrevistas domiciliares. Foram calculadas as prevalências de desnutrição geral e segundo variáveis biológicas, socioeconômicas e ambientais. Para identificação de fatores associados à desnutrição (déficit de A/I) utilizou-se análise múltipla e hierarquizada de regressão de Poisson (erro-padrão robusto). Resultados - As prevalências dos déficits de A/I, P/I, P/A e excesso de peso foram de 35,8 por cento, 7,3 por cento, 0,8 por cento e 2,1 por cento, respectivamente. Déficits graves de A/I (escore Z < -3 DP) foram identificados em 11,5 por cento das crianças. Houve maior prevalência de déficit de crescimento com aumento da idade. As crianças com ascendência indígena residentes na área rural apresentaram as maiores prevalências de desnutrição (59,4 por cento; destes 20,1 por cento corresponderam a déficit grave). Após controle para sexo, idade e local de moradia (urbano/rural), os fatores associados ao déficit A/I foram: ascendência indígena (razão de prevalência [RP]: 2,10; intervalo de confiança [IC95 por cento]: 1,63- 2,71), menor terço do índice de riqueza domiciliar (RP: 1,57; IC95 por cento: 1,06; 2,33), morar em casa de madeira ou barraco (RP: 1,62; IC95 por cento: 1,09- 2,40), altura materna inferior ou igual a 146,4 cm (RP: 3,05; IC95 por cento: 1,87- 4,97), história de introdução de leite de vaca antes de 30 dias de idade (RP: 1,35; IC95 por cento: 1,03- 1,77), apresentar cartão de vacina em dia (RP: 0,66; IC95 por cento: 0,47-0,94). Conclusão - No presente estudo, a desnutrição infantil mostrou-se sério problema de saúde pública com prevalência de retardo de crescimento acima das estimativas para o Brasil em 2006 (7,0 por cento), chegando a valores próximos aos estimados pela OMS em 2007 para a África subsaariana (38,0 por cento). Intervenções para maior cobertura vacinal, promoção do aleitamento materno exclusivo e redução de iniqüidades sociais terão grande impacto na prevenção e controle da desnutrição infantil no município estudadoItem Desnutrição infantil no município de maior risco nutricional do Brasil: Jordão, Acre, Amazônia Ocidental (2005-2012)(2017) Araújo, Thiago Santos de; Chiaravalloti Neto, FranciscoIntrodução: As modificações econômicas, política e sociais ocorridas no Brasil, iniciadas com o movimento de redemocratização do país, favoreceram o investimento em políticas públicas com impacto marcante na nutrição infantil inclusive em municípios do interior da Amazônia. Esse movimento promoveu alterações importantes na estrutura epidemiológica da desnutrição, contudo, a modulação dessas transformações por fatores da paisagem Amazônica ainda é pouco investigada. Objetivo: Medir a prevalência da desnutrição, analisar sua evolução temporal, sua distribuição espacial, seus fatores associados e suas respectivas Frações de Impacto Potencial (PIF) em crianças pré-escolares da Amazônia. Metodologia: Os dados deste trabalho são oriundos de dois inquéritos de base populacional realizados nos anos de 2005 e 2012 com, respectivamente n=478 e n=836 crianças da zona urbana e rural de Jordão, Acre. A variável dependente do estudo foi o déficit de altura para idade (HAZItem Human Factors in the Epidemiology of Malaria in the Brazilian Amazon(Society for Applied Anthropology, 1988) Coimbra Junior, Carlos Everaldo AlvaresItem Perfil de morbidade da população indígena infantil referenciada para a Casa de Saúde Indìgena (CASAI) de Rio Branco(2010) Dantas, Fernanda Laje Lima; Gallo, Paulo Rogério; Muniz, Pascoal TorresItem Revisão bibliográfica sobre Mansonelose em povos indígenas no Brasil, de 1960 a 2014(2014) Silva Júnior, Juarez Saraiva da Silva; Rodrigues, DouglasO presente estudo trata-se de uma revisão exploratória da literatura sobre a Mansonelose em Povos Indígenas no Brasil, publicados no período de 1960 a 2014. As bases de dados utilizadas foram à biblioteca cientifica eletrônica virtual (SCIELO) e o Google Acadêmico. Utilizaram-se os descritores mansonelose , ozzardi , indígena índios e epidemiologia para o período de 1960 a 2014. Foram incluídos estudos em língua portuguesa, que trataram sobre a mansonelose indígena no Brasil, tendo sido excluídos os que davam ênfase para as questões políticas e organizacionais. Foi possível localizar 15 artigos, que compuseram esta revisão. Com base nos artigos selecionados, foram contabilizados cinco estudos referentes a patogenicidade e sintomatologia, quatro que falavam sobre a Transmissão da doença pelo vetor, quatro sobre prevalência, e duas publicações sobre diagnóstico da mansonelose. A maior parte dos estudos foram realizados na região norte do Brasil, mais especificamente nos estados do Amazonas e Acre, o que significa uma maior ocorrência da doença nesses estados. Os estudos revelam que na literatura brasileira, ainda são escassos os dados sobre mansonelose em indígenas. Conclui-se que para que seja possível compreender a ocorrência da mansonelose entre os indígenas, é necessário conhecer a cultura desses povos e o ciclo biológico dos vetores e parasitas, para assim adotar medidas de prevenção para esta doença que atinge a população indígena e ribeirinha de diversas localidades da região Amazônica.