Browsing by Author "Fagundes Neto, Ulysses"
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Item Avaliação do estado nutricional e da composição corporal das crianças índias do Alto Xingu e da etnia Ikpeng(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2004) Fagundes, Ulysses; Kopelman, Benjamin; Oliva, Carlos Alberto Garcia; Baruzzi, Roberto Geraldo; Fagundes Neto, UlyssesOBJETIVOS: Avaliar o estado nutricional e a composição corporal de crianças índias das populações alto-xinguana e Ikpeng, comparando as populações. MÉTODOS: Avaliamos 95 crianças do Alto Xingu e 69 Ikpeng com idades entre 24 e 117 meses. Obtivemos dados sobre idade, peso, estatura, pregas cutâneas, circunferência do braço e impedância bioelétrica. Calculamos escores z para peso, estatura e estimativas da composição corporal. Tendo como referência o NCHS 2000, determinamos diagnóstico de baixo peso e baixa estatura como sendo inferior a -2 escores z para os indicadores peso/idade ou índice de massa corporal/idade e estatura/idade, respectivamente. Para obesidade, o ponto de corte foi 2 escores do indicador índice de massa corporal/idade. As massas corporais magra e gordurosa foram calculadas a partir de duas equações validadas na literatura. RESULTADOS: Diagnosticamos baixa estatura em 8,4% das crianças do Alto Xingu e em 37,7% das Ikpeng (p < 0,001). Baixo peso foi verificado apenas entre as crianças Ikpeng (12,5%). Para os dados relativos à composição corporal, verificamos que as crianças do Alto Xingu apresentaram valores estimados de massa corporal magra superiores aos das crianças Ikpeng (p < 0,05). Na amostra estudada, nenhuma criança apresentou obesidade. CONCLUSÕES: Crianças Ikpeng apresentaram incidências de baixo peso e baixa estatura maiores do que a população do Alto Xingu. Quando a comparação ocorreu para valores relativos à composição corporal, crianças alto-xinguanas apresentaram valores maiores. Portanto, o estado nutricional observado entre as crianças alto-xinguanas foi melhor do que o das crianças Ikpeng, independentemente do critério utilizado, dentre os disponíveis neste estudo.Item Estado nutricional de crianças índias do Alto Xingu em 1980 e 1992 e evolução pondero-estatural entre o primeiro e o quarto anos de vida(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, 2003) Morais, Mauro Batista de; Fagundes Neto, Ulysses; Mattos, Ângela Peixoto de; Baruzzi, Roberto GeraldoOs objetivos deste estudo realizado com a população infantil do Alto Xingu foram: (1) analisar a evolução do peso e da estatura entre o primeiro e o quarto anos de vida, (2) comparar o estado nutricional em 1980 e 1992. Avaliaram-se o peso e a estatura de: (1) 81 crianças no primeiro e no quarto ano de vida; (2) 264 crianças avaliadas em 1980 e de 172 em 1992 (idade < 10 anos). As medianas dos escores Z das 81 crianças examinadas no primeiro e no quarto ano de vida revelaram: (1) diminuição do peso para a idade (-0,12 no primeiro ano e -0,51 no quarto ano de vida; p = 0,002); (2) diminuição do peso para a estatura (+1,31 e +0,08; p < 0,001); (3) aumento da estatura para a idade (-1,50 e -0,94, p < 0,001). Entre 1980 e 1992, observou-se: (1) manutenção do peso para a idade (-0,61 em 1980 e -0,62 em 1992; p = 0,90); (2) manutenção do peso para a estatura, (+0,27 e +0,34; p = 0,10); e (3) redução da estatura para a idade (-1,04 e -1,22; p = 0,02). Entre o primeiro e quarto ano de vida observou-se redução do déficit de estatura para a idade e do excesso de peso para a estatura. Entre 1980 e 1992, observou-se diminuição da estatura para idade, indicando a necessidade de monitorização do estado nutricional desta comunidade.Item Estado nutricional de crianças índias do Alto Xingu em 1980 e 1992 e evolução pondero-estatural entre o primeiro e o quarto anos de vida(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2003) Morais, Mauro Batista de; Fagundes Neto, Ulysses; Mattos, Ângela Peixoto de; Baruzzi, Roberto GeraldoOs objetivos deste estudo realizado com a população infantil do Alto Xingu foram: (1) analisar a evolução do peso e da estatura entre o primeiro e o quarto anos de vida, (2) comparar o estado nutricional em 1980 e 1992. Avaliaram-se o peso e a estatura de: (1) 81 crianças no primeiro e no quarto ano de vida; (2) 264 crianças avaliadas em 1980 e de 172 em 1992 (idade < 10 anos). As medianas dos escores Z das 81 crianças examinadas no primeiro e no quarto ano de vida revelaram: (1) diminuição do peso para a idade (-0,12 no primeiro ano e -0,51 no quarto ano de vida; p = 0,002); (2) diminuição do peso para a estatura (+1,31 e +0,08; p < 0,001); (3) aumento da estatura para a idade (-1,50 e -0,94, p < 0,001). Entre 1980 e 1992, observou-se: (1) manutenção do peso para a idade (-0,61 em 1980 e -0,62 em 1992; p = 0,90); (2) manutenção do peso para a estatura, (+0,27 e +0,34; p = 0,10); e (3) redução da estatura para a idade (-1,04 e -1,22; p = 0,02). Entre o primeiro e quarto ano de vida observou-se redução do déficit de estatura para a idade e do excesso de peso para a estatura. Entre 1980 e 1992, observou-se diminuição da estatura para idade, indicando a necessidade de monitorização do estado nutricional desta comunidade.Item Estado nutricional de crianças índias terenas: evolução do peso e estatura e prevalência atual de anemia(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2005) Moraes, Mauro Batista; Alves, Gildney Maria dos Santos; Fagundes Neto, UlyssesObjetivo: Comparar o peso e a estatura de crianças índias Terenas menores de 10 anos avaliadas em dois períodos diferentes (1995 e 2002) e verificar a prevalência de anemia nessa população no ano de 2002. Métodos: O estudo foi transversal, sendo avaliadas 253 crianças índias Terenas menores de 10 anos em 1995 e 244 em 2002, pertencentes às aldeias Limão Verde e Córrego Seco, em Aquidauana (MS). O peso e a estatura foram relacionados com a referência do NCHS (EpiInfo versão 6.2). A concentração da hemoglobina foi determinada com o emprego de um fotômetro portátil. Resultados: As proporções de crianças com déficit (escore z < -2 desvios padrão) de peso para a idade foram 4 e 2,9%, respectivamente, em 1995 e 2002. Os déficits de peso para a estatura foram 3,6 e 0,8%, respectivamente. Os déficits de estatura para a idade foram, respectivamente, 15 e 11,1%. A comparação das medianas dos escores z entre 1995 e 2002 revelou aumento estatisticamente significante (p < 0,05) nos seguintes indicadores: peso-idade e peso-estatura nos menores de 24 meses, peso-idade e estatura-idade entre os 24 e 60 meses. Não se observou redução estatisticamente significante de nenhum dos indicadores nas três faixas etárias. A prevalência de anemia foi 86,1% entre as idades de 6 e 24 meses (n = 43), 50,8% entre os 24 e 60 meses (n = 65) e 40,7% entre 60 e 120 meses (n = 59). Conclusão: Entre 1995 e 2002, observou-se melhora nos indicadores nutricionais de peso e estatura. A prevalência de anemia é muito elevada, indicando a necessidade de seu combate com celeridadeItem Prevalência da infecção por Helicobacter pylori e de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2011) Escobar-Pardo, Mario Luis; Godoy, Anita Paula Ortiz de; Machado, Rodrigo Strehl; Rodrigues, Douglas; Fagundes Neto, Ulysses; Kawakami, ElisabeteObjetivo: Avaliar a prevalência da infecção por Helicobacter pylori e sua associação com parasitoses intestinais em crianças da comunidade indígena do Parque Indígena do Xingu. Métodos: Foram incluídas 245 crianças indígenas entre 2 e 9 anos, de seis aldeias da região do rio Xingu, afluente do Amazonas. H. pylori foi detectado pelo teste respiratório com ureia-13C. Foram coletadas amostras de ar expirado, em jejum e 30 minutos após a ingestão de 50 mg de ureia-13C diluída em 100 mL de água aromatizada com suco de maracujá. Foram coletadas amostras de fezes de 202/245 (82,4%) crianças para exame protoparasitológico. Resultados: A prevalência do H. pylori foi de 73,5%. Foi observada associação significativa do H. pylori com maior idade entre as diferentes aldeias e etnias. Resultaram positivas para a presença de parasitas 97,5% (198/202) das amostras de fezes, sem associação com a infecção por H. pylori. Encontrou-se, na análise multivariada, uma relação entre a infecção por giárdia e o H. pylori. As etnias Kisêjê [odds ratio (OR) = 3,36] e Kaibi (OR = 4,00), e as aldeias Tuiararé (OR = 8,10), Ngojwere (OR = 4,10), Capivara (OR = 4,88), Diauarum (OR = 1,85) e Pavuru (OR = 1,40) foram fatores de risco para a infecção por H. pylori. Conclusões: Foi encontrada alta prevalência de H. pylori e de parasitose intestinal em crianças nas comunidades presentemente investigadas. No entanto, houve diferença significativa na prevalência do H. pylori entre as diversas aldeias estudadas. Verificou-se associação entre a presença de giárdia e a infecção por H. pyloriItem Prevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2010) Escobar Pardo, Mario Luis; Godoy, Anita Paula Ortiz de; Machado, Rodrigo Strehl; Rodrigues, Douglas; Fagundes Neto, Ulysses; Kawakami, ElisabeteObjetivo: Avaliar a prevalência da parasitose intestinal em crianças indígenas de 2 a 9 anos. Métodos: Para a realização do exame protoparasitológico, foram convidadas todas as crianças de 2 a 9 anos, de seis aldeias localizadas no Médio e Baixo Xingu: Pavuru, Moygu, Tuiararé, Diauarum, Capivara e Ngojwere. Para a conservação das amostras de fezes, foi utilizado o kit coletor Paratest® (Diagnostek, Brasil). As amostras foram transportadas para São Paulo. A pesquisa de helmintos e protozoários foi feita através do método de Hoffman, com posterior pesquisa de ovos e cistos por microscopia óptica. Foram feitas duas coletas com intervalo de 1 ano. Resultados: Não houve diferença significativa entre as idades médias das crianças provenientes das seis aldeias. Resultaram positivas para a presença de parasitas, 97,5% (198/202) e 96,1% (98/102) na primeira e segunda coletas, respectivamente, sem associação estatística entre a idade. Realizaram o exame parasitológico de fezes nos 2 anos, 89/102 (87,3%). Após 1 ano, não houve diferença na proporção de pacientes infestados por protozoários (93,3% em 2007 contra 93,3% em 2008, McNemar = 0,01, p = 0, 1) ou por helmintos (37,1% em 2007 contra 38,2% em 2008, McNemar = 0,03, p = 0,85). Houve diferença significativa quanto à prevalência de Entamoeba coli em 2007 (43,8%) e 2008 (61,8%) (McNemar’s Chi 6,1; p = 0,0135). Não houve diferenças significativas quanto aos outros parasitas após comparação dos dois resultados. Conclusão: A alta prevalência de parasitose intestinal foi compatível com o alto índice de contaminação ambiental dessa comunidade.