Demografia e Condições de Saúde (DCS)
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Browsing Demografia e Condições de Saúde (DCS) by Author "Azevedo, Marta Maria do Amaral"
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Item Entre Demografia e Antropologia: povos indígenas no Brasil(Editora Fiocruz, 2019) Santos, Ricardo Ventura; Guimarães, Bruno Nogueira; Campos, Marden Barbosa de; Azevedo, Marta Maria do AmaralOitavo livro da coleção Saúde dos Povos Indígenas, Entre Demografia e Antropologia: povos indígenas no Brasil apresenta profundas avaliações sobre as dinâmicas populacionais indígenas. A coletânea levanta contribuições que indicam que os escassos dados demográficos de décadas atrás se tornaram mais abundantes, passando a fomentar políticas públicas. Em suas abordagens, a obra passa por pesquisas e conhecimentos multidisciplinares, que vão de questões de migração, mobilidade e dinâmica territorial até a contextualização de dados censitários e a forma como a população indígena é retratada nos censos demográficos do Brasil. A antropóloga Marta Azevedo ressalta a importância de “buscar uma maior participação da população indígena na produção de dados e análises demográficas”. Segundo ela, tão estratégico quanto continuar a fomentar a realização de uma demografia indígena é formar demógrafos indígenas no país. O anseio expressado pela autora e organizadora aparece no último capítulo do livro, que é dividido em três partes: Perspectivas a partir do Campo, Dados Censitários em Contexto e Trajetórias, Categorias, Implicações.Item A eterna volta: migração indígena e Pankararu no Brasil(2014) Estanislau, Bárbara Roberto; Azevedo, Marta Maria do AmaralA migração indígena é um fenômeno pouco estudado no âmbito demográfico, até pela dificuldade de se obter dados, visto que os indígenas só começaram a ser contabilizados a partir de 1991. Este trabalho utiliza os Censos Demográficos brasileiros de 2000 e 2010 para traçar um panorama da migração dos autodeclarados indígenas no Brasil, por grande região - Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Percebe-se que há um grande fluxo migratório dentro das próprias grandes regiões e também em direção ao Sudeste, em especial, proveniente do Nordeste. Assim, em seguida, utiliza-se o fluxo migratório Pankararu entre Pernambuco e São Paulo como estudo de caso, a fim de descobrir as nuances deste fenômeno migratório. Dentre as conclusões obtidas, percebe-se que esse deslocamento espacial é feito de maneira a ser uma eterna volta ao outro lugar, Nordeste ou Sudeste, como uma eterna migraçãoItem Fecundidade e saúde reprodutiva do povo Kamaiurá(2015) Vitti, Vaneska Taciana; Azevedo, Marta Maria do AmaralEsta pesquisa se insere na interface entre dois campos de saberes a demografia e a antropologia, enfatizando especificamente a fecundidade do povo Kamaiurá. Para a análise demográfica calculamos os indicadores de fecundidade longitudinal ou por coorte e transversal ou por período para homens e mulheres entre os anos 1970 ¿ 2009. Nossa hipótese é que o ritmo de mudança que os Kamaiurá estão sofrendo, está alterando o comportamento reprodutivo, provocando uma queda nos níveis de fecundidade. Um dos principais resultados desta pesquisa sobre indígenas brasileiros é mostrar que o povo Kamaiurá detém o controle de sua fecundidade e tem uma escolha racional de sua dinâmica populacional. Esperamos que esta pesquisa possa servir como referencial etnográfico e com ideias que possam contribuir para o arcabouço teórico e metodológico sobre esse tema a outros pesquisadoresItem Fecundidade e saúde reprodutiva do povo Kamaiurá(2015) Vitti, Vaneska Taciana; Azevedo, Marta Maria do AmaralEsta pesquisa se insere na interface entre dois campos de saberes a demografia e a antropologia, enfatizando especificamente a fecundidade do povo Kamaiurá. Para a análise demográfica calculamos os indicadores de fecundidade longitudinal ou por coorte e transversal ou por período para homens e mulheres entre os anos 1970 e 2009. Nossa hipótese é que o ritmo de mudança que os Kamaiurá estão sofrendo, está alterando o comportamento reprodutivo, provocando uma queda nos níveis de fecundidade. Um dos principais resultados desta pesquisa sobre indígenas brasileiros é mostrar que o povo Kamaiurá detém o controle de sua fecundidade e tem uma escolha racional de sua dinâmica populacional. Esperamos que esta pesquisa possa servir como referencial etnográfico e com ideias que possam contribuir para o arcabouço teórico e metodológico sobre esse tema a outros pesquisadores.Item Serviços de saúde e saúde reprodutiva no Alto Rio Negro: da produção de dados à produção do perfil da fecundidade(2012) Malvezzi, Cecilia; Azevedo, Marta Maria do AmaralResumo: A produção de informações demográficas a respeito das populações indígenas é substrato para fundamentar as intervenções e políticas públicas direcionadas a esses povos. A irregularidade e qualidade precária das informações ocultam discrepâncias na situação de saúde. Estudos de populações indígenas mostram uma tendência da população indígena de crescimento populacional. Alguns estudos apresentam uma desaceleração no crescimento a partir da década de 1990, associada à queda na fecundidade. Tal queda, ainda que discreta, pode ser atribuída à urbanização, ou mesmo à maior proximidade com os centros urbanos, assim como, constrangimentos oferecidos pelo contado com serviço de saúde, escolas, ONGs, grupos religiosos, mercado de trabalho. Assim, a fim de avaliar se a atuação do serviço de saúde tem impacto na fecundidade indígena, buscou-se analisar a fecundidade das mulheres indígenas da região do Rio Tiquié, no Alto Rio Negro- AM, tomando-se como base inicial os dados produzidos pelo SIASI- Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena no ano de 2005. Para tanto, usamos para fins comparativos o Censo Indígena Autônomo do Rio Negro (CIARN), realizado em 1992, num contexto no qual não havia a presença de um serviço de saúde regular. Apesar de os resultados não serem conclusivos devido a qualidade ruim dos dados empíricos, eles indicam uma queda discreta na fecundidade das mulheres indígenas da região do Rio Tiquié e isso poderia estar relacionado a presença de um serviço de saúde