Browsing by Author "Sampaio, Sully"
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Item Ambiente, saúde e estratégias de territorialização entre os índios Baniwa do Alto Rio Negro(Wiley, 2010) Garnelo, Luiza; Diniz, Laise; Sampaio, Sully; Silva, AdeilsonO artigo analisa estratégias de territorialização empreendidas pelo grupo indígena Baniwa marcadas pela produção de fronteiras materiais e simbólicas entre as fratrias e sibs, segundo a perspectiva míticocosmológica, da política do parentesco e das relações contato interétnico. O território nativo, entendido como espaço delimitado, produzido pela ação política de grupos sociais em disputa, oferece base física e simbólica à exacerbação das diferenças internas do grupo demarcadas pelo uso dos diacríticos contrastantes que também operam como resposta aos conflitos sociocósmicos expressos nas agressões xamânicas. A geografia mítica Baniwa expressa relações espacializadas com a alteridade cósmica e distinções hierarquizadas entre os consanguíneos que modulam a apropriação de recursos ambientais necessários à subsistência. Produziu também um conjunto de práticas tradicionais de cura e cuidados com a saúde, em que o território, a filiação étnica e a comensalidade têm papel primordial na manutenção da saúde.Item Bases sócio-culturais do controle social em saúde indígena. Problemas e questões na Região Norte do Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2003) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO trabalho discute as bases sócio-culturais do controle social em saúde indígena. A reflexão pauta-se em dois eixos principais: (1) o exercício do controle social no plano local e no funcionamento de conselhos locais ou distritais de saúde e (2) a interface das relações travadas entre as grandes organizações indígenas na Região Norte do Brasil e os gestores das políticas públicas de saúde indígena. As informações foram coletadas por meio de observação participante em encontros regionais e nacionais de saúde, reuniões e acompanhamento a conselhos locais e distritais de saúde. Demonstram-se o reforço do movimento etnopolítico gerado pela parceria com o Ministério da Saúde e as contradições geradas pela terceirização das ações de saúde indígena.Item Controle das DST/Aids em área indígena: o mercado simbólico do Alto Rio Negro(Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 2001) Garnelo, Luiza; Araújo, Inesita; Silva, Raimunda M.; Benzaken, Adele; Dias, Luiz C.; Encarnação, Adriana; Sampaio, Sully; Oliveira, Flora M.; Rocha, EsronO trabalho, que utilizou uma perspectiva transdisciplinar, foi desenvolvido, através do esforço articulado de várias institutiçöes, na área indígena do Alto Rio Negro, Noroeste da Amazônia brasileira e visava inserir atividades de prevençäo das DST-Aids no conjunto dos cuidados primários de saúde que vem sendo desenvolvidos pelos agentes indígenas de saúde junto à populaçäo aldeada desta regiäo. dentre o conjunto de estratégias desenvolvidas enfatiza-se, a capacitaçäo de profissionais näo indígenas de saúde da rede de referência, para diagnóstico e tratamento de casosItem Experiências,eventos e lugares no mundo Baniwa: pesquisa, ação no médio Içana, Alto Rio Negro(ISA; FOIRN, 2012) Garnelo, Luiza; Diniz, Laise; Sampaio, SullyItem Formação técnica de agente comunitário indígena de saúde: uma experiência em construção no Rio Negro(Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2009-10) Garnelo, Luiza; Rocha, Esron; Peiter, Paulo; Sampaio, Sully; Santos, Elciclei; Pontes, Ana Lucia de Moura; Stauffer, AnakeilaEste relato descreve a experiência de formação técnica profissionalizante de 250 agentes comunitários indígenas de saúde vinculados ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Rio Negro, no estado do Amazonas. A iniciativa promove a elevação da escolaridade e o respeito às especificidades culturais dos alunos. Os eixos pedagógicos ‘cultura’, ‘território’, ‘política’, ‘cuidado’, ‘informação’, ‘educação’ e ‘planejamento em saúde’ estruturam uma matriz curricular operacionalizada por meio do ensino pela pesquisa, multilinguismo, multidisciplinaridade e intersetorialidade, em consonância com os princípios da educação escolar indígena, da atenção diferenciada à saúde dos povos indígenas e dos referenciais curriculares de formação técnica de agente comunitário de saúde. O processo pedagógico estimula a obtenção de habilidades e competências para diagnosticar e monitorar a situação de saúde e condições de risco e vulnerabilidade das populações indígenas rionegrinas, para subsidiar ações de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação nas diversas fases da vida e desenvolver ação política e comunitária nas lutas pela melhoria da saúde. Resultados preliminares da experiência mostram o reconhecimento e fortalecimento do trabalho dos agentes indígenas de saúde, a melhoria da qualidade do trabalho em saúde na comunidade e a maior satisfação dos líderes do movimento indígena pela ampliação do acesso à educação qualificada e diferenciada.Item Formação técnica de agente comunitário indígena de saúde: uma experiência em construção no Rio Negro(Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - Fiocruz, 2009) Garnelo, Luiza; Rocha, Esron; Peiter, Paulo; Sampaio, Sully; Santos, Elciclei; Pontes, Ana Lúcia; Stauffer, AnakeilaEste relato descreve a experiência de formação técnica profissionalizante de 250 agentes comunitários indígenas de saúde vinculados ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Rio Negro, no estado do Amazonas. A iniciativa promove a elevação da escolaridade e o respeito às especificidades culturais dos alunos. Os eixos pedagógicos ‘cultura’, ‘território’, ‘política’, ‘cuidado’, ‘informação’, ‘educação’ e ‘planejamento em saúde’ estruturam uma matriz curricular operacionalizada por meio do ensino pela pesquisa, multilinguismo, multidisciplinaridade e intersetorialidade, em consonância com os princípios da educação escolar indígena, da atenção diferenciada à saúde dos povos indígenas e dos referenciais curriculares de formação técnica de agente comunitário de saúde. O processo pedagógico estimula a obtenção de habilidades e competências para diagnosticar e monitorar a situação de saúde e condições de risco e vulnerabilidade das populações indígenas rionegrinas, para subsidiar ações de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação nas diversas fases da vida e desenvolver ação política e comunitária nas lutas pela melhoria da saúde. Resultados preliminares da experiência mostram o reconhecimento e fortalecimento do trabalho dos agentes indígenas de saúde, a melhoria da qualidade do trabalho em saúde na comunidade e a maior satisfação dos líderes do movimento indígena pela ampliação do acesso à educação qualificada e diferenciadaItem Globalização e ambientalismo: etnicidades polifônicas na Amazônia(Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, 2005) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO texto problematiza a globalização, suas contradições e os modos como ela orienta e configura as situações específicas encontradas na realidade amazônica atual, produzindo simultaneamente uma uniformização da produção econômica e a valorização das diferenças culturais. A discussão explora as nuanças da instalação de uma base produtiva massificada e padronizada que, paradoxalmente, promove a valorização das diferenças culturais, favorecendo alianças entre lideranças etnopolíticas de grupos indígenas amazônicos, de um lado, e ambientalistas e outros atores trans-mundiais de forte poder decisório, de outro. O texto analisa a rede de alianças do movimento indígena, enfatizando a polifonia dos diversos agentes políticos que se conflagram nesse cenário geopolítico contemporâneo.Item Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de "fazer ver" e "fazer crer" nas políticas de saúde(2005) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO trabalho se propõe a analisar repercussões etnopolíticas, éticas e sanitárias nas práticas das organizações indígenas, conveniadas com o Ministério da Saúde, ligadas ao processo de implantação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) no Estado do Amazonas, Brasil. Os DSEI escolhidos para análise foram o de Manaus e do Rio Negro. As informações trabalhadas são retiradas de relatórios de encontros, reuniões de planejamento e de gestão das convenentes indígenas, da observação participante em eventos de avaliação do processo de distritalização e entrevistas com gerentes indígenas e não indígenas dos DSEI. É discutida a ambigüidade das organizações indígenas de ter que exercer o seu papel político e ao mesmo tempo de executoras de uma política do Estado, assumindo como uma forma de superação do estigma de incapacidade de estar à frente do processo de implantação dos DSEI.Item Relatório Final do Simpósio: “Estados Nacionais, Saúde e as Mulheres Indígenas na Amazônia: Políticas Públicas, Cultura e Direitos Reprodutivos no Contexto Pan-Amazônico”(2004) Santos, Ricardo Ventura; Grossi, Bernadete; Garnelo, Luíza; Vinente, Fabiane; Sampaio, Sully; Silva, Raimunda; Schwaikardt, Júlio César; Lima, Antônio Carlos Souza; Grossi, Miriam; Azevedo, Marta