Prevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu

dc.contributor.authorEscobar Pardo, Mario Luis
dc.contributor.authorGodoy, Anita Paula Ortiz de
dc.contributor.authorMachado, Rodrigo Strehl
dc.contributor.authorRodrigues, Douglas
dc.contributor.authorFagundes Neto, Ulysses
dc.contributor.authorKawakami, Elisabete
dc.creator.affilliationUniversidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.en_US
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dc.creator.affilliationUniversidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.en_US
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dc.date.accessioned2022-06-13T14:04:09Z
dc.date.available2022-06-13T14:04:09Z
dc.date.issued2010
dc.description.abstractObjetivo: Avaliar a prevalência da parasitose intestinal em crianças indígenas de 2 a 9 anos. Métodos: Para a realização do exame protoparasitológico, foram convidadas todas as crianças de 2 a 9 anos, de seis aldeias localizadas no Médio e Baixo Xingu: Pavuru, Moygu, Tuiararé, Diauarum, Capivara e Ngojwere. Para a conservação das amostras de fezes, foi utilizado o kit coletor Paratest® (Diagnostek, Brasil). As amostras foram transportadas para São Paulo. A pesquisa de helmintos e protozoários foi feita através do método de Hoffman, com posterior pesquisa de ovos e cistos por microscopia óptica. Foram feitas duas coletas com intervalo de 1 ano. Resultados: Não houve diferença significativa entre as idades médias das crianças provenientes das seis aldeias. Resultaram positivas para a presença de parasitas, 97,5% (198/202) e 96,1% (98/102) na primeira e segunda coletas, respectivamente, sem associação estatística entre a idade. Realizaram o exame parasitológico de fezes nos 2 anos, 89/102 (87,3%). Após 1 ano, não houve diferença na proporção de pacientes infestados por protozoários (93,3% em 2007 contra 93,3% em 2008, McNemar = 0,01, p = 0, 1) ou por helmintos (37,1% em 2007 contra 38,2% em 2008, McNemar = 0,03, p = 0,85). Houve diferença significativa quanto à prevalência de Entamoeba coli em 2007 (43,8%) e 2008 (61,8%) (McNemar’s Chi 6,1; p = 0,0135). Não houve diferenças significativas quanto aos outros parasitas após comparação dos dois resultados. Conclusão: A alta prevalência de parasitose intestinal foi compatível com o alto índice de contaminação ambiental dessa comunidade.en_US
dc.description.abstractenObjective: To evaluate the prevalence of intestinal parasitoses in Native Brazilian children from 2 to 9 years old. Methods: A search for ova and parasites was conducted in the stools of children between 2 to 9 years old living in six indigenous villages located in the Middle and Lower Xingu River, to wit: Pavuru, Moygu, Tuiararé, Diauarum, Capivara, and Ngojwere. The study utilized the Paratest® kit (Diagnostek, Brazil) to preserve collected stools. Fecal samples were shipped to the Laboratory of the Pediatric Gastroenterology Division of the UNIFESP/EPM, in São Paulo, for analysis. The search for ova and parasites was performed utilizing the Hoffman method, and later through optical microscopic evaluation. Fecal samples were collected one year apart from each other. Results: There were no significant statistical differences between the mean ages of the children from the six indigenous villages studied. The search for ova and parasites found positive results for the stools of 97.5% (198/202) and 96.1% (98/102) of children in the first and second collections, respectively. There was no statistical association with the children’s age. The search performed one year later found no differences in the proportion of parasites identified in the first collection for protozoa (93.3% in 2007 versus 93.3% in 2008, McNemar = 0.01, p = 0.1) or for helminths (37.1% in 2007 versus 38.2% in 2008, McNemar = 0.03, p = 0.85). There were significant differences in prevalence of Entamoeba coli between 2007 (43.8%) and 2008 (61.8%) (McNemar Chi 6.1; p = 0.0135). There were no significant differences for other parasites when comparing the results of the two studies. Conclusion: The high prevalence of intestinal parasitosis matched the elevated rates of environmental contamination in this indigenous community.en_US
dc.identifier.citationESCOBAR PARDO, Mario Luis et al. Prevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu. Jornal de Pediatria, v. 86, n. 6, p. 493-496, dez. 2010.en_US
dc.identifier.doi10.1590/S0021-75572010000600008
dc.identifier.eissn1678-4782
dc.identifier.issn0021-7557
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/7065
dc.language.isoporen_US
dc.publisherSociedade Brasileira de Pediatriaen_US
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsBrasilen_US
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.decsEcossistema Amazônicoen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.decsSaúde da Criançaen_US
dc.subject.enEpidemiologyen_US
dc.subject.enPrevalenceen_US
dc.subject.enAncylostomaen_US
dc.subject.enGiardiaen_US
dc.subject.enSchistossomaen_US
dc.subject.otherMato Grossoen_US
dc.subject.otherRegião Amazônicaen_US
dc.subject.otherRegião Centro-Oesteen_US
dc.subject.otherParque Indígena do Xinguen_US
dc.subject.otherParasitoses Intestinaisen_US
dc.subject.otherEpidemiologiaen_US
dc.titlePrevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xinguen_US
dc.title.alternativePrevalence of intestinal parasitoses in children at the Xingu Indian Reservationen_US
dc.typeArticleen_US
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