Povos indígenas e saúde mental: a luta pelo habitar sereno e confiado

dc.contributor.advisorGuimarães, Danilo Silva
dc.contributor.authorSousa, Flaviana Rodrigues de
dc.creator.affilliationUniversidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo, SP, Brasilen_US
dc.date.accessioned2021-11-01T19:01:35Z
dc.date.available2021-11-01T19:01:35Z
dc.date.issued2018
dc.degree.date2018
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiaen_US
dc.degree.grantorUniversidade de São Pauloen_US
dc.degree.levelMestrado Acadêmicoen_US
dc.degree.localSão Paulo, SPen_US
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Experimentalen_US
dc.description.abstractEsta pesquisa empírica discute pontos de tensões emergidos no dialogo interétnico em torno das questões de saúde indígena, dando ênfase ao tema da saúde mental. As tensões foram analisadas segundo diferentes pontos de vista sobre a promoção da saúde indígena, identificadas a partir da produção de um mapeamento que expressa os conteúdos discursivos marcados por um grande divisor: de um lado a perspectiva ocidental, composta pelo Estado, compreendido através das Politicas Publicas de Saúde Indígena; do Sistema Único de Saúde e sua assistência à saúde; pelos Conselhos Federal e Regional de Psicologia e pela Organização Mundial da Saúde. Do outro lado esta a perspectiva dos indígenas, especialmente do povo Mbya Guarani, analisados com apoio da literatura antropológica, a partir da noção de Teko Pora (Bem Viver); dos noticiários produzidos e veiculados por coletivos indígenas; do conteúdo narrativo contido no documentário Teko Rexa - Saúde Guarani Mbya e dos discursos presentes nos noticiários produzidos por entidades indigenistas. As noções de saúde e saúde mental discutidas por Gadamer (2006), bem como as nocoes de saude e de ethos refletidas por de Figueiredo (2008), referencial teorico-metodológico assumido nesta dissertação fundamentam sobre a importância do território nos processos de saúde/doença para os povos indígenas, bem como auxiliam a refletir sobre as tensões presentes em ambas as perspectivas. Os dados foram analisados a partir da noção de multiplicação dialógica (Guimarães, 2013) no âmbito do construtivismo semiótico-cultural em psicologia. A partir da identificação de tensões presentes, foram levantadas questões a respeito de como estruturar o cuidado em psicologia, refletindo sobre as possibilidades de seu transito entre diferentes perspectivas em saúdeen_US
dc.description.abstractenThis empirical research discusses points of tension emerging in the interethnic dialogue around indigenous health issues, emphasizing the theme of Mental Health. The tensions were analyzed according to different points of view on the promotion of indigenous health, identified from the production of a mapping that expresses the discursive contents marked by a great divide: on the one hand the western perspective, composed by the State, understood through Policies Public Health Indigenous; of the Unified Health System and its health care; by the Federal and Regional Councils of Psychology; and the World Health Organization. On the other side is the perspective of the indigenous people, especially the Mbya Guarani people, analyzed with the support of anthropological literature, based on the notion of Teko Pora (Bem Viver); of the news produced and transmitted by indigenous collectives; of the narrative content contained in the documentary "Teko Rexa - Saude Guarani Mbya" and the speeches present in the news produced by indigenist entities. The notions of "health" and "mental health" discussed by Gadamer (2006), as well as the notions of "health" and "ethos" reflected by de Figueiredo (2008), theoretical and methodological reference assumed in this dissertation, importance of the territory in health / disease processes for indigenous peoples, as well as helping to reflect on the tensions present in both perspectives. The data were analyzed from the notion of dialogical multiplication (Guimaraes, 2013), within the scope of semiotic-cultural constructivism in psychology. From the identification of present tensions, questions were raised about how to structure care in psychology, reflecting on the possibilities of its transit between different perspectives in healthen_US
dc.identifier.citationSOUSA, Flaviana Rodrigues de. Povos indígenas e saúde mental: a luta pelo habitar sereno e confiado. 2018. Dissertação (Mestrado em Psicologia Experimental) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. doi:10.11606/D.47.2018.tde-19072018-102952. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-19072018-102952/pt-br.php. Acesso em: 1 nov. 2021en_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/5037
dc.language.isoporen_US
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsBrasilen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.decsSaúde Mentalen_US
dc.subject.decsPsicologiaen_US
dc.subject.decsTensõesen_US
dc.subject.enDialogical Multiplicationen_US
dc.subject.enHealth of Indigenous Peoplesen_US
dc.subject.enBrazilen_US
dc.subject.enIndians, South Americanen_US
dc.subject.enMental Healthen_US
dc.subject.enPsychologyen_US
dc.subject.enTensionsen_US
dc.subject.otherMultiplicação dialógicaen_US
dc.subject.otherTensõesen_US
dc.subject.otherMbya Guaranien_US
dc.titlePovos indígenas e saúde mental: a luta pelo habitar sereno e confiadoen_US
dc.typeDissertationen_US
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