Desigualdade social nas taxas de cesariana em primíparas no Rio Grande do Sul
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open access
Type
Article
Date
2005
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Universidade de São Paulo
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Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós Graduação em Saúde Pública. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis, SC, Brasil.
School of Allied Health Professions. Institute of Health. University of East Anglia. Norwich, UK
School of Allied Health Professions. Institute of Health. University of East Anglia. Norwich, UK
. Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul. Coordenadoria de Informações em Saúde. Porto Alegre, RS, Brasil
School of Allied Health Professions. Institute of Health. University of East Anglia. Norwich, UK
School of Allied Health Professions. Institute of Health. University of East Anglia. Norwich, UK
. Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul. Coordenadoria de Informações em Saúde. Porto Alegre, RS, Brasil
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Objetivo: Investigar o efeito das desigualdades sociais nas taxas de cesariana em primíparas, com gravidez única e parto hospitalar. Métodos: Estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul em 1996, 1998 e 2000. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos no cálculo das taxas anuais e das razões de chance de cesariana (RC) brutas e ajustadas para condições sociais (escolaridade e idade maternas, etnia/cor da pele e macro-regional de saúde), duração da gestação e número de consultas pré-natal. Resultados: A taxa de cesarianas foi de 45%, e acima de 37% para todas as macro-regionais. As taxas aumentaram entre: mulheres de etnia indígena e negra, mulheres com mais de 30 anos, residentes nas macro-regiões Metropolitana, Vales e Serra, e com mais de seis consultas no pré-natal. Razões brutas e ajustadas indicaram taxas negativamente associadas para todas as categorias de etnia/cor, quando comparadas à cor branca da pele do recém-nascido, em especial para etnia indígena (RCaj=0,43; IC 95%: 0,31-0,59), positivamente associadas à escolaridade (RCaj=3,52; IC 95%: 3,11-3,99) e idade maternas mais elevadas (RCaj=6,87; IC 95%: 5,90-8,00), e maior número de consultas pré-natal (RCaj=2,16; IC 95%: 1,99-2,35). Os efeitos de idade e escolaridade mostraram estar parcialmente mediados pelo maior número de consultas pré-natal nas mulheres com idade e escolaridade mais elevadas. As taxas variaram entre as macroregionais, sendo maiores na região da Serra, economicamente mais rica. Conclusões: Altas taxas de cesariana no sul do Brasil constituem problema de saúde pública e estão associadas a fatores sociais, econômicos e culturais, os quais podem levar ao mau-uso da tecnologia médica na atenção ao parto.
Abstract
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Keywords in Portuguese
Brasil, Índios Sul-Americanos, Saúde de Populações Indígenas, Epidemiologia, Região Sul, Rio Grande do Sul, Saúde da Mulher, Estudos Epidemiológicos, Desigualdades em Saúde, Sistemas de Informação em Saúde, Gravidez, Parto e Puerpério, Saúde Reprodutiva
Keywords
Keywords in Spanish
Keywords in French
DeCS
Brasil, Saúde de Populações Indígenas, Índios Sul-Americanos, Epidemiologia, Saúde da Mulher, Sistemas de Informação em Saúde, Desigualdades em Saúde, Gravidez, Parto e Puerpério
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FREITAS, Paulo Fontoura; et al. Desigualdade social nas taxas de cesariana em primíparas no Rio Grande do Sul. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 5, p. 761-767, 2005.
ISBN
ISSN
1518-8787