Infanticídio indígena, relativismo cultural e direitos humanos: elementos para reflexão

dc.contributor.authorPinezi, Ana Keila Mosca
dc.creator.affilliationUniversidade Federal do ABC. Santo André, SP, Brasilen_US
dc.date.accessioned2022-05-30T16:13:16Z
dc.date.available2022-05-30T16:13:16Z
dc.date.issued2010
dc.description.abstractEntre os Suruwahá ou Zuruahá, etnia localizada na bacia do rio Purus, sudoeste do Amazonas, o suicídio e o infanticídio são fatores preponderantes de mortalidade. Em setembro de 2005, o caso de duas meninas Suruwahá, Iganani e Sumawani, que sobreviveram à prática do infanticídio, foi veiculado pela grande mídia, tornando o debate sobre direitos humanos e diversidade cultural ainda mais intenso. Esses dois casos são apenas representativos de uma velha controvérsia em torno do universalismo dos direitos humanos e a autonomia dos grupos étnicos em relação a assuntos fundamentais como a manutenção da vida ou não e da classificação do que é violência e desrespeito ao ser humano ou não. A trajetória de Iganani, vítima de paralisia cerebral, e sua mãe, Muwaji, que tem enfrentado as tradições de seu povo e os empecilhos burocráticos brasileiros para tratar da reabilitação de sua filha, são enfocadas neste artigo. Em torno desse caso, o objetivo deste trabalho é o de colocar em debate questões relativas a práticas tradicionais, dinâmica cultural, relativismo cultural, contato interétnico e direitos universais do homem.en_US
dc.description.abstractenAmong Suruwahá or Zuruahá, ethnic group located in the Purus River basin, southwestern Amazon, suicide and infanticide are important factors of mortality. In September 2005, the case of two girls Suruwahá, Iganani and Sumawani, who survived the practice of infanticide was in the mainstream media, making discussion about human rights and cultural diversity even more intense. These two cases are only representative of an old controversy surrounding the human rights universality and ethnic groups autonomy in relation to key issues as the preservation of life and the classification what violence and disrespect for human rights. The trajectory of Iganani, victim of cerebral palsy, and her mother, Muwaji, who has faced the traditions of his people and bureaucratic obstacles to deal with the Brazilian rehabilitation of their daughter, are focused in this article. Around that case, the objective of this work is to debate issues of traditional practices, cultural dynamics, cultural relativism, interethnic contact and universal human rightsen_US
dc.identifier.citationPINEZI, Ana Keila Mosca. Infanticídio indígena, relativismo cultural e direitos humanos: elementos para reflexão. Revista Aurora, São Paulo, v. 8, 2010. Não paginadoen_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/6982
dc.language.isoporen_US
dc.publisherPUC-SPen_US
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsBrasilen_US
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanosen_US
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenasen_US
dc.subject.decsDireitos Humanosen_US
dc.subject.decsInfanticídioen_US
dc.subject.decsCulturaen_US
dc.subject.decsAntropologia Culturalen_US
dc.subject.otherRegião Norteen_US
dc.subject.otherRegião Amazônicaen_US
dc.subject.otherAmazonasen_US
dc.subject.otherRelativismo Culturalen_US
dc.subject.otherZuruaháen_US
dc.subject.otherSuruwahaen_US
dc.titleInfanticídio indígena, relativismo cultural e direitos humanos: elementos para reflexãoen_US
dc.typeArticleen_US
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