Tuberculose na etnia Munduruku da amazônia brasileira: um desafio para a saúde pública

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open access
Type
Article
Date
2016
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Universidade Federal de Goiás. Sociedade Brasileira de Parasitologia
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Universidade Federal do Pará. Escola de Enfermagem Magalhães Barata. Belém, PA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Federal do Pará. Escola de Enfermagem Magalhães Barata. Belém, PA, Brasil
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasilursing, Rio de Janeiro/RJ, Brazil.
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Os objetivos foram identificar sintomáticos respiratórios e casos de doença ativa, assim como estimar a prevalência de infecção latente por tuberculose (ILTB), fatores associados e descrever as características radiológicas entre pessoas com resultado de prova tuberculínica ≥10mm. Trata-se de estudo prospectivo realizado com amostra de conveniência de 1.213 indígenas da etnia Munduruku, do Rio Tapajós, município de Jacareacanga-Pará. Para obtenção dos dados, foram realizados exames diretos e cultura no escarro, prova tuberculínica e radiografias de tórax, o que permitiu a identificação de tuberculose ativa e latente. Para a análise dos dados, valeu-se do softwere Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) com os procedimentos estatísticos: teste X2, análises univariadas e multivariadas, nível de significância α=5% e p valor <0,05, IC 95%. Odds ratio foi utilizado como medida de associação. Foram identificados 70 sintomáticos respiratórios (5,8% da população estudada), obtendo-se a confirmação de Mycobacterium tuberculosis com prevalência pontual de 82,4/100.000. Foram realizados 219 exames radiológicos do tórax, dos quais 40 (18,3%) apresentaram alterações, sendo uma imagem cavitária. Foram realizados 1.213 testes tuberculínicos (PT) e a prevalência de infecção pelo M. tuberculosis (MTB) foi de 22,0% nas reações ≥10mm e de 37,4% para o ponto de corte de 5mm. As reações à PT ≥10mm mostraram-se associadas com as variáveis aldeia, idade acima de 40 anos, gênero, história de contato e presença de cicatriz vacinal de BCG. São altos os índices de adoecimento quando comparados com a população não indígena. Conclue-se pelos elevados índices que alguns adultos podem ter sido infectados no passado, entretanto a associação de infecção com idade acima de 40 anos indica contato.
Abstract
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Keywords in Portuguese
Amazonas, Brasil, Índios Sul-Americanos, Região Norte, Saúde de Populações Indígenas, Região Amazônica, Epidemiologia, Pará, Tuberculose, Munduruku, Estudos Epidemiológicos, Doenças Infecto-Parasitárias
Keywords
Keywords in Spanish
Keywords in French
DeCS
Brasil, Saúde de Populações Indígenas, Índios Sul-Americanos, Ecossistema Amazônico, Tuberculose, Doenças Infecciosas, Estudos Epidemiológicos
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NOGUEIRA, Laura Maria Vidal; et al. Tuberculose na etnia Munduruku da amazônia brasileira: um desafio para a saúde pública. Rev Patol Trop v. 45, n. 1, p. 23-32, 2016
ISBN
ISSN
1980-8178
DOI
10.5216/rpt.v45i1.40136
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