Mulheres indígenas e salário-maternidade: A colonialidade das decisões judiciais
dc.contributor.advisor | Castilho, Ela Wiecho V. de | |
dc.contributor.author | Araújo, Fabíola Souza | |
dc.date.accessioned | 2021-09-24T14:34:50Z | |
dc.date.available | 2021-09-24T14:34:50Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.degree.grantor | Universidade de Brasília, Faculdade de Direito | |
dc.degree.local | Brasília/DF | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa procura analisar os sistemas normativos utilizados pelo Poder Judiciário em litígios que versam sobre salário-maternidade a mulheres indígenas menores de 16 anos. Foram analisadas as decisões proferidas pelos 5 Tribunais Regionais Federais brasileiros sobre o tema num período de dez anos, a partir da entrada em vigor no Brasil da Convenção no 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. A partir da revisão bibliográfica e da pesquisa exploratória, foram identificadas categorias usadas na análise de conteúdo dos documentos, com a utilização dos métodos qualitativo e quantitativo. O trabalho procurou observar a temática com base nas normas nacionais e internacionais que dispõem sobre os direitos dos Povos Indígenas, notadamente a Constituição brasileira de 1988, o Estatuto do Índio, a citada C169/OIT e a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU. A autodeterminação indígena, enquanto princípio fundador dos demais, possibilitou um olhar à luz do reconhecimento da organização social, cultural, política e econômica dessas sociedades. Diante da insuficiência da colonialidade do poder, juntamente com suas outras três dimensões, usamos a colonialidade de gênero, entendida de forma interseccional com destaque para os eixos de gênero e étnico de subordinação. Como resultados, percebemos que, a despeito de muitas deliberações judiciais mencionarem as normas jurídicas relativas aos direitos dos povos indígenas, a decisão final impõe às mulheres indígenas, com base na analogia, uma resposta construída para outro caso concreto. Ao agir dessa maneira, observamos que o Poder Judiciário aplica a essas mulheres uma solução que não foi construída com elas, por elas e para elas, numa atitude que reforça a colonialidade da decisão. | |
dc.identifier.citation | ARAÚJO, Fabíola Souza. Mulheres indígenas e salário-maternidade: a colonialidade das decisões judiciais. 2016. 159 f. Dissertação (Mestrado em Direito, Estado e Constituição) - Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília, 2016 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/4668 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.rights | open access | |
dc.subject.decs | Brasil | |
dc.subject.decs | Índios Sul-Americanos | |
dc.subject.decs | Saúde da Mulher | |
dc.subject.decs | Direitos Humanos | |
dc.subject.decs | Poder Judiciário | |
dc.subject.decs | Auxílio-Maternidade | |
dc.subject.decs | Saúde das Populações Indígenas | |
dc.subject.other | Direitos dos Povos Indígenas | |
dc.title | Mulheres indígenas e salário-maternidade: A colonialidade das decisões judiciais | |
dc.type | Dissertation |
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