Mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil nos anos 2000, 2010 e 2018
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open access
Type
Article
Date
2021
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Publisher
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
Alternative Title
Affilliation
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil
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Abstract
O O objetivo do estudo foi analisar a mortalidade indígena no Brasil em 2000, 2010 e 2018. Estudo
descritivo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Calculou-se a mortalidade proporcional entre indígenas e restante da população brasileira, segundo idade, sexo, causa e regiões do Brasil.
A proporção de óbitos em indígenas menores de 1 ano em 2000, 2010 e 2018 foi de 15,3%, 17,7% e 16,2%; e
no restante do Brasil, foi de 7,2%, 3,5% e 2,7% respectivamente. A proporção de óbitos a partir de 50 anos
nos indígenas nos mesmos anos foi de 47,0%, 48,1% e 52,0%; e no restante do Brasil, foi de 66,8%, 74,4%
e 79,4%. Em 2018, indígenas menores de 1 ano morreram mais de afecções perinatais (39,4%), doenças
infecciosas e parasitárias (10,1%) e causas externas (9,8%). Em menores de 1 ano do restante da população
brasileira, essas causas corresponderam a 57,8%, 3,8% e 2,8%. Indígenas acima de 50 anos morreram mais
por doenças circulatórias (28,6%), respiratórias (15,4%) e neoplasias (14,6%); e no restante da população
brasileira, essas causas representaram 31,5%, 13,6% e 19,0%. Evidenciaram-se desigualdades em saúde e
piores indicadores nos povos indígenas no Brasil
Abstract
This study aims to analyze indigenous mortality in Brazil in 2000, 2010, and 2018. This is a
descriptive study with data from the Mortality Information System (SIM, in Portuguese). Proportional
mortality among indigenous people and the remaining Brazilian population was calculated according to age,
sex, cause, and regions of Brazil. The proportion of deaths among indigenous people, for individuals younger
than one year of age, in 2000, 2010, and 2018 was 15.3%, 17.7%, and 16.2%, respectively. The proportions for
the general Brazilian population were 7.2%, 3.5%, and 2.7%, respectively. For indigenous people aged 50 years
and over, the proportions in the same years were 47.0%, 48.1%, and 52.0% and in the rest of Brazil, 66.8%,
74.4%, and 79.4%, respectively. In 2018, indigenous children under 1 year of age died more from perinatal
disorders (39.4%), infectious and parasitic diseases (10.1%), and external causes (9.8%). In children under
1 year of age, from the non-indigenous Brazilian population, these causes corresponded to 57.8%, 3.8%, and
2.8%, respectively. Indigenous people over 50 years of age died more from circulatory diseases (28.6%), respiratory diseases (15.4%), and neoplasms (14.6%), and in the remaining Brazilian population, these causes
represented 31.5%, 13.6%, and 19.0%, respectively. Health inequalities and worse indicators among indigenous
peoples in Brazil are evident
Abstract in Spanish
Abstract in French
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Keywords in Portuguese
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DeCS
Brasil, Saúde de Populações Indígenas, Índios Sul-Americanos, Mortalidade, Epidemiologia, Sistemas de Informação
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ALVES, F. T. A.; et al. Mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil nos anos 2000, 2010 e 2018. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 45, n. 130, p. 691-706, jul.-set. 2021
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ISSN
DOI
10.1590/0103-1104202113010