Iniquidades raciais no acesso à reabilitação após acidente vascular cerebral: estudo da população brasileira
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open access
Type
Article
Date
2022
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Publisher
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
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Affilliation
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Departamento de Saúde e Comunicação Humana. Porto Alegre, RS, Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Porto Alegre, RS, Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Departamento de Saúde e Comunicação Humana. Porto Alegre, RS, Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Porto Alegre, RS, Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Departamento de Saúde e Comunicação Humana. Porto Alegre, RS, Brasil
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Abstract
O objetivo deste artigo é verificar a associação raça/cor e acesso a serviços de reabilitação
pós-AVC. Estudo transversal de base populacional
com 966 adultos (≥18 anos) pós-AVC, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Desfecho,
acesso à reabilitação, e exposição (raça/cor) foram
coletados de modo autorreferido. Variáveis sociodemográficas, histórico clínico, plano de saúde e
limitação pós-AVC foram considerados para o
ajuste. Regressão de Poisson com estimativa de variância robusta foi utilizada para estimar a associação nas análises bruta e ajustada. Da amostra
total, 51,8% são autodeclarados negros ou outras
raças, 61,4% demandam por reabilitação, sendo
que apenas 20% têm acesso ao serviço de reabilitação. Dificuldade em acessar reabilitação foi
referida por 57,5% dos autodeclarados amarelos
ou indígenas, 43% dos negros, e 35,4% dos brancos. Na análise ajustada, negros têm 4% menos
acesso à reabilitação se comparados com seus pares brancos (RP 1,04, IC95% 1,00-1,08). Pessoas
da raça amarela ou indígena 17% menos acesso
que brancos (RP 1,17, IC95% 1,13-1,20). No Brasil, autodeclarados negros, amarelos, indígenas
e outros têm pior acesso à reabilitação pós-AVC
quando comparados aos autodeclarados brancos,
apontando iniquidades raciais na reabilitação em
sobreviventes de AVC
Abstract
This article aims to verify the association between race/skin color and access to poststroke rehabilitation services. It is a cross-sectional
population-based study including 966 post-stroke
adults (≥18 years) that responded to the National
Health Survey (PNS). The outcome, access to rehabilitation, and exposure (race/skin color) were
collected in a self-reported manner. Socio-demographic variables, clinical history, healthcare plan
and post-stroke limitation were considered for the
adjustment. Poisson regression with robust variance estimation was used to estimate the association in the crude and adjusted analyses. Based
on the sample, 51.8% are self-declared black and
61.4% require rehabilitation, with only 20%
having access to the rehabilitation service. Difficulty in accessing rehabilitation was reported by
57.5% of other self-declared races, 43% blacks,
and 35.4% whites. In the adjusted analysis, 4%
of self-declared black (PR 1.04, CI95%1.00-1.08)
and 17% of self-declared yellow and indigenous
(PR 1.17, IC95%1.13-1.20) have less access to
rehabilitation than their white peers. In Brazil,
self-declared black and yellow and indigenous
people have worst access to post-stroke rehabilitation in comparison with self-declared white people, highlighting racial inequities in rehabilitation
in stroke survivors
Abstract in Spanish
Abstract in French
Description
Keywords in Portuguese
Keywords
Brazil, Health of Indigenous Peoples, Indians, South American, Ethnic inequality, Rehabilitation, Stroke
Keywords in Spanish
Keywords in French
DeCS
Brasil, Saúde de Populações Indígenas, Índios Sul-Americanos, Acidente Vascular Cerebral, Iniquidade Étnica, Reabilitação, Epidemiologia
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SOUTO, Shayze da Rosa; ANDERLE, Paula; GOULART, Bárbara Niegia Garcia de. Iniquidades raciais no acesso à reabilitação após acidente vascular cerebral: estudo da população brasileira. Ciência & Saúde Coletiva [online]. v. 27, n. 05 , p. 1919-1928, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232022275.09452021. Acesso em: 27 jun. 2022
ISBN
ISSN
DOI
10.1590/1413-81232022275.09452021