Atenção Primária à Saúde indígena e não indígena no Alto Rio Negro, Amazonas, na perspectiva dos profissionais de saúde

dc.contributor.advisorLacerda, Rúbia Aparecida
dc.contributor.authorRocha, Esron Soares Carvalho
dc.date.accessioned2019-08-08T12:34:19Z
dc.date.available2019-08-08T12:34:19Z
dc.date.issued2016
dc.degree.grantorEscola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
dc.degree.localSão Paulo/SP
dc.description.abstractO presente estudo enquadra-se na dinâmica das relações de trabalho entre profissionais, clientes e instituições no contexto da saúde do adulto e sua temática refere-se à avaliação de políticas públicas e assistenciais de saúde ofertadas às populações indígena e não indígena na região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil. Objetivo: Avaliar a Atenção Primária à Saúde na perspectiva dos profissionais de saúde dos serviços de saúde ofertados à população pelo Distrito Sanitário Especial Indígena e Secretarias de Saúde. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de corte transversal. Método: A população foi composta por 131 profissionais, correspondendo a 100% dos enfermeiros e médicos que atuavam na APS, sendo que 15 (quinze) encontravam-se afastados para tratamento de saúde e/ou em gozo de férias. Os demais 116 participaram da pesquisa, sendo 84 enfermeiros e 32 médicos. A coleta de dados ocorreu entre junho a agosto de 2015 por meio do instrumento Primary Care Assessment Tool Brasil, versão profissionais. Para avaliação dos escores das variáveis, seguimos as orientações contidas no manual do Ministério da Saúde. Utilizou-se o programa SPSS® para a análise estatística descritiva, distribuição de freqüência absoluta/ relativas com aplicação do teste Qui-quadrado de Pearson (nível de significância p<0,05) para comparação das médias e medianas. Para analisar a associação entre variáveis foram empregados testes estatísticos univariados e adaptação de um modelo de regressão logística. O estudo seguiu a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Dos profissionais, 72,4 % são enfermeiros e 27,6% médicos; 59,5% do sexo feminino, com médias de idade de 35 anos e 1,5 anos de experiência de trabalho na APS. Uma ONG é a principal contratante (60,3 %), predominantemente pelo regime CLT (80,5%). O ingresso no trabalho é por meio de indicação de amigos, familiares, seleção de currículos. No geral, os participantes avaliaram os atributos com altos escores, em ambos os serviços de saúde. Embora em algumas medianas não tenham sido observados valores adequados, ressalta-se que o escore total essencial (7,1; p<0,002), derivado (7,22; p<0,004) e escore geral (7,2; p<0,003), mostram forte orientação para APS. Quando se observa os atributos isoladamente, por instituição, os profissionais do DSEI qualificaram como de baixo escore (<6,6) a longitudinalidade (6,4) e orientação comunitária (6,1). Já os profissionais da SEMSA os escore acessibilidade (2,6) e a orientação comunitária (5,6). O conjunto das variáveis que interferem na forte orientação da APS corresponde a ser brasileiro, pertencer ao DSEI e ser contratado pela administração direta. Apesar dos serviços ofertados pelo DSEI e a SEMSA terem recebido um alto escore, ainda existem falhas na prestação de serviços, apontando para a necessidade de melhorias em alguns atributos. Isso implica em reformulações de aspectos da estrutura e processo para que futuramente possa ser oferecida uma APS de qualidade. Conclusão: Conclui-se ainda que o PCATool, versão profissional, mostrou-se um importante instrumento para a verificação da presença dos atributos em contextos em que vivem populações indígenas e não indígenas no mesmo território, embora, em alguns casos, suas variáveis estejam distantes da realidade local. Sugerimos estudos mais amplos, para o aprofundamento de questões capazes de captar a realidade dos serviços de APS ofertados às populações amazônicas.
dc.identifier.citationROCHA, Esron Soares Carvalho. Atenção Primária à saúde indígena e não indígena no Alto Rio Negro, Amazonas, na perspectiva dos profissionais de saúde. 2016. 181 f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016
dc.identifier.urihttps://repositorio.bvspovosindigenas.fiocruz.br/handle/bvs/858
dc.language.isopor
dc.rightsopen accessen_US
dc.subject.decsAtenção à Saúde
dc.subject.decsBrasil
dc.subject.decsÍndios Sul-Americanos
dc.subject.decsSaúde de Populações Indígenas
dc.subject.decsRegião Amazônica
dc.subject.decsEpidemiologia
dc.subject.decsAtenção Primária à Saúde
dc.subject.decsAvaliação de Serviços de Saúde
dc.subject.decsEstratégia Saúde da Família
dc.subject.otherAmazonas
dc.subject.otherBrasil
dc.subject.otherÍndios Sul-Americanos
dc.subject.otherRegião Norte
dc.subject.otherSaúde de Populações Indígenas
dc.subject.otherRegião Amazônica
dc.subject.otherEpidemiologia
dc.subject.otherAlto Rio Negro
dc.subject.otherAtenção Primária à Saúde
dc.subject.otherEstudos Epidemiológicos
dc.subject.otherPessoal da Saúde
dc.subject.otherTrabalho em Saúde
dc.subject.otherAvaliação de Serviços de Saúde
dc.subject.otherEstratégia Saúde da Família
dc.subject.otherAtenção à Saúde
dc.titleAtenção Primária à Saúde indígena e não indígena no Alto Rio Negro, Amazonas, na perspectiva dos profissionais de saúde
dc.typeThesisen_US
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