AN - Trabalhos de Conclusão de Curso

Documento escrito apresentado para conclusão de curso de graduação, especialização, entre outros.

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    O Programa Bolsa Família e suas Condicionalidades para Famílias Indígenas Aldeadas: Breve Extrato da Realidade Social dos Beneficiários Indígenas nas Aldeias de Campo Grande/MS
    (2016) Rodrigues, Elisa Benícia de Oliveira; Calarge, Carla Fabiana Costa
    O Programa Bolsa Família - PBF trata-se de um programa de transferência de renda diretamente voltado às famílias pobres, que vincula o recebimento do auxílio financeiro ao cumprimento de compromissos – as condicionalidades – nas áreas de Saúde e Educação, com a finalidade de promover o acesso das famílias aos direitos sociais básicos. Este artigo apresenta as dimensões para enfrentamento da fome e da pobreza que vão de encontro das realidades sociais, culturais e dos traços regionais que, muitas vezes, impactam diretamente o acompanhamento das condicionalidades e sua efetividade no rompimento do ciclo da pobreza entre gerações. O estado de Mato Grosso do Sul, apresenta o segundo maior número quantitativo de etnias de povos tradicionais indígenas com relação às demais regiões do Brasil, dentre estes muitos que são dependentes do Programa Bolsa Família – PBF, desde o ano de 2003. Considerando o impacto social característico do PBF e de seu potencial para redução das vulnerabilidades sociais para os povos tradicionais indígenas no município de Campo Grande/MS, o artigo apresentará dados quantitativos sobre o cadastramento das famílias indígenas, observando os fatores que tornam mais vulneráveis e que agravam a superação social para as famílias indígenas aldeadas no município de Campo Grande.
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    Saúde indígena no Centro-Oeste brasileiro: Geoindicadores do estado nutricional de crianças menores de 5 anos
    (2017) Ferreira, Camila Oliveira; Luz, Verônica Gronau; Mota, Adeir Archanjo da
    A transição nutricional tem sido marcante na população indígena. O objetivo foi analisar os geoindicadores do Estado Nutricional de crianças indígenas menores de cinco anos do Centro-Oeste (CO) brasileiro no período de 2016. Este foi um estudo ecológico, utilizando o SISVAN Web com a população de todos os municípios da região, que possuíam área de povos indígenas, de acordo com o IBGE (2010), atendidas pela saúde indígena. Foram criados mapas para refletir a realidade encontrada. A maioria das crianças do CO está em área rural e em condição eutrofica, porém os valores de magreza estão muito acima do recomendado em todos os estados, sendo o pior, o estado de Mato-Grosso. O excesso de peso está muito próximo da porcentagem limítrofe e Goias se apresenta acima do máximo recomendado. O SISVAN ainda apresenta muita ausência e subnotificação e as crianças indígenas menores de 5 anos, atendidas pela saúde indígena permanecem em intensa transição nutricional.
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    O índice de massa corporal dos moradores da aldeia Kunanã
    (2011) Vidal, Pedro Nunes; Mendes, Adilson
    Neste artigo são descritos os resultados de uma pesquisa desenvolvida com os moradores indígenas da aldeia Kunanã, localizada na região do município de Oiapoque. Teve-se por objetivo realizar um levantamento da massa corporal dos adultos e crianças em função de se ter observado que nos últimos nos os povos indígenas têm apresentado alterações em seus hábitos alimentares e culturais, pois hoje se alimentam de produtos industrializados e já não saem tanto pra caçar e pescar. Tais comportamentos nos parece ser um dos fatores que contribuem para o índice elevado de pessoas acima do peso entre indígenas. Como metodologia de coleta de dados utilizou-se uma abordagem direta com os moradores da aldeia e utilizou-se o IMC que é calculado como a altura do quadrado dividido pelo peso que mede índice de massa corporal. Esses dados foram discutidos e analisados a partir de teorias que apontam que o aumento de peso poderá causar uma série de doenças, o que nos permitiu organizar uma proposta de orientação a essa população
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    A importância da alimentação tradicional na cultura do povo Paíter da aldeia Lapetanha, Cacoal, Rondônia
    (2015) Suruí, Renato Labiway; Nunes, Reginaldo de Oliveira
    Cada povo tem um jeito próprio de se alimentar, e entre os povos indígenas não é diferente, existindo assim inúmeras maneiras de buscar, produzir e se alimentar entre os diferentes povos existentes. Para o povo Paiter isso não é diferente, existem formas de alimentação que se diferem atualmente devido ao contato com o não indígena e a chegada do dinheiro nas aldeias. A alimentação tradicional do nosso povo foi se perdendo juntamente com a inserção de comidas nunca praticadas principalmente pelos nossos mais velhos, que atualmente sofrem as consequências dessa mudança na alimentação, experimentando doenças jamais vistas na realidade da aldeia anteriormente. Sendo assim, o objetivo da pesquisa foi realizar um levantamento sobre a alimentação tradicional do povo Paiter, suas formas de preparação, tipos de alimentos, restrições alimentares e mudanças provocadas pelo contato com a sociedade envolvente. A pesquisa foi desenvolvida com os sabedores da Aldeia Lapetanha, Terra Indígena Sete de Setembro, localizada no município de Cacoal. Para desenvolvimento da pesquisa foram entrevistados sabedores da aldeia com o objetivo de obter informações sobre o tipo de alimentação tradicional do povo Paiter e os principais problemas enfrentados devido a mudança alimentarem. O povo Paiter tem sua alimentação diversificada, no entanto, tem o cuidado de qual alimento se pode comer, como e quando ele pode se alimentar de certos alimentos, entre outros fatores demonstrados na pesquisa. Foram feitas reflexões sobre a alimentação do povo e neste sentido, surge uma preocupação, que é manter viva a tradição de consumo dos alimentos tradicionais, com as famílias fazendo suas roças e utilizando os alimentos que elas mesmas produzem ou que a natureza nos fornece, evitando assim certas doenças antes nunca conhecidas na história do povo Paiter.
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    Comida Guarani da aldeia Tekoa Marangatu na atualidade
    (2020) Silva, Floriano da; Heusi, Nádia
    A comida guarani é relevante na comunidade da aldeia TEKOA MARANGATU, pois na cosmologia guarani representa um dos mais importantes elementos para o desenvolvimento e o crescimento dos corpos e da alma dos indivíduos. Principalmente as comidas feitas do milho, a doçura do milho no corpo e na alma tornam as pessoas dóceis, fortes, justas e saudáveis. Na atualidade, a comunidade pratica a agricultura familiar, individual e coletiva, por todo o ano para seus próprios sustentos. Algumas famílias também praticam a pesca, fazem armadilhas para pegar algumas caças, apesar de que na Terra Indígena há pouca caça e pesca. Os mais velhos sempre aconselham os jovens a produzir seus próprios alimentos sem agrotóxicos, a consumirem para manter seu corpo saudável e durável, pois as comidas típicas são sagradas, fornecidas por NHANDERU, por isso, não é apenas para saciar a fome, mas também para auxiliar no fortalecimento físico, mental e espiritual. Contudo, na maioria das vezes a comunidade busca os produtos comprados do mercado, ou seja, produtos industrializados que são os principais causadores de doenças na comunidade e impedem o desenvolvimento físico, mental e espiritual. Isso acontece porque a aldeia fica praticamente dentro da comunidade não-indígena, rodeada por colonos e agricultores do bairro Riacho Ana Matias, em Imaruí, Santa Catarina.
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    Perfil Alimentar e Nutricional de crianças indígenas da etnia Pataxó, Cumuruxatiba, Bahia, Brasil
    (2013) Costa, Leonarda Ferreira; Alves, Regina Coeli de Carvalho
    O objetivo dessa pesquisa foi traçar o perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas de duas aldeias da etnia Pataxó, em Cumuruxatiba, Bahia. A amostra incluiu 38 crianças com até 05 anos de idade. Foram coletados dados referentes ao peso, estatura, idade e sexo para determinação do diagnóstico do estado nutricional. Para identificar o perfil alimentar foi aplicado um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) e da Dieta Habitual, sendo respondido pelos responsáveis, no caso, 24 mães. O questionário também foi utilizado para coletar dados socioeconômicos e de segurança alimentar e nutricional das famílias. Os dados da antropometria foram analisados utilizando as Curvas de Crescimento da OMS, 2006. Para a análise dos dados foi construída uma planilha eletrônica no programa Excel, utilizando a frequência estatística simples. Os resultados demonstram que 95% das crianças apresentaram estatura adequada para idade e apenas 5% apresentaram estatura baixa para idade. Para o índice peso por idade 3% apresentaram peso elevado para idade e 7% com baixo peso. A introdução de alimentos industrializados ocorre a partir do sexto mês. A renda per capita de 54,2 % das famílias está na faixa de ¼ a 0,5 salário mínimo. A maioria, 96% das famílias está em insegurança alimentar. Conclui-se que a introdução precoce de alimentos industrializados e a baixa renda podem ser fatores determinantes para os casos de aumento e déficit de peso nas crianças avaliadas. Os fatores socioeconômicos como renda e escolaridade são elementos fundamentais para formação dos hábitos alimentares das crianças e contribuem para garantir a segurança alimentar. Recomenda-se a implementação de ações primárias e contínuas de promoção à saúde, incluindo a vigilância nutricional, visando a melhoria na qualidade de vida e alimentar. Palavras-chave: indígenas, Pataxó, criança, alimentação, nutrição.
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    Prevalência de déficit nutricional em crianças menores de 5 anos assistidas pelos DSEI TO no período de 2011 a 2013
    (2014) Holzbach, Luciana Carla; Clemente,Ana Paula Grotti
    A desnutrição é conhecidamente uma realidade entre a população indígena, sendo ocasionada pela constante insegurança alimentar e nutricional vivida por estes povos, devido a falta de terras férteis para cultivo, condições socioeconômicas e sanitárias destes povos. O objetivo deste trabalho foi conhecer a prevalência e a evolução do déficit nutricional de menores de 60 meses nas populações indígenas assistidas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Tocantins no período de 2011 a 2013. Observou-se que 20,87% da população-alvo apresentou desvios nutricionais, sendo que 0,67% das crianças foram classificadas como de Muito Baixo Peso para Idade; 5,54% como Baixo Peso para Idade e 14,66% se encontravam em Risco Nutricional. Os maiores déficits foram encontrados nos Pólos Base de Formoso do Araguaia, itacajá e Tocantinópolis. A faixa etária mais acometida por estes distúrbios nutricionais foi a de 12 a 24 meses e entre 0 a 6 meses houve a menor prevalência destes. O DSEI TO apresentou no período citado valores abaixo das médias nacionais da população brasileira e da população indígena para Muito Baixo Peso para Idade e Baixo Peso para Idade, mas não houve redução significativa destes ao longo dos semestres analisados.
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    A influência dos hábitos culturais específicos no desenvolvimento da cárie dentária em indígenas
    (2014) Menagaz, Sônia Maria; Pacagnella, Raquel
    Os povos indígenas compõem uma diversidade de etnias que se relacionam com a natureza transcendendo a compreensão dos não índios. Além do aspecto cultural, diferem de outros povos pelo histórico de contato concepção do processo saúde-doença e pelas práticas de auto-cuidado. Segundo alguns pesquisadores o contato com a sociedade ocidental fez com que o processo saúde-doença fosse influenciado por uma variedade muito ampla de determinantes, conseqüências das transformações socioeconômicas, ambientais e culturais destes povos. Em relação à Saúde Bucal os autores citam como doenças mais agravantes a cárie e a doença periodontal. No entanto a falta de pesquisas mais abrangentes em relação à saúde bucal dos povos indígenas, fez com que não pudéssemos afirmar se os hábitos culturais específicos influenciam no desenvolvimento da cárie dental. De acordo com estes autores o que podemos afirmar é de que as particularidades de cada etnia existem, as práticas de auto cuidado são empregadas por alguns grupos específicos e a interação com a sociedade nacional influenciou na mudança de hábitos e conseqüentemente aumentou o índice de cárie dental
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    Perfil nutricional das crianças menores de 05 anos pertencentes ao Distrito Sanitário Especial Indígena de Alagoas/Sergipe no período de 2009 a 2013.
    (2014) Souza, Maria Eduarda di Cavalcante Alves de; Clemente, Ana Paula Grotti
    Objetivou-se analisar o estado nutricional das crianças menores de 05 anos pertencentes ao Distrito Sanitário Especial Indígena de Alagoas/Sergipe (DSEI AL/SE). Para a determinação do perfil nutricional das crianças menores de cinco anos foi necessário à utilização das planilhas de estado nutricional de crianças menores de cinco anos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Indígena o período de 2009 a 2013. Foram analisadas uma média de 1.522 crianças menores de cinco anos de ambos os sexos, correspondendo ao acompanhamento nutricional de aproximadamente 87,0% da média total das crianças nessa faixa etária. Em 2009, aproximadamente 6,0% dos menores de cinco anos apresentavam muito baixo peso (MBP) e baixo peso (BP), esse percentual decresceu para 2,6% em 2013, o que caracterizou uma redução de 3,4% na prevalência do déficit de peso para a idade. O risco nutricional, assim como o MBP e o BP também apresentou uma redução considerável de 5,6% no período analisado. Já o risco de sobrepeso se comportou de maneira distinta, com uma redução de 0,4% do primeiro para o segundo ano da análise, e com um incremento de 1,3% e 0,3% em 2011 e 2012 respectivamente, voltando no ano de 2013 a uma prevalência de 1,0% menor que a encontrada em 2009 (4,7%). Com relação ao excesso de peso não houve diferença estatística quando comparadas as prevalências de excesso de peso observadas entre os anos de 2009 e 2013 nos menores de cinco anos (X 2 = 1.44; p=0,23), porém quando realizada analisada semelhantes nas prevalências de baixo peso observou-se diferença estatística (X 2 = 22.52; p<0,0001) observadas nos mesmos anos. Apesar da redução da prevalência do déficit de peso para idade ter sido atingida, verifica-se um aumento na prevalência do risco de sobrepeso com o passar dos anos, coexistindo, nessa faixa etária, o déficit de peso e o risco de sobrepeso, em um processo denominado transição nutricional. Visualiza-se também, o quanto a falta de alimentos pode limitar o sucesso no tratamento e na prevenção do baixo peso, em contrapartida, observa-se o quanto o acesso a alimentos de baixa qualidade nutricional e a falta de informações sobre uma alimentação adequada pode contribuir para o perfil crescente da prevalência de sobrepeso/obesidade.
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    Prevalência da Obesidade na População Indígena do Brasil: Uma revisão de literatura
    (2014) LOPES, Helaine Ferreira Vilarino; Almeida, Bianca
    A obesidade é considerada uma síndrome multifatorial, e identificar sua etiologia não é tarefa simples, pois sua gênese envolve aspectos ambientais, sociais, genéticos, metabólicos e de consumo alimentar. A obesidade, uma comorbidade que abrange o mundo e também o Brasil, é considerada também como um dos principais fatores de risco para o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso é investigar se esta comorbidade tem acometido os povos indígenas tal qual a população brasileira em geral. Utilizando do método de revisão bibliográfica, foi feita busca automática de produções científicas no Google Acadêmico e busca manual por pesquisas e inquéritos populacionais, materiais, textos e artigos disponibilizados nas disciplinas deste curso. Foram selecionados onze artigos e um Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos povos indígenas. Os resultados da revisão demonstraram que os estudos raramente têm abordado a obesidade especificamente, concentram-se em avaliação do estado nutricional principalmente de crianças, em determinadas regiões do Brasil, como no centro-oeste e norte, necessitando ser mais difundida nas outras regiões. Mas ainda assim, os poucos estudos que pesquisaram o estado nutricional da população indígena na adolescência, na vida adulta e senescência demonstraram alta prevalência de excesso de peso, obesidade e morbidades associadas. O perfil da transição nutricional da população indígena assemelha-se à população Nacional pelas altas prevalências de excesso de peso a partir da adolescência e difere pela presença de desnutrição infantil crônica na infância e alta taxa de mortalidade infantil.