DANT - Teses de Doutorado
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Item Avaliação da massa óssea e sua relação com a síndrome metabólica no envelhecimento indígena(2012) Rocha, Ana Karina Silva da; Machado, Denise Cantarelli; Bós, Ângelo José GonçalvesThe prevalence of metabolic syndrome (MS) has a wide range depending on the population and the diagnostic criteria used. MS is characterized by alterations in glucose metabolism, obesity, hypertension and dyslipidemia. Regarding bone mass, the higher the peak reached by the individual, the greater your reservation calcium for the period of aging and lower your susceptibility to fractures. This study aimed to describe bone mass and assess its relationship with the metabolic syndrome and vitamin D levels in indigenous middle-aged and elderly in rural areas of southern Brazil. This is a cohort study, cross-sectional, descriptive and analytical. Participated in the study, 73 Indians aged 40 or older in the municipality of Nonoai, RS, Brazil. The prevalence of MS was estimated by applying the diagnostic criteria recommended by the National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III. Biochemical tests were performed to determine the levels of total cholesterol, HDL cholesterol, blood glucose and TGL and vitamin D. Were also obtained anthropometric data and dietary data through a questionnaire frequency of food intake. The evaluation of bone densitometry was performed by the regions of the spine and femur. The prevalence of MS was 56 (76.7%) being more prevalent in females. Regarding bone mass observed that the major changes were located in Column 46 (63%). With respect to the femur bone, only 19% of subjects analyzed had abnormal. With respect to serum levels of vitamin D found that 49 (67.1%) were altered When the criteria for SM were compared with changes in bone mass was not significant, however HDL values were related to reductions in the levels of Vitamin D. Regarding food frequency, there was an association between bone mass, SM and serum vitamin D in thier adding salt to food. We observed a significant relationship between intake of fatty foods and meat with SM and altered levels of vitamin D. It is believed that the health education of individuals with bone changes associated with MS is the best way to control this problem, since it promotes its suitability for Indian culture and motivation to change habits in order to improve quality of life.Item Estudo da pressão arterial de índios Yanomami(1986) Mancilha-Carvalho, Jairo Jesus; Souza e Silva, Nelson A. deCom o objetivo de analisar, em índios Yanomami adultos, a inter-relação entre pressão arterial e as variáveis constitucionais (idade, peso, altura e freqüência de pulso) e os eletrólitos urinários (Na+, K+, Ca++ e Mg++), foram estudados 125 índios do sexo masculino e 120 do feminino de dois grupos de aldeias com pequenas diferenças em relação ao contato com a civilização. A pressão arterial dos dois grupos foi similar, sendo a dos homens maior que a das mulheres em todas as faixas etárias. Os participantes mais expostos ao contato com indivíduos civilizados, contato esse avaliado pela habilidade para entender a língua portuguesa, apresentaram níveis mais elevados de pressão arterial. A pressão sistólica diminui com a idade e apresentou correlação positiva com o peso corporal, a freqüência de pulso e a concentração urinária de Na+. A pressão diastólica apenas se correlacionou com o peso corporal. A altura e as concentrações urinárias de K+, Ca++ e Mg++ não apresentaram correlação com a pressão arterial.Item Influência da etnia indígena e do câncer de mama no padrão de densidade mamográfica(2006) Lima, Marilana Geimba de; Santos, César Cabello dosOBJETIVO: Comparar o padrão de densidade mamográfica em três grupos populacionais de mulheres (índigenas Terena e não indígenas, com ou sem câncer de mama). SUJEITOS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo analítico para avaliar as densidades mamográficas de três grupos: indígenas Terena (índias); não indígenas sem câncer de mama (não-câncer) e não indígenas com câncer de mama (câncer), atendidas no Centro Especializado Municipal da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande -MS, no período de janeiro de 2003 a janeiro de 2005. Foi analisada uma amostragem de 50 índias, 49 não-câncer e 52 com câncer de mama. As mamografias foram interpretadas segundo classificação de Wolfe - N1P1 (não densa) e P2DY (densa) e pelo método de digitalização indireta de imagens - percentual fibroglandular maior ou igual 19,4% (nível III). Os dados foram analisados através dos testes qui-quadrado, exato de Fisher, ANOVA (seguida de Tukey) ou Kruskall-Wallis (seguido de Wilcoxon) e odds ratio (IC95%). Para a análise multivariada utilizou-se regressão logística com critérios de seleção stepwise. RESULTADOS: Segundo a classificação de Wolfe, o risco de as mulheres com câncer terem mamas densas, quando comparadas às índias, foi de 4,20 (1,81-9,73) e quando comparadas às sem câncer foi de 4,09 (1,76-9,49). Ao ser ajustado por faixa etária e menopausa, o risco passou para 5,77 (2,04-16,34) e para 1,62 (0,59-4,45) respectivamente. Ao ser ajustado por paridade, tempo de amamentação, faixa etária e menopausa, o risco das mulheres com câncer terem mamas mais densas do que as índias foi de 2,11 (0,5-8,9). Pela digitalização indireta de imagens, o risco de mama nível III (percentual fibroglandular maior ou igual a 19,4%) nas mulheres com câncer foi de 9,2 (3,48-24,33), quando comparadas às indígenas, e de 4,17 (1,71- 10,19) quando comparadas às não-câncer. Ao ser ajustado por faixa etária e/ou menopausa, o risco da mulher com câncer passou para 1,94 (0,65-5,47) quando comparada às não-câncer, e para 9,50 (3,2-28,19) comparada às indígenas. Ao ser ajustado por menopausa, tempo de amamentação, paridade e índice de massa corporal (IMC), o risco de ter mamas densas da mulher com câncer passou para 5,30 (1,64-17,32) comparada às indígenas. CONCLUSÕES: As mulheres com câncer de mama apresentaram mamas mais densas que as dos outros dois grupos, de acordo com os dois métodos de avaliação de densidade. Segundo Wolfe, os três grupos teriam o mesmo risco de mamas densas (P2DY) se possuíssem idade, menopausa, paridade e tempo de amamentação semelhantes. No entanto, ao serem avaliadas pela digitalização indireta das mamografias, as mulheres indígenas tiveram mamas menos densas, não somente devido ao seu padrão reprodutivo de muitos filhos e tempo de amamentação prolongado, mas talvez pela própria etnia indígenaItem O suicídio Ticuna na regiäo do Alto Solimöes-AM(1998) Erthal, Regina; Confalonieri, Ulisses E. C.; Oliveira Filho, João Pacheco deBusca um entendimento do suicídio entre os índios Ticuna do Alto Solimöes-AM, objeto de difícil aproximaçäo, que aponta para a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Realiza uma avaliaçäo crítica da utilizaçäo do conceito de anomia para a análise do suicídio indígena, na medida em que este näo permite explicitar as relaçöes de desigualdade na qual estäo encravadas as supostas "inadaptaçöes" das populaçöes indígenas. A proposta encaminhada é de se trabalhar com um modelo que permita a percepçäo dos indivíduos como "atores" em cada "situaçäo histórica", capazes de produzir mudanças na alocaçäo de recursos e criaçäo de novos arranjos políticos. A etnoia realizada preocupa-se em captar as vinculaçöes entre os eventos de suicídio e violência desta última década, com a exacerbaçäo dos confrontos entre diferentes grupos faccionais que atualizam, em outro contexto histórico, os mecanismos de resoluçäo de conflitos próprios das antigas malocas. Na base desses confrontos está o abandono a que esta populaçäo tem sido submetida pelos órgäos responsáveis pela definiçäo e implementaçäo das políticas públicas para as populaçöes indígenas, com especial destaque para a falência do modelo de assistência à saúde proposto para a área do Alto Solimöes.Item Saúde mental e sofrimento psíquico de indígenas Guarani-Mbyá de São Paulo: um relato de experiência(2010) Bonfim, Tania Elena; Tardivo, Leila Salomão de La PlataO presente estudo relata uma experiência psicológica em uma comunidade indígena Guarani-Mbyá. Especificamente propõe-se a descrever uma experiência de atenção psicológica na aldeia indígena Krucutu e descrever formas de intervenção psicológica utilizadas, suas vicissitudes e a importância do setting e do campo das relações emocionais estabelecidas nessa experiência psicoterapêutica. Este trabalho se deu em aldeia Guarani de Parelheiros, na região metropolitana da cidade de São Paulo num período de quatro anos, entre 2004 até início de 2009. São descritas duas intervenções grupais, denominadas oficinas, sendo uma delas realizada com adolescentes e jovens e outra com crianças; são também descritos dois casos de atenção psicoterapêutica individual: o acompanhamento de um jovem psicótico e o de uma mulher com distúrbio de comportamento. Os resultados dessa experiência revelaram, entre outros fatores, a presença de ambigüidade, entendida como uma dificuldade na constituição da identidade pessoal. Essa ambigüidade, causadora de sofrimento psíquico foi revelada no conteúdo verbal, não verbal e nas produções gráficas. Denotou intensa angústia, gerada pelo conflito entre o desejo, quase nunca consciente, de ter aquilo que é atrativo do mundo moderno capitalista e o sentimento de lealdade às origens, à preservação de hábitos, costumes, valores, ou seja, uma devoção à vida Guarani. Quanto ao manejo técnicoclínico, houve dificuldades na manutenção do setting, porém a partir da compreensão do campo das relações emocionais foi possível a elucidação de conflitos. A própria compreensão dos entraves, de vicissitudes relacionadas com os aspectos culturais e das relações emocionais (advindos do mundo externo ou interno) foi fundamental na manutenção e desenvolvimento dos grupos e dos atendimentos individuais. Foi possível observar que a utilização das técnicas e do arcabouço teórico psicanalítico puderam ser eficazes e contribuíram para compreensão e intervenção na saúde e sofrimento psíquico dessas pessoas de etnia Guarani-Mbya, respeitando-se sua cultura e seus valores.