DIP - Teses de Doutorado
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Browsing DIP - Teses de Doutorado by Subject "Doenças Sexualmente Transmissíveis"
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Item Detecção de sífilis adquirida em comunidades de difícil acesso da região Amazônia: Desafio a ser superado com a utilização dos testes rápidos Escola Nacional de Saúde Pública, 2009(2009) Benzaken, Adele Schwartz; Araújo, Adauto José Gonçalves de; Santos, Reinaldo Souza dosAs infecções de transmissão sexual, em especial a sífilis, são um dos problemas de saúde mais comuns e ainda se desconhece sua real magnitude, inclusive no Brasil. Algumas explicações podem ser descritas pela insuficiência de recursos humanos e materiais necessários ao seu diagnóstico em zonas de difícil acesso, em diversos países. Nessas circunstancias, exames de diagnóstico denominados testes rápidos têm um papel importante para a identificação da doença, e, na tentativa de demonstrar sua aplicabilidade e seu papel na gestão de políticas públicas este trabalho atuou em quatro frentes de pesquisa: Primeira - validação das características operacionais, de quatro diferentes testes rápidos treponêmicos em clínica especializada em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), em Manaus, comparado-os com o FTA-Abs como “padrão ouro” e a avaliação da aceitabilidade dos testes junto aos profissionais e clientela testada. Segundo- Validação multicêntrica com outros três países participantes do estudo. Terceira – Estudos dirigidos a subgrupos de pessoas que habitualmente não acedem, de maneira espontânea, os serviços regulares de saúde. E, por fim – Estudos junto a populações de diferentes prevalências para a sífilis. Onde somadas as quatro etapas comprovou-se as principais virtudes desta nova geração de testes, rapidez e facilidade na execução e interpretação; aceitabilidade pelos pacientes e profissionais de saúde; favorecimento da decisão do tratamento imediato; dispensar energia elétrica ou profissional especializado. As evidências levantadas por estas investigações enfatizam o papel que os testes rápidos jogarão nos próximos anos, para o controle da sífilis.Item Pelas fronteiras e trincheiras do indigenismo e do sanitarismo: a atenção às DST em comunidades indígenas, no contexto das políticas e práticas indigenistas e de saúde, na Pré-Amazônia(2002) Varga, István Van Deursen; Adorno, Rubens de Camargo FerreiraObjetivos: trazer subsídios para discutir as políticas e práticas de saúde e de atenção às DST, voltadas às comunidades indígenas, das instituições atuantes no Maranhão; discutir as iniciativas de organização do movimento indígena pela saúde da TI Araribóia, frente aos casos de AIDS e à endemia das DST, no contexto das políticas e práticas indigenistas e de saúde adotadas na região. Metodologia: Buscamos orientar tanto a coleta de dados (pesquisa bibliografico-documental e de campo), quanto sua análise e discussão, a partir de uma abordagem interdisciplinar, numa tentativa de articular, entre si, diversos aspectos do universo e dos problemas em foco. Resultados: Na Pré-Amazônia, como na Amazônia em geral, salvo exceções, nem os governos de municípios de população predominantemente rural dispõem de planos específicos de ações voltados à saúde de comunidades rurais e/ou indígenas e, portanto, em que pesem seus vícios funcionais, as pressões para a descentralização de suas funções e o sucateamento do órgão, a FUNASA é, atualmente, a mais importante instituição de saúde neste contexto. No que se refere ao trabalho com comunidades indígenas, as instituições envolvidas (não apenas as governamentais) têm oferecido, de modo geral, resistências à adoção de metodologias efetivamente participativas, e à consolidação das instâncias de controle social definidas pelas Conferências Nacionais de Saúde. Conclusões: No Maranhão, enquanto as instituições públicas são tradicionalmente vulneráveis às influências e manipulações das classes hegemônicas, as ONGs conduzem suas práticas em função de posições, interesses e disputas internas específicas dos campos indigenista e sanitarista, o que resulta numa cultura institucional amplamente refratária a propostas que retorcem a capacidade de mobilização e de organização autônomas das comunidades indígenas.