Antropologia da Saúde e Medicinas Tradicionais (ASMT)
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Browsing Antropologia da Saúde e Medicinas Tradicionais (ASMT) by Subject "Agentes Indígenas de Saúde"
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Item A emergência da medicina tradicional indígena no campo das políticas públicas(Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, 2013) Ferreira, Luciane OuriquesTrata o surgimento da medicina tradicional indígena como objeto de discurso no campo das políticas públicas de saúde indígena. Os sentidos que nesse campo informam a noção de medicina tradicional indígena são diversos e constantemente revisados e/ou criados em situações dialógicas concretas, o que lhes confere caráter emergente. Se os discursos oficiais usam o poder de nomear para conceituar as medicinas tradicionais, as falas indígenas remetem a saberes e a práticas de auto-atenção inscritos em contextos locais particulares. As políticas públicas são apropriadas e indigenizadas pelos povos indígenas, adquirindo novos sentidos e influenciando a reorganização sociocultural do cuidado com a saúde.Item Intermedicalidade e protagonismo: a atuação dos agentes indígenas de saúde Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 2015) Scopel, Daniel; Dias-Scopel, Raquel Paiva; Langdon, Esther JeanO artigo sintetiza resultados de pesquisa etnográfica sobre a atuação dos agentes indígenas de saúde (AIS) na Terra Indígena (TI) KwatáLaranjal, Município de Borba, Amazonas, Brasil. Visa a contribuir para a compreensão do papel dos AIS frente à expansão do modelo médico hegemônico em contexto de pluralidade médica. A análise inclui dados de observação participante e entrevistas realizadas de 2009 a 2011. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com objetivo de registrar narrativas sobre a rotina, experiências e dificuldades no trabalho. Concluímos que a atuação dos AIS é essencial para a atenção primária, e seu papel transcende atividades estritamente técnicas. O AIS Munduruku ocupa posição central na articulação entre saberes indígenas e biomédicos em contextos de intermedicalidade e emerge como um novo ator político em contextos interétnicos.Item Intermedicalidade e protagonismo: a atuação dos agentes indígenas de saúde Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas, Brasil.(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2015) Scopel, Daniel; Dias-Scopel, Raquel Paiva; Langdon, Esther JeanItem O modelo de atenção diferenciada nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas: reflexões a partir do Alto Rio Negro/AM, Brasil(Fundação Oswaldo Cruz, 2015) Pontes, Ana Lucia de Moura; Rego, Sergio; Garnelo, LuizaAnalisou-se a implementação do modelo de atenção da Política Nacional de Saúde Indígena (Pnaspi) no Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro, à luz da diretriz da atenção diferenciada. A temática foi investigada sob três perspectivas: formulação da diretriz; itinerários terapêuticos em aldeias indígenas; atuação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS). Pesquisa qualitativa, apoiada na perspectiva antropológica de Menéndez sobre modelos de atenção. A coleta de dados compreendeu observação participante, entrevistas e análise documental. A formulação da diretriz da atenção diferenciada enfatiza a adequação de tecnologias e profissionais, minimizando a dimensão da coexistência e disputas entre formas de atenção. A perspectiva de análise dos modelos de atenção desde os sujeitos, proposta por Menéndez, mostrou-se fundamental para demonstrar que a partir dos itinerários terapêuticos é possível verificar a coexistência e a articulação de diversas formas de atenção. A começar da análise das rotinas dos AIS não foi possível encontrar a inclusão ou o reconhecimento das representações e práticas indígenas de saúde. Destaca-se a autoatenção, protagonizada por sujeitos e famílias.Item Saúde e Interculturalidade: a participação dos agentes indígenas de saúde/AISs do Alto Xingu(Universidade Federal de São Carlos, 2009) Novo, Marina PereiraDentro do contexto da reestruturação das políticas de saúde indígena ao longo dos últimos 20 anos no Brasil, e a conseqüente criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas/DSEIs a partir de 1999, os Agentes Indígenas de Saúde/AISs aparecem como elementos centrais desse novo modelo de atenção à saúde indígena. Na medida em que são entendidos como possíveis “elos de ligação” ou “tradutores” entre os sistemas tradicionais e a biomedicina, observa-se que, exatamente pelo fato de ocuparem uma posição de “fronteira” entre distintos sistemas médico-terapêuticos, a atuação dos AISs está envolta em ambigüidades e conflitos de diversas naturezas. Neste artigo discuto como parte destas ambigüidades decorre da forma como é pensado o modelo de atuação dos AIS e mesmo o modelo de atenção à saúde indígena, conforme se percebe através da organização e da transmissão de conteúdos nos cursos de formação de AISs.Item Saúde e Interculturalidade: a participação dos agentes indígenas de saúde/AISs do Alto Xingu(Universidade Federal de São Carlos, 2009) Novo, Marina PereiraDentro do contexto da reestruturação das políticas de saúde indígena ao longo dos últimos 20 anos no Brasil, e a conseqüente criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas/DSEIs a partir de 1999, os Agentes Indígenas de Saúde/AISs aparecem como elementos centrais desse novo modelo de atenção à saúde indígena. Na medida em que são entendidos como possíveis “elos de ligação” ou “tradutores” entre os sistemas tradicionais e a biomedicina, observa-se que, exatamente pelo fato de ocuparem uma posição de “fronteira” entre distintos sistemas médico-terapêuticos, a atuação dos AISs está envolta em ambigüidades e conflitos de diversas naturezas. Neste artigo discuto como parte destas ambigüidades decorre da forma como é pensado o modelo de atuação dos AIS e mesmo o modelo de atenção à saúde indígena, conforme se percebe através da organização e da transmissão de conteúdos nos cursos de formação de AISs.