Antropologia da Saúde e Medicinas Tradicionais (ASMT)
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Browsing Antropologia da Saúde e Medicinas Tradicionais (ASMT) by Subject "Acre"
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Item Contribution à l'anatomie comparée des races humaines. Dissection d'une indienne du Brésil(N/T, 1926) Baptista, Benjamim V.; Roquette-Pinto, Edgard"Trata-se de uma mulher da tribo Karitiana (ou Manéténéri) do Rio Iaco, no Acre, que morreu no Hospital da Misericórdia no Rio de Janeiro em junho de 1917." [apud D. Buchillet, ref. 206].Item Do feitiço a Malária. Uma etnografia do sistema de saúde na Reserva Extrattivista do Alto Juruá- Acre(1999) Barbin Júnior, Hélio; Langdon, Esther JeanEsta analise descreve os modelos de assistência em saúde - popular e oficial ou biomédico - suas características, conflitos e complementações. Procuro argumentar que estes dois principais modelos são necessários para a melhoria da qualidade em saúde desta população. Como conseqüência , estes modelos devem ser discutidos em conjunto na esfera das políticas públicas, especialmente naquelas que dizem respeito a implementação do SUS ( Sistema Único de Saúde) e no processo de municipalização da Saúde.Item Entre discursos oficiais e vozes indígenas sobre gestação e parto no Alto Juruá: a emergência da medicina tradicional indígena no contexto de uma política pública(2010) Ferreira, Luciana Benevides; Langdon, Esther JeanA tese “Entre Discursos Oficiais e Vozes Indígenas sobre Gestação Parto no Alto Juruá: a Emergência da Medicina Tradicional Indígena no Contexto de uma Política Pública” pretende evidenciar como a medicina tradicional indígena irrompe nos distintos locais que compõem o campo das políticas públicas da saúde indígena, assumindo sentidos e definições diferentes em cada uma dessas localidades. Neste contexto, a medicina tradicional indígena está sendo compreendida como uma categoria discursiva que emerge como objeto de políticas públicas a partir dos discursos veiculados por distintos agentes socialmente posicionados nesse campo. Sendo assim, os sentidos e definições que informam essa noção se encontram permanentemente sendo revistos e recriados por meio dos discursos que a tomam como tema. Por um lado, os discursos oficiais transformam a medicina tradicional indígena em objetos de políticas públicas; por outro, as vozes indígenas, ao se reconhecerem em uma categoria discursiva que emerge no contexto das relações interétnicas estabelecidas com o EstadoNação, falam sobre os conhecimentos e as práticas utilizados durante a gestação e o parto que fazem parte das suas medicinas tradicionais. Enquanto no primeiro caso a medicina tradicional indígena é dita no singular; no segundo, ela se revela na diversidade de formas que os cuidados com a saúde assumem nos contextos comunitários dos povos indígenas do Alto Juruá. Para realizar esta reflexão apresentou-se um mapeamento dos discursos oficiais dos organismos internacionais e das políticas públicas brasileiras que empregam a noção de tradição para qualificar os seus objetos e que delineiam uma formação discursiva particular chamada aqui de Políticas da Tradição. Além disso, foram consideradas as falas indígenas proferidas durante as Reuniões de Parteiras, Pajés e Agentes Indígenas de Saúde que ocorreram no Alto Juruá, no decorrer do ano de 2006, buscando analisar como essas políticas públicas irrompem em seus discursos de maneira associada aos saberes, práticas e cuidadores indígenas da gestação e do parto nessa região. No intuito de realizar uma etnografia situada, trouxeram-se informações sobre o processo de negociação técnico-administrativa que permitiu a realização desses eventos comunicativos financiados pela Área de Medicina Tradicional Indígena do Projeto Vigisus II.Item Estudo etnobotânico de plantas medicinais na terra indígena Kaxinawá de Nova Olinda, Município de Feijó, Acre(2017) Lopes, Barbara Pacheco Carita Simões; Ming, Lin Chau; Haverroth, MoacirAs plantas medicinais constituem um domínio essencial na medicina e saúde indígena. As questões de saúde e doença na medicina indígena implicam conexões entre natureza, cultura, questões físicas e espirituais. Para os Kaxinawá, as doenças não possuem causas únicas, sendo produzidas por um conjunto de forças internas e externas, enquanto os desenvolvimentos físico, mental, emocional e espiritual estão relacionados entre si. Este trabalho busca compreender os elementos presentes na medicina Kaxinawá, apresentando características relacionadas à manipulação das plantas de uso medicinal em processos de saúde e doença. Assim, o objetivo geral desta pesquisa é realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais utilizadas pelos Kaxinawá e, por meio de seu registro, contribuir para o fortalecimento da resiliência do sistema tradicional de saúde indígena envolvido. Esta pesquisa realiza-se com a participação das cinco comunidades da Terra Indígena Kaxinawá de Nova Olinda (TIKNO), no Alto Rio Envira, município de Feijó - AC, Brasil. A coleta dos dados foi realizada em quatro viagens de campo, por meio da observação participante e de 41 entrevistas semi-estruturadas para o levantamento das informações socioculturais dos/as participantes, e das plantas medicinais com a técnica da lista livre. A análise de dados foi quali-quantitativa. Foram utilizados parâmetros da etnobotânica quantitativa e a criação de categorias analíticas de agrupamento em função dos usos das plantas medicinais listadas. A alimentação está intimamente relacionada à saúde e foi percebida uma forte relação entre os usos das plantas e as figuras de animais que perfazem a caça consumida. As características dos alimentos e contextos individuais ou sociais podem determinar sintomas ou doenças e relacionam-se ao diagnóstico e à escolha do remédio utilizado. A partir de um primeiro olhar sobre os usos etnobotânicos das plantas medicinais na TIKNO, sua riqueza e abrangência, é possível perceber o reflexo da apropriação sociocultural da biodiversidade local e da cosmovisão Kaxinawá no entendimento de saúde e doença. As práticas para manutenção da saúde enfatizam a importância das plantas medicinais e do conhecimento tradicional dos Kaxinawá, o que também evidencia a relevância de seu registroItem Pelos caminhos de Yuve: conhecimento, cura e poder no xamanismo Yawanawa.(1999) Gil, Laura Pérez; Langdon, Esther JeanEste trabalho é um estudo sobre a doença e a cura no xamanismo praticado pelos Yawanawa, grupo da família lingüística pano que mora na Terra Indígena Rio Gregório, no estado do Acre, Brasil. O xamanismo é abordado aqui como um marco conceitual e cosmológico no qual se enquadram práticas diversas, entre as quais se destacam a utilização de remédios vegetais e as cerimônias em que o especialista toma ayahuasca e entoa rezas ou para provocar uma doença ou para curá-la. A primeira destas técnicas está principalmente associada às doenças originadas pela quebra de tabus e resguardos, enquanto a segunda se insere num complexo triádico fundamental do xamanismo yawanawa formado pelo mito, a reza e o sonho, e que se relaciona especialmente com as práticas de feitiçaria. O trabalho destaca também a necessidade de se aprofundar nos conceitos émicos de pessoa e corpo para entendermos, por uma parte os processos de doença e cura, e por outra, a forma em que é concebido o poder xamânico. Os dados yawanawa mostram a importância de abordar as práticas e conhecimentos xamânicos como um conjunto dinâmico cujos elementos são combinados por cada especialista de forma diferente em função de diversos fatores, mais do que enquadrados em tipologias rígidas e ahistóricas. Por último, o trabalho ressalta a especificidade do material etnográfico yawanawa no contexto do xamanismo pano e amazônico em geral.Item Políticas de Saúde, pluralidade terapêutica e identidade na Amazônia(Universidade de São Paulo, 2007) Gil, Laura PérezO propósito deste trabalho é realizar uma comparação entre os campos terapêuticos vivenciados por dois grupos pano: os Yaminawa (Departamento do Ucayali, Peru) e os Yawanawa (Acre, Brasil). Essa comparação levanta questões relevantes, na medida em que ambos os grupos, apesar de sua proximidade cultural, se encontram inseridos em realidades nacionais, sociais e políticas diferentes. As diferenças existentes não se limitam a questões derivadas de duas políticas oficiais de saúde distintas, mas estão diretamente associadas às particularidades dos respectivos contextos sociais regionais. A comparação dessas situações mostra que o tipo de relação que as sociedades envolventes e os Estados estabelecem com as populações indígenas, assim como os aspectos identitários derivados dela, são fatores importantes na constituição do habitus terapêutico desses grupos. Esse aspecto é exemplificado no texto por meio de uma reflexão sobre diferenças existentes entre as práticas, de cada um dos grupos, relativas à alimentação dos recém-nascidos e ao uso dos recursos da biomedicina em relação ao parto e o controle da natalidade.Item Práticas indígenas de produção do cuidado(Universidade Federal Fluminense, 2017) Moebus, Ricardo Luiz NarcisoO artigo apresenta fragmentos do percurso de uma pesquisa sobre práticas indígenas de cuidado entre os yawanawás da amazônia acreana, na qual se pôde problematizar alguns conceitos chaves, como: “saberes tradicionais”, “medicina indígena” e “práticas integrativas”. Utilizou-se a metodologia da pesquisa qualitativa participativa, com entrevistas densas não estruturadas e diário de campo. Conclui-se que as práticas indígenas de produção de cuidado participam de uma visão de mundo intuitiva, relacional e integral. E que a ideia de incluir essas práticas de cuidado no rol das práticas integrativas, ao mesmo tempo que as valoriza, traz o risco de transformá-las em algo mais utilitarista, funcionalista e objetivo do que de fato são.Item [Prefácio de]: Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre discursos oficiais e vozes indígenas(Editora Fiocruz, 2013) Langdon, Ester JeanItem Uma avaliação crítica da atenção diferenciada e a colaboração entre antropologia e profissionais de saúde(Contra Capa, 2004) Langdon, Esther Jean