PSSI - Artigos de Periódicos
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Item Política indigenista e asssitência à saúde Noel Nutels e o serviço de unidades sanitárias aéreas(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, 1987) Costa, Dina CzeresniaUm dos aspectos pouco conhecidos na história das políticas de saúde no Brasil foi a criação de um serviço de assistência médica às populações indígenas. Esta proposta surgiu a partir da iniciativa do médico e indigenista Noel Nutels que criou o Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas ( S USA). Este trabalho recupera a trajetória deste serviço e busca relacioná-la com as características assumidas pela política indigenista brasileira. Política marcada pelo esforço voluntário e humanitário de alguns indivíduos que se contrapôs ao processo violento e brutal de expansão da fronteira do capitalismo nacional.Item Saúde indígena: a lógica do processo de tratamento(Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, 1988) Langdon, Esther JeanItem Saúde: um fator ignorado numa situação de mudança rápida: a situação da area indígena Ibirama (SC)(Universidade Federal de Santa Catarina, 1991) Langdon, Esther Jean; Rojas, Blanca GuilherminaItem O papel das assembléias de líderes na organização dos povos indígenas(Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 1993) Ossami, Marlene CastroFaz um breve levantamento histórico da resistência indígena no Brasil desde 1500, apresenta um sumario das assembleias indígenas, organizadas de 1974 a 1984, argumentando sobre a importância das mesmas na formação das atuais organizações indígenas.Item A Política de saúde do Índio e a organização dos serviços no Brasil(Museu Paraense Emílio Goeldi, 1999) Verani, Cibele Barreto LinsEste trabalho descreve a história dos serviços de saúde para populações indígenas brasileiras, enfatizando o desenvolvimento das políticas de saúde do índio desde a segunda metade da década de 80, quando o processo político de democratização permitiu ao Movimento de Reforma Sanitária construir o Sistema Único de Saúde (SUS) no país. As influências nesse movimento da Política de Cuidados Primários de Saúde da Organização Mundial de Saúde, como descritas na Declaração de Alma Ata, são elicitadas. Os principais fatos e leis, decretos ou portarias, relativos ao processo de construção de um Subsistema de Saúde Indígena do SUS, com o seu princípio mais importante de cuidados diferenciados para os grupos étnicos, aqui visto como um Movimento Sanitário Indigenista, são descritos e analisados com referência às influências do contexto político interno e externo. Como o Subsistema de Saúde do Índio ainda não está organizado no nível local, o perfil epidemiológico dessa população é discutido e as necessidades técnicas especiais para sua implantação, como um banco de dados demográficos, epidemiológicos e antropológicos, são sugeridos e justificados. Finalmente, o apoio financeiro do Banco Mundial, através do projeto VIGISUS, é reconhecido como uma importante contribuição nesse sentido.Item Saúde indígena: algumas informações e reflexões durante o caminhar(Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, 2000) Soares, Manoel do Carmo PereiraItem Doença, cura e serviços de saúde. Representações, práticas e demandas Baníwa(2001) Garnelo, Luiza; Wright, RobinA pesquisa foi realizada no Município de São Gabriel da Cachoeira, noroeste amazônico, junto ao povo indígena Baníwa, em parceria com as organizações indígenas, visando compreender a correlação entre a cosmologia do grupo, seu sistema de representações de doença e práticas de cura e sua dinâmica de transformação em situação de contato interétnico. O levantamento dos mitos explicativos da origem da doenças demonstrou a existência de diversas categorias tradicionais de doença que orientam as práticas tradicionais de cura e a incorporação dos saberes biomédicos. A cosmologia Baníwa opera como sistema de acolhimento das informações de biomedicina, que são apropriadas e ressignificadas segundo a lógica do pensamento mítico; estratégias cognitivas similares são utilizadas para a geração das demandas que as lideranças indígenas encaminham aos Conselhos de Saúde e Serviços de Saúde.Item A saúde indígena no processo de implantação dos Distritos Sanitários: temas críticos e propostas para um diálogo interdisciplinar(2001) Athias, Renato; Machado, MarinaA proposta do presente trabalho é a de expor, a partir das experiências dos autores, alguns problemas que se apresentam no atual processo de implantação dos distritos sanitários indígenas, relacionados à organização dos serviços de saúde segundo o entendimento de profissionais de saúde e de antropólogos. Para tal, os autores reportam-se aos conceitos fundamentais inerentes ao modelo de Distrito Sanitário, explicitam-nos e, por fim, apresentam as abordagens que estão sendo usadas comumente no processo de distritalização para as populações indígenas. As experiências vivenciadas pelos autores referem-se à região do Alto Rio Negro – no noroeste amazônico, representando uma realidade de 10% do total da população indígena do Brasil – e à região Nordeste – mais especificamente, o Estado de Pernambuco – com população indígena estimada em 20.000 indivíduosItem Agravos na saúde Kaingáng (Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina) e a estrutura dos serviços de atenção biomédica(Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública, 2001) Diehl, Eliana Elisabethsegundo semestre de 1999 foi caracterizado como um período transitório para a montagem do Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul na Terra Indígena Xapecó, oeste do Estado de Santa Catarina. No Posto de Saúde da aldeia Sede prestavam atendimento um clínico geral/obstetra e um pediatra, um dentista, uma enfermeira, dois auxiliares de enfermagem e quatro atendentes de enfermagem. Aqui são apresentados os resultados preliminares de um estudo voltado para descrever, entre outros aspectos, a organização dos serviços de saúde, seu uso pela comunidade e o perfil saúde/doença dos Kaingáng, investigado pela análise de prontuários. No mês de setembro de 1999, foram atendidos 222 índios (crianças e adultos), sendo 50,5% residentes na aldeia Sede. Entre os índios de 0 a 14 anos, as doenças infecto-parasitárias foram as mais recorrentes, fortalecendo a idéia de que os Kaingáng vivem em condições precárias de saneamento e alimentação. A procura do serviço pelos adultos, por sua vez, reflete uma certa complexidade, já que das 116 pessoas atendidas, 27 eram gestantes, em um total de 86 mulheres. Além disso, foram emitidas prescrições para as crianças e para os adultos em 85% e 81,8% dos atendimentos, respectivamenteItem Terceirizando a indianidade?: Sobre a política nacional de saúde para os povos indígenas, aos "500 anos"(Universidade de São Paulo, 2001) Varga, István Van Deuser; Adorno, Rubens de Camargo FerreiraRecapitulamos e analisamos os fatos, os eventos e os documentos de referência relativos à política nacional de saúde para os povos indígenas, nos últimos vinte anos, de modo a subsidiar uma reflexão acerca de seus rumos e tendências atuais, tendo por base os princípios e diretrizes estabelecidos pelas I e II Conferências Nacionais de Saúde para os Povos Indígenas. Discutimos também os interesses e os papéis dos principais atores institucionais e das forças políticas atuantes neste cenário, enfatizando a necessidade e a importância da realização da III Conferência Nacional de Saúde dos Povos Indígenas.Item A saúde indígena no processo de implantação dos Distritos Sanitários: temas críticos e propostas para um diálogo interdisciplinar(Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2001) Athias, Renato; Machado, MarinaA proposta do presente trabalho é a de expor, a partir das experiências dos autores, alguns problemas que se apresentam no atual processo de implantação dos distritos sanitários indígenas, relacionados à organização dos serviços de saúde segundo o entendimento de profissionais de saúde e de antropólogos. Para tal, os autores reportam-se aos conceitos fundamentais inerentes ao modelo de Distrito Sanitário, explicitam-nos e, por fim, apresentam as abordagens que estão sendo usadas comumente no processo de distritalização para as populações indígenas. As experiências vivenciadas pelos autores referem-se à região do Alto Rio Negro - no noroeste amazônico, representando uma realidade de 10% do total da população indígena do Brasil - e à região Nordeste - mais especificamente, o Estado de Pernambuco - com população indígena estimada em 20.000 indivíduos.Item A saúde indígena no processo de implantação dos Distritos Sanitários: temas críticos e propostas para um diálogo interdisciplinar(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2001) Athias, Renato; Machado, MarinaA proposta do presente trabalho é a de expor, a partir das experiências dos autores, alguns problemas que se apresentam no atual processo de implantação dos distritos sanitários indígenas, relacionados à organização dos serviços de saúde segundo o entendimento de profissionais de saúde e de antropólogos. Para tal, os autores reportam-se aos conceitos fundamentais inerentes ao modelo de Distrito Sanitário, explicitam-nos e, por fim, apresentam as abordagens que estão sendo usadas comumente no processo de distritalização para as populações indígenas. As experiências vivenciadas pelos autores referem-se à região do Alto Rio Negro - no noroeste amazônico, representando uma realidade de 10% do total da população indígena do Brasil - e à região Nordeste - mais especificamente, o Estado de Pernambuco - com população indígena estimada em 20.000 indivíduos.Item Bases sócio-culturais do controle social em saúde indígena. Problemas e questões na Região Norte do Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2003) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO trabalho discute as bases sócio-culturais do controle social em saúde indígena. A reflexão pauta-se em dois eixos principais: (1) o exercício do controle social no plano local e no funcionamento de conselhos locais ou distritais de saúde e (2) a interface das relações travadas entre as grandes organizações indígenas na Região Norte do Brasil e os gestores das políticas públicas de saúde indígena. As informações foram coletadas por meio de observação participante em encontros regionais e nacionais de saúde, reuniões e acompanhamento a conselhos locais e distritais de saúde. Demonstram-se o reforço do movimento etnopolítico gerado pela parceria com o Ministério da Saúde e as contradições geradas pela terceirização das ações de saúde indígena.Item A saúde pública em tempos de burocratização: o caso do médico Noel Nutels(Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, 2003) Paiva, Carlos Henrique AssunçãoEste artigo discute a trajetória do médico sanitarista Noel Nutels como um estudo de caso. Meu argumento central é que a história da saúde pública, a partir dos anos 1930, sobretudo durante o longo período getulista, é marcada por um processo de burocratização, cujo principal resultado é uma crescente dificuldade na implementação das políticas públicas durante o período. Esta dificuldade indica um gradual conflito nas relações entre aqueles diretamente responsáveis pela elaboração e implementação das políticas públicas e a crescente burocracia estatal. O período histórico que se constitui a partir de 1930 assinala uma ampla divergência entre os padrões de comportamento dos homens de ciência e dos homens de Estado . Se o período anterior à revolução tem como marca uma certa sintonia entre esses dois segmentos sociais, a burocratização altera rápida e gradualmente o antigo equilíbrio, conquistado ainda no final do século XIX, e promove um deslocamento do papel de destaque que até então desfrutavam os agentes e autoridades da saúde pública no interior dos aparelhos do Estado.Item Distritos Sanitários Especiais Indígenas, no governo Lula: o o caso do DSEI Litoral Sul e DSEI Interior Sul(Instituto de Saúde (São Paulo), 2003) Varga, István van Deursen; GUARANI, Luis de Souza KaraiItem Globalização e ambientalismo: etnicidades polifônicas na Amazônia(Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, 2005) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO texto problematiza a globalização, suas contradições e os modos como ela orienta e configura as situações específicas encontradas na realidade amazônica atual, produzindo simultaneamente uma uniformização da produção econômica e a valorização das diferenças culturais. A discussão explora as nuanças da instalação de uma base produtiva massificada e padronizada que, paradoxalmente, promove a valorização das diferenças culturais, favorecendo alianças entre lideranças etnopolíticas de grupos indígenas amazônicos, de um lado, e ambientalistas e outros atores trans-mundiais de forte poder decisório, de outro. O texto analisa a rede de alianças do movimento indígena, enfatizando a polifonia dos diversos agentes políticos que se conflagram nesse cenário geopolítico contemporâneo.Item Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de "fazer ver" e "fazer crer" nas políticas de saúde(2005) Garnelo, Luiza; Sampaio, SullyO trabalho se propõe a analisar repercussões etnopolíticas, éticas e sanitárias nas práticas das organizações indígenas, conveniadas com o Ministério da Saúde, ligadas ao processo de implantação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) no Estado do Amazonas, Brasil. Os DSEI escolhidos para análise foram o de Manaus e do Rio Negro. As informações trabalhadas são retiradas de relatórios de encontros, reuniões de planejamento e de gestão das convenentes indígenas, da observação participante em eventos de avaliação do processo de distritalização e entrevistas com gerentes indígenas e não indígenas dos DSEI. É discutida a ambigüidade das organizações indígenas de ter que exercer o seu papel político e ao mesmo tempo de executoras de uma política do Estado, assumindo como uma forma de superação do estigma de incapacidade de estar à frente do processo de implantação dos DSEI.Item Cenário atual e perspectivas de pesquisa em Saúde Coletiva na Amazônia(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2006) Garnelo, Luiza; Rocha, Roberto SenaItem O problema de nossos índios(Editorial Bolina, 2006) Marroni, DenizeItem Implementação da política de saúde indígena no Pólo-base Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil: entraves e perspectivas Implementation of indigenous people’s health policy in Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2006-02) Chaves, Maria de Betania Garcia; Cardoso, Andrey Moreira; Almeida, CeliaEste artigo discute a Política Nacional de Saúde Indí- gena, formulada na década de 90 como parte da reforma sanitária brasileira, tendo como marco a criação, em 1999, do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Coordenado pelo nível central, sob gestão da Funda- ção Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, a implementação desse subsistema exigiu adaptações na organização dos sistemas de serviços de saúde em nível local, formulando-se os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Essa conformação evidenciou a necessidade de interlocução e negociação entre as diversas instituições vinculadas à questão indígena, na perspectiva de superar conflitos de múltipla natureza e dificuldades operacionais. A análise realizada neste trabalho aponta as dificuldades de implementação de uma política de saúde indígena diferenciada, sob a responsabilidade federal, no âmbito do SUS descentralizado, pois a ausência de mecanismos e instrumentos especí- ficos que regulamentem a operacionalização desses serviços em nível local, assim como a falta de supervisão mais efetiva e avaliação permanente de resultados da implementação dessa política, fazem com que a atenção diferenciada à população indígena esteja submetida às vicissitudes ou virtudes da política local.