Browsing by Author "Marques, Ana Maria Campos"
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Item A medicação assistida e os índices de cura de tuberculose e de abandono de tratamento na população indígena Guaraní-Kaiowá no Município de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil.(Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2003) Marques, Ana Maria Campos; Cunha, Rivaldo VenâncioA partir de janeiro de 1998, no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, foi instituído o regime de tratamento domiciliar assistido por agentes indígenas de saúde, em substituição ao regime anterior, quando os pacientes tuberculosos da etnia Guaraní-Kaiwá eram sistematicamente internados para tratamento no Hospital Porta da Esperança, por períodos de até seis meses. Com o objetivo de verificar se a mudança de estratégia promoveu impacto nas taxas de cura e de abandono de tratamento, foram estudados, retrospectivamente, os prontuários de 594 pacientes tratados no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1999. Os pacientes foram divididos em dois grupos. Constituíram o Grupo I os casos tratados em regime hospitalar (291 casos) e o Grupo II, os tratados em regime ambulatorial assistido (303 casos). Houve diminuição significativa da taxa de abandono e aumento também significativo da taxa de cura dos pacientes do Grupo II em relação ao Grupo I. Constatou-se uma elevada prevalência de tuberculose (40%) em menores de 15 anos de idade, o que permitiu alertar as autoridades responsáveis e desencadear projetos específicos para atender a essa realidade epidemiológica. A estratégia de tratamento assistido deveria ser considerada preferencial em outras populações indígenasItem A medicação assistida e os índices de cura de tuberculose e de abandono de tratamento na população indígena Guaraní-Kaiwá no Município de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2003) Marques, Ana Maria Campos; Cunha, Rivaldo Venâncio daA partir de janeiro de 1998, no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, foi instituído o regime de tratamento domiciliar assistido por agentes indígenas de saúde, em substituição ao regime anterior, quando os pacientes tuberculosos da etnia Guaraní-Kaiwá eram sistematicamente internados para tratamento no Hospital Porta da Esperança, por períodos de até seis meses. Com o objetivo de verificar se a mudança de estratégia promoveu impacto nas taxas de cura e de abandono de tratamento, foram estudados, retrospectivamente, os prontuários de 594 pacientes tratados no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1999. Os pacientes foram divididos em dois grupos. Constituíram o Grupo I os casos tratados em regime hospitalar (291 casos) e o Grupo II, os tratados em regime ambulatorial assistido (303 casos). Houve diminuição significativa da taxa de abandono e aumento também significativo da taxa de cura dos pacientes do Grupo II em relação ao Grupo I. Constatou-se uma elevada prevalência de tuberculose (40%) em menores de 15 anos de idade, o que permitiu alertar as autoridades responsáveis e desencadear projetos específicos para atender a essa realidade epidemiológica. A estratégia de tratamento assistido deveria ser considerada preferencial em outras populações indígenas.Item Pulmonary tuberculosis among residents of municipalities in Mato Grosso do Sul State, Brazil, bordering on Paraguay and Bolivia(Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, 2014) Marques, Marli; Ruffino-Netto, Antonio; Marques, Ana Maria Campos; Andrade, Sonia Maria Oliveira de; Silva, Baldomero Antonio Kato da; Pontes, Elenir Rose Jardim CuryEste estudo analisou a magnitude da tuberculose pulmonar no período de 2007 a 2010 em municípios sul-mato-grossenses fronteiriços ao Paraguai e à Bolívia. Na região de fronteira, as taxas de incidência (49,1/100 mil habitantes), de mortalidade (4,0/100 mil) e de abandono do tratamento (11,3%) foram 1,6, 1,8 e 1,5 vez maiores do que na região não fronteiriça. Entre indígenas da fronteira, as taxas de incidência (253,4/100 mil habitantes), mortalidade (11,6/100 mil) e coinfecção por HIV (1,9/100 mil) foram, respectivamente, 6,4, 3,2 vezes e 1,9 vez maiores do que entre os não indígenas nesta região. Estar na região de fronteira revelou-se fator de proteção contra coinfecção por HIV. Constatou-se associação entre ser indígena e não abandonar o tratamento. Conclui-se que a população residente nesses municípios de fronteira vivencia elevado risco de adoecimento, de morte e de abandono do tratamento de tuberculose pulmonar, o que requer ações diferenciadas de vigilância em saúde.Palavras-Chave: Tuberculose Pulmonar; Índios Sul-Americanos; Áreas de FronteiraItem Tuberculose em indígenas menores de 15 anos, no Estado de Mato Grosso do Sul(Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, 2010) Marques, Ana Maria Campos; Pompilio, Maurício Antonio; Santos, Sandra Christo dos; Garnês, Silvio Jacks dos Anjos; Cunha, Rivaldo Venâncio daO objetivo do estudo foi descrever os aspectos epidemiológicos da tuberculose na população indígena com idade inferior a quinze anos, de Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 2000 a 2006, após a implantação do Subsistema de Saúde Indígena. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, de base de dados secundários, utilizando-se o Banco de dados do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul e do Sistema de Informações de Agravos de Notificação. Variáveis analisadas: frequência por grupo etário, distribuição por sexo, forma clínica e desfecho dos casos. Teste de Fischer e curva de tendência para incidência, p < 0,01. Resultados: A proporção de casos de tuberculose em indígenas com idade inferior a 15 anos foi de 20,4% (224/1.096). Verificou-se elevados coeficientes de incidência de tuberculose em indígenas com menos de 15 anos de idade, porém com curva descendente e uma queda anual em torno de 14%. Houve predomínio em indivíduos com idade inferior a 5 anos e elevado número de casos com idade inferior a 1 ano. Mais da metade dos casos era do sexo masculino e a forma clínica pulmonar ocorreu em 92,9%. A maioria (91,1%) dos casos evoluiu para cura, 3,6% abandonaram o tratamento e 2,2% evoluíram para óbito. Conclusões: A elevada taxa de cura, a reduzida mortalidade e a progressiva queda de incidência da doença no grupo etário inferior a 15 anos apontam para a efetividade da estratégia do tratamento supervisionado da tuberculose, no contexto do novo modelo de assistência à saúde indígena implantado no ano de 2000.